Mercyful Fate: em 1983, uma das maiores estreias de todos os tempos
Resenha - Melissa - Mercyful Fate
Por Mateus Ribeiro
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Nos anos 1980, uma porção de bandas estavam surgindo, deixando o mundo do heavy metal com muito mais opções. Lugares como os Estados Unidos, Alemanha e Inglaterra estavam presenciando o surgimento de inúmeros grupos, sendo que a grande maioria continua na ativa até os dias de hoje. Porém, veio de um país um tanto quanto improvável uma das bandas mais importantes da historia do metal extremo. O país em si é a Dinamarca e a banda o Mercyful Fate, que apareceu para o mundo em 1983, com seu primeiro disco, "Melissa".
Apesar dos elementos da NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal), o Mercyful Fate acabou se tornando uma influência não só para as bandas de heavy, como também para as de thrash, death e black, esses dois últimos estilos, muito por conta das letras, oriundas da mente insana e criativa de Kim Bendix Petersen, também conhecido como King Diamond.
O som é baseado em guitarras heavy metal, bateria acelerada e o vocal peculiar de King Diamond, atingindo tons muito altos. As letras falam de ocultismo, morte e demais temas um tanto quanto pesados. Todas as músicas do álbum são sensacionais, com um pequeno destaque adicional para "Evil", a faixa título, "Into The Coven", "Curse of the Pharaohs" e "Satan´s Fall". A junção do instrumental clássico com letras desafiadoras e assustadoras tornou o Mercyful Fate cultuado por basicamente TODAS as bandas de metal extremo, o que torna "Melissa" um manual de instruções do lado mais pesado e sombrio do metal.
Avaliação final: "Melissa" é uma estreia avassaladora. Um disco que vai além de qualquer fronteira, sendo fundamental para a consolidação dos estilos mais extremos do metal. Fundamental na vida de todo headbanger.
Ano de lançamento: 1983
Faixas:
"Evil"
"Curse of the Pharaohs"
"Into the Coven"
"At the Sound of the Demon Bell"
"Black Funeral"
"Satan's Fall"
"Melissa"
King Diamond: vocal
Hank Shermann: guitarra
Michael Denner: guitarra
Timi Hansen: baixo
Kim Ruzz: bateria
