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Amorphis: Elegy se alterna entre momentos bons e mornos

Resenha - Amorphis - Elegy

Por
Postado em 17 de junho de 2019

Nota: 6 starstarstarstarstarstar

Em seu terceiro disco, o Amorphis trazia em sua formação algumas novidades. Houve a saída do tecladista Kasper Martenson e a chegada de Kim Ratala, o baterista Jan Rechberg fora substituído por Pekka Kasari, mas a principal mudança é que agora a banda seria um sexteto, com o vocalista Pasi Koskinen dividindo as vozes com o então guitarrista Tomi Koivusaari. Dessa formação surgiu, "Elegy".

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Dessa vez, o Amorphis quis trazer em suas letras um pouco do folclore finlandês, especificamente se baseando em contos do livro Kanteletar, que trata sobre milênios da cultura da Finlândia através de poemas folks.

"Better Unborn" é quem se encarrega de abrir o disco, (e no ritmo que daria rumo a musicalidade do Amorphis até dias de hoje) e já abre com tons de guitarras evocando algo como um kântele e logo entra o peso da banda toda. A voz gutural de Tomi da as caras e aí já há um pequeno escorregão que irá perdurar no disco todo, esses vocais sofreram na mesa de mixagem e se encontram meio enrolados na audição. Diferente da parte limpa do novato Pasi que logo chega soltando o gogó e se assemelha em momentos com um James Hetfield em sua juventude. A música é uma boa abertura, tem um refrão bem construído.

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A próxima faixa abre invocando de longe com algo do Iron Maiden em suas guitarras, "Against Windows" é a da vez. Novamente a dobra dos vocais se encontra bem dividida por aqui e Pasi mostra os primeiros indícios de uma voz mais agressiva, mais gritada, mostrando ser um cara versátil na sua proposta. Há um solo rápido e que se encaixa bem dentro da faixa e segue sem muitas mudanças.

"The Orphan" começa com ares bem prog, com teclados e guitarras climáticas. E assim ela se segue bem calma, numa proposta "viajante", ganhando camadas a cada passagem, fica um pouco mais pesada em sua metade e segue num solo sem fim até o encerramento.

Seguindo com mais ânimo que a anterior, "On Rich and Poor" começa rápida, e cai num seguimento mais cadenciado. E muito bacana a proposta da voz limpa se integrar à esse ritmo. Elementos do prog metal dão as caras por aqui. É uma faixa boa, mas em alguma momento, nem na metade do disco parece que já ouvimos isso anteriormente.

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"My Kantele" já começa toda arrastada ao melhor estilo doom metal. Aqui sim as coisas parecem se encaixar de forma correta. Logo ela vira algo mais cadenciado, cheia de teclados novamente com cara de prog. Ela segue assim até seu final e se faz muito bem, é das melhores até então. Seu final é bastante climático e muito bem amarrado.

Abrindo bastante pesada e rápida está "Care", que chega mostrando vontade de aparecer. As vozes guturais são quem abrem as linhas, e logo a faixa da uma virada para algo mais folk tradicional, o que impressiona bastante dentro dessa mistura e até uma pequena passagem de música eletrônica aparece por aqui. O solo é muito bem feito e da liga em tudo que ouvimos. Também candidata a listar entre melhores.

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"Song of the Troubled One" é a seguinte. Aqui as coisas são diretas, passagens de bateria rápidas, guitarras dobradas e alternando entre acordes e bases pesadas e a voz de Tomi se rasgado sobre tudo. Há também bastante teclados dando ares climáticos e embalando a faixa toda.

Continuando agora embalado por violões, Pasi surge cantando em "Weeper on the Shore" logo alternando para um momento mais pesado em seu seguimento. Há umas passagens quebradas em sua metade que mostram uma boa conversação entre os músicos.

A faixa título chega perto do fim do disco. "Elegy" começa com teclados, calma e assim se segue até seu final sem muitas alternadas em sua progressão. A faixa é extremamente longa, com seus quase 8 minutos e dentro desse tempo não apresenta tanto para se ter essa longa duração.

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Há duas faixas que encerram o disco, uma instrumental "Relief" que sinceramente não sei o porque dela aparecer ali, e uma versão acústica de "My Kantele" que não acrescenta muito, apesar de bem feita.

"Elegy" acaba por se alternar entre momentos bons e mornos. Não é um disco que irá arrancar suspiros a não ser dos mais ardorosos pelo som do Amorphis, para os demais, há boas passagens aqui e ali mas nada tão surpreendente ou que irá mudar vidas.

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Sobre Marcio Machado

Estudante de história, apaixonado por cinema e o bom rock, fã de Korn, Dream Theater e Alice in Chains. Metido a escritor e crítico.
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