RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Stamp

Sons of Apollo: uma super estreia para um super grupo

Resenha - Psychotic Symphony - Sons of Apollo

Por Ricardo Seelig
Postado em 19 de julho de 2019

A figura central do Sons of Apollo é Mike Portnoy, e ele dispensa maiores apresentações. Ao lado do baterista estão Jeff Scott Soto (vocal, Talisman e Journey), Ron "Bumblefoot" Thal (guitarra, Guns N’ Roses), Billy Sheehan (baixo, Mr. Big) e Derek Sherinian (teclado, Dream Theater e Black Country Communion). O supergrupo estreou com "Psychotic Symphony", disco lançado em 20 de outubro de 2017 e que foi lançado no Brasil pela Hellion Records.

Sons of Apollo - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

De modo geral, o que temos no Sons of Apollo é o retorno de Portnoy ao prog metal. Após passagens por inúmeras bandas, com destaque para o Adrenaline Mob e o The Winery Dogs, o baterista está de volta à seara musical que o consagrou nos 25 anos em que liderou o Dream Theater.

Isso fica claro desde o início, com a ótima "God of the Sun" abrindo o trabalho com um certeiro tempero oriental. Outro ponto que fica explícito de cara é a presença de elementos de hard rock por todo o disco, tornando o prog metal do Sons of Apollo menos auto-indulgente e muito mais palatável aos ouvidos. Isso se traduz através das sempre fortes linhas vocais de Jeff Scott Soto e pela presença constante de melodias e coros vocais, além de refrãos cativantes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

É claro que em um álbum que se enquadra em um gênero como o metal progressivo, as longas passagens instrumentais não só fazem parte do pacote como também ocupam lugar de destaque. E o Sons of Apollo utiliza com sabedoria essa característica, com trechos onde o foco não está no umbigo ou no ego dos músicos, mas sim no resultado que nasce da união de instrumentistas tão talentosos como os nomes aqui envolvidos.

"Psychotic Symphony" não tem nada de psicopatia em suas nove músicas. A união dessas canções resulta em um disco extremamente redondo e eficaz, que não perde o seu foco em praticamente nenhum momento e que tem força para trazer o prog metal para o topo novamente em um momento onde as principais referências recentes do estilo andam em baixa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Para os fãs do Guns N’ Roses, um adendo: Ron Thal explora aqui um lado totalmente desconhecido de sua musicalidade, deixando de lado o hard rock escola Axl Rose e entrando de corpo e alma em um universo muito mais complexo. O guitarrista é um dos destaques de Psychotic Symphony, tanto pelos seus riffs quanto pelos solos inspirados que entrega. Aliás, essa ótima performance acaba sendo uma constante, pois todos os cinco músicos estavam em um momento particularmente inspirado. Soto dá a Portnoy a oportunidade de realizar um som mais agressivo devido à amplitude e ao timbre mais grave de sua voz, o que era impossível com o tom agudo de James LaBrie (e os mais maldosos afirmarão, não sem uma certa dose de verdade, que o baterista finalmente encontrou um bom vocalista para explorar todas as possibilidades do metal progressivo).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Já o trio Billy Sheehan, Derek Sherinian e Mike Portnoy funciona como o alicerce que sustante o Sons of Apollo. O entrosamento e a química entre os três é um ponto que chama a atenção durante todo o disco. Sheehan é um animal em seu instrumento, enquanto Sherinian pode aqui brincar muito mais com a sua criatividade do que no universo hard rock do Black Country Communion - "Lost in Oblivion", "Divine Addiction" e "Opus Maximus" são ótimos exemplos. Já Portnoy retorna com a classe habitual ao seu mundo, com batidas e levadas que justificam todo o status de um dos maiores baterista do planeta. E confesso: é muito bom vê-lo novamente explorando a sua personalidade progressiva.

"Psychotic Symphony" abre e fecha com duas tour-de-force, "God of the Sun" e "Opus Maximus", ambas com mais de dez minutos de duração. No meio do tracklist ainda temos "Labyrinth" e seus mais de nove minutos e intrincadas passagens instrumentais. Essas três peças são prog metal do mais alto quilate, com o tempero hard rock que acaba dando a personalidade única do Sons of Apollo. As demais faixas do disco soam mais concisas porém não menos complexas, e demonstram que a banda consegue ser objetiva equilibrando egos e currículos em composições que funcionam de maneira imediata.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Confesso que tinha uma expectativa bastante elevada em relação a esse disco, porém não imaginava que ele seria tão bom quanto realmente é. Com uma estreia de tão alto nível, o Sons of Apollo coloca-se de maneira instantânea como a provável prioridade das carreiras de todos os envolvidos - ok, talvez Billy Sheehan ainda deixe o Mr. Big um pouco mais à frente. Que vários novos álbuns venham no futuro: isso é o que desejo para os poderosos Filhos de Apolo!

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Doe Sangue ao Som do Rock


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Gustavo Godoi Alves | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
Mais matérias de Ricardo Seelig.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS