Sacred Reich: lançando um dos melhores álbuns de 2019
Resenha - Awakening - Sacred Reich
Por Alexandre Veronesi
Postado em 29 de dezembro de 2019
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Thrashers ao redor do globo, regozijai-vos! Longos 23 anos separam "Heal" (1996), até então último lançamento do SACRED REICH, do novíssimo "Awakening", disponibilizado em Agosto de 2019. Podemos dizer, sem sombra de dúvidas, que a espera valeu muito à pena.
O quarteto de Phoenix, Arizona, composto atualmente por Phil Rind (vocal e baixo), Wiley Arnett (guitarra), Joey Radziwill (guitarra) e Dave McClain (bateria), concebeu uma verdadeira pedrada em formato de 'full-lenght', que remete diretamente aos seus registros clássicos, em especial o "The American Way", de 1990.
A bolacha abre com a faixa-título, que possui andamentos variados e de muito peso, destacando os poderosos vocais limpos do frontman Phil Rind(destaque este que perdura por todo o trabalho). "Divide & Conquer" traz uma levada rápida e direta, com refrão marcante, enquanto "Salvation" é bastante cadenciada e conta com linhas vocais altamente melodiosas, flertando levemente com o Heavy tradicional. "Manifest Reality" tem sua introdução muito similar à "Hell Awaits", do recém-aposentado Slayer, mas logo muda de cara, mantendo ainda assim o ritmo explosivo.
Na segunda metade do disco, temos "Killing Machine", que possui um forte clima bélico (assim como sugere a própria letra da canção), contando com um ótimo solo de guitarra; "Death Valley" traz interessantes elementos do Metal mais moderno, bem mescladas com a veia 'old school'; "Revolution" é a faixa mais crua e direta do registro, porém altamente letal; e o 'gran finale' vem com "Something To Believe", cheia de peso e 'groove', som impactante que encerra este registro impecável em altíssimo nível, após pouco menos de 32 minutos de audição.
Não posso deixar de citar o excelente trabalho de gravação/produção, que fez o resultado final soar, ao mesmo tempo, brutal e cristalino.
Vale ressaltar também que a bela arte da capa foi feita pelo artista Paul Stottler, e assim como o todo, transporta o fã de volta aos tempos áureos do grupo.
Em suma um dos melhores álbuns do ano, absolutamente obrigatório a todos os fãs da banda e do estilo.
TRACKLIST
01. Awakening
02. Divide & Conquer
03. Salvation
04. Manifest Reality
05. Killing Machine
06. Death Valley
07. Revolution
08. Something To Believe
LINE-UP
Phil Rind - vocal e baixo
Wiley Arnett - guitarra
Joey Radziwill - guitarra
Dave McClain - bateria
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O "Big 4" do rock e do heavy metal em 2025, segundo a Loudwire
A música que Lars Ulrich disse ter "o riff mais clássico de todos os tempos"
O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
Como foi lidar com viúvas de Ritchie Blackmore no Deep Purple, segundo Steve Morse
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
Os onze maiores álbums conceituais de prog rock da história, conforme a Loudwire
Dio elege a melhor música de sua banda preferida; "tive que sair da estrada"
Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
Guns N' Roses teve o maior público do ano em shows no Allianz Parque
Bloodbath anuncia primeira vinda ao Brasil em 2026
O músico que fez o lendário Carlos Santana se sentir musicalmente analfabeto
O clássico do Anthrax que influenciou "Schizophrenia", do Sepultura
A resposta de Rafael Bittencourt ao ser questionado se prefere Shaman ou Almah
Ricardo Confessori diz que aderir ao "Red Pill" fez sua versão ingênua morrer
Alice in Chains: a triste entrevista final de Layne Staley, ciente de que morreria


Sacred Reich anuncia o brasileiro Eduardo Baldo como novo baterista
Sepultura anuncia último show na Europa
Dave McClain se pronuncia sobre saída do Sacred Reich; "Decidi seguir em frente"
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme



