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Bangers Open Air

Týr: Mais pesado e mais surpreendente em Hel

Resenha - Hel - Týr

Por
Postado em 18 de abril de 2020

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

A banda Týr certamente se destaca, no cenário do Heavy Metal, por uma boa razão: embora não seja a única banda proveniente das frias Ilhas Faroe (uma possessão da Dinamarca, também chamadas de Ilhas Feroe, Ilhas Féroe ou Ilhas Faroé), é certamente a mais conhecida e talvez seja a mais inimitável.

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Seguramente, nenhuma banda soa como esta. Curiosamente, seu som não é exatamente intrincado, mas é uma rica e singular amálgama de Folk, Metal Progressivo e Doom Metal. Isso fez com que se tornassem únicos no âmbito do Heavy Metal. Suas harmonias excêntricas de guitarra e vocalizações suaves resultam em algo que é uma verdadeira devoção à música tradicional das Ilhas Faroe. O que torna esta banda imediatamente reconhecível é a propensão para composições que mergulham no Metal Progressivo. Desta forma, você pode dizer quase de imediato que está ouvindo um álbum do Týr.

Paradoxalmente, no caso do álbum Hel, aí é que está a singularidade: eu quase não reconheci o Týr instantaneamente: as músicas, aqui soam mais pesadas e rápidas que o normal. Por outro lado, este pode ser o melhor álbum do grupo até hoje. Também é digno de nota o fato de o álbum distribuir treze faixas ao longo de quase uma hora e 10 minutos. Algo assim requer tempo e repetidas audições. Mas é muito gratificante quando se familiariza com sua enorme e complexa estrutura. Aliás, tudo aqui é de uma complexidade bastante sólida e pesada: a musicalidade, os títulos das faixas, o título do álbum e a fantástica e complexa arte da capa (apesar de eu ser desenhista e estar acostumado a observar gravuras complexas, foi minha filhinha quem chamou minha atenção para a enorme serpente ao fundo). Tudo aqui é tão complexo que qualquer um se sente tentado a conferir se é realmente Týr que está rolando. Existe uma onipresente atmosfera penetrante de pavor mesclada a vocais severos. E, me apresso em dizer, não se trata de nenhum convidado, mas do próprio vocalista Heri.

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Em todas as músicas observamos (ou melhor: ouvimos) riffs agressivos, até então inéditos no trabalho do Týr. Ouça a faixa "Empire Of The North" e entenderá. Curiosamente, tem algo nela que remete ao som do Immortal Souls. A produção do álbum está excelente, sendo, provavelmente, a melhor que a banda já teve. Isso resultou em músicas com estruturas solidificadas, solos impressionantes e bem feitos e um casamento mais que perfeito entre os vários instrumentos e o vocal.

Temos aqui um álbum memorável, que certamente passará à História como uma das grandes criações do Týr, álbum este recheado de melodias únicas, com aberturas grandiosas e configurado para estruturas mais amplas. E, claro, não posso terminar esta resenha sem mencionar o incrível desempenho vocal de Heri Joensen. O sujeito simplesmente ascendeu a um patamar no qual consegue fundir rudeza e profissionalismo, o que resulta num timbre até então inédito, saltando entre todos os tipos de estilos e uma enorme variedade de afinações. Ele também tem uma compreensão insana da eloquência da língua inglesa, transformando tímidas partes líricas em citações majestosas. Qualquer elogio a este álbum ainda não será suficiente.

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Track List do álbum Hel:
1. Gates Of Hel;
2. All Heroes Fall;
3. Ragnar Kvæði ;
4. Garmr;
5. Sunset Shore;
6. Downhill Drunk;
7. Empire Of The North;
8. Far from the Worries of the World;
9. King of Time;
10. Fire and Flame;
11. Against the Gods;
12. Songs of War;
13. Álvur Kongur

Integrantes atuais da banda Týr:
• Gunnar Thomsen - Baixo e vocal;
• Terji Skibenæs – Guitarra e vocal;
• Heri Joensen – Guitarra e vocal;
• Tadeusz Rieckmann – Bateria

Bandas Similares:
• Turisas, da Finlândia;
• Heljareyga, das Ilhas Faroe;
• Vintersorg, da Suécia;
• Heidevolk, da Holanda;
• Fejd, da Suécia;
• Metsatöll, da Estônia;
• Lex Talion, da Argentina.

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Sobre José Sinésio Rodrigues

José Sinésio Rodrigues mora em Londrina, no Paraná. É professor de Ciências, agente penitenciário, aluno de Geografia e coordenador de Astronáutica de um grupo de Astronomia londrinense. É também palestrante, escritor, quadrinista, contista, ex-radialista e ex-colunista de jornal. Seu contato com o Rock aconteceu com o Faith No More e Pearl Jam, no início da década de 1990. Suas bandas favoritas são: My Dying Bride, Monster Magnet, Dominus Praelii, Acrassicauda, Slayer, Fejd, Arkona e Anabioz.
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