Temple of Void: o doom encontra o death em um disco pesadíssimo
Resenha - Of Terror and the Supernatural - Temple of Void
Por Ricardo Seelig
Postado em 06 de agosto de 2019
Formada em Detroit em 2013, o Temple of Void une o doom ao death metal em um som pesadíssimo. A banda já lançou dois discos – "Of Terror and the Supernatural" (2014) e "Lords of Death" (2017) -, sendo que o primeiro saiu aqui no Brasil recentemente pela Cianeto Discos, selo gaúcho focado em metal extremo.
"Of Terror and the Supernatural" vem com oito músicas em pouco mais de 50 minutos e mostra as credenciais da banda. Formado por Mike Erdody (vocal), Alex Awn (guitarra), Don Durr (guitarra), Brent Satterly (baixo) e Jason Pearce (bateria) – neste debut, a segunda guitarra foi de Eric Blanchard, que deixou a banda em 2017 -, o quinteto une elementos de pioneiros do doom britânico como Witchfinder General e Pagan Altar com o death metal norte-americano de ícones como Morbid Angel e Obituary. Senti também uma influência dos lendários Pentagram e Necromandus, dois nomes pioneiros do metal nos Estados Unidos e na Inglaterra, respectivamente.
O som do Temple of Void é lento, sem a velocidade e os blast beats comuns ao death. Os riffs não exibem a virtuosidade técnica de nomes como o Death e estão mais alinhados com o bom e velho Black Sabbath. A mixagem constrói uma parede de guitarras com timbres extremamente graves, o que intensifica a sensação de peso. Os vocais guturais elevam a agressividade e o aspecto sombrio a um nível superior.
Entre as músicas, destaque para "The Embalmer’s Art", "Savage Howl", "Invocation of Demise", "Bargain of Death" e para a linda melancolia da instrumental "To Carry This Corpse Evermore".
A edição da Cianeto é muito bem feita, com longo encarte, letras e informações sobre a banda. Se você curte doom e death metal, certamente irá gostar do som do Temple of Void.
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