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Pesto: Culinária e Grind/Death Metal em primeiro EP

Resenha - Palate of Pleasure - Pesto

Por Vitor Sobreira
Postado em 01 de junho de 2020

O Death Metal é uma daquelas divisões do Metal em que ou a pessoa gosta ou ela não gosta, pois não existe um meio termo. Ok, o Metal da Morte também tem as suas ramificações, e cabe a cada um sentir interesse nesse ou naquele tipo de som - do mais tradicional, passando pelo melódico ou mesmo chegando na "delicadeza" do brutal. Se encaixando mais nesse último citado, você encontra os mineiros do Pesto.

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Unindo integrantes de três distintas cidades de Minas Gerais (Itajubá, Maria da Fé e Barbacena), a banda lançou no finalzinho de 2019 o seu primeiro registro, o EP 'Palate of Pleasure', em formato digital, e em abril deste ano o físico, de maneira independente. Através de seis faixas - que contabilizam menos de 20 minutos de duração total - a banda expressa sua sonoridade, classificada pelos próprios integrantes como "Culinary Grindcore/Brutal Death Metal". Logo por essa descrição de estilo e pela arte de capa, o ouvinte já pode ter uma clara ideia do que o espera.

Ainda em tempo, não posso deixar de mencionar o trabalho em formato material, mostrando o cuidado da banda em ter o seu som também disponível em CD, com encarte e letras bem legíveis - algo que infelizmente às vezes, não é levado à sério por parte de quem se propõe a produzir e entregar esse tipo de produto aos seus clientes. Outro ponto a esclarecer, é a mudança na formação, com a saída do baixista Bruno Bonfim e a entrada de Diego Andrade. O trio é completado por Diego Firmo (vocal e guitarra) e Marcio Barbosa (bateria).

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"Coffee in Coffin" funciona bem como uma introdução, onde um instrumental básico acompanha trechos de áudios de reportagens sobre um crime bizarro, envolvendo o uso de carne humana em empadas... Pois é, o "trem" é complicado! Entretanto é com "Pestilence" é que podemos realmente ter uma amostra do som, com uma pegada bastante tradicional e pesada. A velocidade esperada do Grindcore está inserida em alguns momentos, sendo que a banda também opta por passagens mais cadenciadas.

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"False Sacrilege" é grave e sombria - não que as outras sejam alegres -, mostrando os atributos do Death Metal. Se foi proposital ou não, é fato que as faixas me soam com uma pegada mais "old school" do estilo, e "Cutting Corpse" não fica de fora dessa, em uma vibe bem noventista, riffs ameaçadores e alternância entre vocais.

Vamos chegando aos instante finais da audição, e é claro, que "Palate of Pain" não decepciona, mantendo o pique das composições anteriores, apostando em uma pegada mais direta e com interessantes melodias de guitarra. Os menos de 20 minutos de duração passam voando, e de repente chegamos de fato ao final com "Paladar do Prazer", que é uma espécie de versão em português da faixa anterior. Bom, apenas no sentido das letras, de teor cômico e "zueiro". Se o ouvinte for do tipo ranzinza e quiser algo mais sério, opte pela versão original da faixa.

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Por ser um EP, produzido e liberado de forma independente e pelo som praticado, o resultado final de produção e captação está correto e atende aos propósitos primários, juntamente com as composições em si, mas é algo que sempre pode ser melhorado, através da experiência e de novos trabalhos. Tá a fim de ouvir algo do estilo e prestigiar um nome nacional? Então anote aí: Pesto!

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Sobre Vitor Sobreira

Moro no interior de Minas Gerais e curto de tudo um pouco dentro do maravilhoso mundo da música pesada, além de não dispensar também uma boa leitura, filmes e algumas séries. Mesmo não sendo um profissional da escrita, tenho como objetivos produzir textos simples e honestos, principalmente na forma de resenhas, apresentando e relembrando aos ouvintes, bandas e discos de várias ramificações do Metal/Heavy Rock, muitos dos quais, esquecidos e obscuros.
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