Walking Stone Giants: Senso de medida e bom gosto calibrados
Resenha - Some Hell In My Heaven - Walking Stone Giants
Por Ricardo Cunha
Postado em 06 de maio de 2019
Banda da Grécia fundada por Janis Aslanidis em meados de 2013. A música do grupo é influenciada por sonoridades que vão do Blues ao hard rock, e do rock dos anos 70 aos 90. A escolha de uma afinação mais grave ajudou a banda a descobrir um som que une a velha nostalgia do passado com a energia dos dias atuais.
Oficialmente o grupo lançou três registros musicais: Walking Stone Giants (EP, 2013), The Sons of Gaia (2015) e Some Hell in my Heaven (2019).
Janis Aslanidis sempre foi muito orientado a guitarra como músico, mas devido à falta de um vocalista da banda, ele foi "forçado" pelos companheiros de banda a assumir esse papel. Ele baseou seu estilo vocal em Paul DiAnno, Blind Willie Johnson, Billy Idol, Howlin Wolf, Alice Cooper e Layne Staley.
De início, a banda não se importava com o rótulo stoner rock, um estilo que se tornou muito popular na Grécia e, diga-se de passagem, no mundo. Mas com a projeção que a banda começou a ganhar, houve um movimento natural por parte da gravadora, dos empresários e dos fãs, que os impurraram para o grupo das bandas categorizadas como Hard Rock e esse novo perfil casou com o som da banda muito bem. A partir de então, ganharam notoriedade também entre os adeptos desse estilo e passaram a ser convidados para fazer a abertura dos maiores shows internacionais na Grécia.
Em Some Hell in my Heaven (2019) a banda conseguiu fazer um disco no qual todos elementos do bom Rock 'N' Roll estão perfeitamente calibrados. Nota-se um grande senso de medida e de bom gosto na escolha das afinações e dos timbres. Bom, pelo menos do ponto de vista deste que vos escreve, o disco é merecedor dos melhores elogios. O som, que é orientado pela guitarra é agradável na maior parte do tempo e, nesse sentido, uma das coisas que mais chamou minha atenção foi a semelhança dos solos de guitarra com o estilo do bluesman Eric Johnson, de quem também sou fã. As canções são simples, porém eficientes, e os temas versam principalmente sobre ocultismo, guerra, revolução e questões sociais. De um modo geral, o disco é muito bom, mas se o vocal tivesse sido melhor trabalhado e mais destacado, certamente ganhariam nota dez.
Por fim, atualmente a banda é formada por Janis Aslanidis - Lead Vocals & Lead Guitar, Jimmy Tott - Backing Vocals & Rhythm Guitar, George Katsanos - Backing Vocals & Bass e Orestis Gram - Drums.
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