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Rage In My Eyes: álbum de estreia, experiência e qualidade de veteranos

Resenha - Ice Cell - Rage In My Eyes

Por Marcelo R.
Postado em 24 de agosto de 2020

Nota: 10

Em 2019, a banda porto-alegrense Rage in My Eyes nos presenteou com o lançamento de Ice Cell, seu álbum de estreia. A qualidade do trabalho apresentado, executado com exemplar primor técnico, é de veteranos. E não à toa: o Rage in My Eyes é a atual denominação da banda que, anteriormente, atendia pelo nome de Scelerata (formada em 2002). Sob essa denominação, já somava três álbuns em seu repertório: Darkness and Light (2006), Skeletons Domination (2008) e The Sniper (2012). Alguns se lembrarão: o Scelerata foi a banda de abertura e, também, banda de apoio do Paul Di’Anno nos shows das turnês brasileiras.

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Pois bem. O álbum de estreia do Rage in My Eyes – Ice Cell – é um verdadeiro deleite sonoro. A música executada pelo conjunto pode ser definida como um pesado Power Metal melódico, com grandes influências de Neoclassical Metal (na linha do Malmsteen, do Rata Blanca, do Majestic e do Time Requiem).

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Não se enganem, porém: a música apresentada por Ice Cell não se limita a uma mera e saturada repetição de fórmulas. Longe disso. Afinal, sem perder o foco do estilo cuja execução a banda se propõe, o Rage in My Eyes deu espaço a diversas e multifacetadas influências. Como resultado, Ice Cell entrega ao ouvinte um som variado, criativo, bem executado, oposto e avesso a qualquer pedantismo repetitivo.

De fato, em meio à saraivada de riffs enérgicos, de criativos solos de guitarra, de um show de técnica dos trabalhos viscerais de bateria e baixo – características que inundam o álbum do começo ao fim – a banda ofereceu espaço a diversas influências, a exemplo de alguns flertes com o Death Metal melódico (não pelos vocais, mas por alguns riffs, como aquele da canção Surrounded By Black Mirrors), com o Thrash Metal (como na música Dive Deep Into Madness, sobretudo em razão dos trabalhos de bateria) e, até mesmo, com o Hard Rock (como em alguns trechos específicos da semibalada Draft of Illusions, que encerra o álbum).

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Ainda em termos de variedade sonora, é fundamental destacar as influências da Milonga no som do Rage in My Eyes.

A Milonga – segundo pesquisas que realizei para melhor conhecimento do assunto – é um estilo de canto, música e dança que adota instrumentos como violão, sanfona e violino, e que é bastante tradicional sobretudo no Rio Grande do Sul (de onde a banda é originária), na Argentina, no Uruguai e na Espanha.

As influências da Milonga permeiam todo o álbum Ice Cell, a exemplo do que pode ser conferido na canção de abertura (Winter Dream) logo nas primeiras notas e, ainda, na faixa Hole In The Shell, faixa com forte e marcante influência do precitado estilo.

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Neste ponto, notadamente em função das influências da Milonga, Ice Cell fará a alegria de fãs de Tierramystica, banda nacional que toca um excelente Power/Folk metal com marcantes influências de música andina. A comparação entre os dois conjuntos, creio, é válida, ressalvadas, obviamente, as singularidades de cada uma delas.

Há, também, outro ponto que merece especial destaque e, a isso, reservo um parágrafo exclusivo. Os trabalhos vocais de Jonathas Pozo são de arrancar aplausos de qualquer plateia. Fugindo de alguns clichês típicos do estilo, Jonathas Pozo possui uma voz menos aguda, bastante marcante, singular e característica. Particularmente, o timbre de Jonathas e a sua forma de interpretar as canções me remeteram ao estilo do Oliver Hartmann e do Herbie Langhans.

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É notório que Jonathas Pozo se entrega de corpo e alma às canções, executando os trabalhos vocais com maestria, feeling e indiscutível técnica. Essas características, somadas ao já mencionado influxo que a banda recebe de outros estilos (sem perder o foco, frise-se) imprimiram ao som de Ice Cell um equilíbrio perfeito entre peso e melodia.

A produção é outro ponto de destaque. As músicas soam vibrantes, pesadas e melodiosas, em doses corretamente balanceadas. Os instrumentos e os vocais, nítidos. Em Ice Cell, bem se nota, todos os músicos tiveram espaço e brilho, com equilíbrio.

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É difícil escolher a música favorita ou apenas alguns destaques no universo de um álbum em que, como perceberá o ouvinte, cada canção compõe parte indissociável do todo, um conjunto inseparável e, por isso, não passível de segmentação. De todo modo, merecem honrosas menções faixas como Winter Dream (com as suas já mencionadas influências de milonga logo nas primeiras notas), Hole In The Shell (que, além das marcantes influências de milonga, contém uma letra muito positiva), Death Sleepers (que rendeu até mesmo a produção de um videoclipe), a pulsante The Core e a semibalada Draft of Illusions, que fecha o álbum de maneira magistral, deixando aquele gosto de "quero mais". Sim, essa é justamente a sensação que o álbum deixa logo ao terminar.

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As bandas nacionais de Heavy Metal – em todas as suas vertentes – são de extrema qualidade, fato notório. E Rage in My Eyes está aí para provar isso: que a música pesada brasileira está no catálogo das melhores do segmento. O Brasil, em seus recônditos, é fonte riquíssima de excelentes bandas do gênero, que merecem valorização e apoio de nós, os fãs.

Apoiemos, assim, o Metal nacional! Sempre!

TRACK LIST:
1. Winter Dream
2. Surrounded By Black Mirrors
3. Dive Deep Into Madness
4. Hole In The Shell
5. Death Sleepers
6. Inner Fate
7. Blank
8. The Core
9. Soul Gatherer
10. Burn The Throne!
11. Draft Of Illusions

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