Alestorm: Ahoy, de volta marujos!
Resenha - No Grave But the Sea - Alestorm
Por Franklin Monteiro
Postado em 11 de agosto de 2018
Nota: 8
Os piratas do metal seguem navegando pelas águas turbulentas do "Metal Sea" e por onde passam vão conquistando os ouvidos com um som que leva uma influência que vai do death, até o folk.
Chegaram assim, ao seu 5° álbum de estúdio, o "No Grave But the Sea", lançado em 26 de maio de 2017 pela gravadora Napalm Records, a banda vem adotando uma inrreverência em suas letras que vem se acentuando nos últimos álbuns.
O álbum inicia com a faixa-título "No Grave But the Sea’’, sem surpresas, mantendo as características da banda, já ouvidas em álbuns anteriores, cativante, ótimo refrão e até trompete na composição típica dos piratas do metal.
Em seguida "México", com uma introdução lembrando os antigos consoles de jogos nos anos 80 e 90 de 8 bits, é divertida, carregada de leveza e, de certa forma, viciante com um refrão espetacular.
"To The End Of The World" é mais encorpada, casando perfeitamente com sua letra, um tanto mais "séria", tratando de assuntos como conspiração e Terra redonda. Temos aqui a contribuição do tecladista Elliot Vernon em vocais guturais potentes, nos backing vocals do refrão, principalmente.
"Alestorm" apresenta de forma mais descarada os guturais de Vernon, não apenas na introdução, como ao longo de toda a música. Seu vocal junto com Christopher Bowes, dão um caráter de duelo a música, que depois se unem em refrão poderoso.
Com uma introdução lembrando um ambiente de taverna "Bar ünd Imbiss" é a típica música de pirata, fórmula antiga e que dá certo em se tratando de Alestorm. È o tipo de música que você canta com uma caneca na mão.
"Fucked With An Anchor" é uma daquelas tentativas de ser engraçado, que o Alestorm, vez por outra tenta. Um verdadeiro "vá se f**** cantado".
"Pegleg Potion’’ segue a fórmula manjada e já conhecida da banda, o que não deixa de ser uma boa canção, no fim das contas
"Man The Pumps" é mais cadenciada, com um claro rítmo de quem está contando uma história.
"Rage Of The Pentahook", é uma das melhores canções do disco, agitada do começo ao fim, com uma introdução instrumental de grudar na cabeça, capaz de fazer você cantarolar por aí. Destaque para o término da música, ficou demais
"Treasure Island", última faixa, fecha com chave de ouro este álbum. Com uma pegada mais épica, mudanças de andamento, coros no refrão, riffs acelerados, alternados com riffs mais lentos, é de longe uma das melhores composições do ALESTORM até hoje. O final, não poderia ser mais digno, depois de uma parede sonora juntado todos os instrumentos, vem a calmaria ao som de violões e das ondas do mar.
No fim das contas é um álbum que vale a pena escutar e mostra como o ALESTORM vem amadurecendo e crescendo a cada álbum! Ponha o disco, aumente o volume e abra a sua cerveja!
Track List
1 "No Grave but the Sea"
2 "Mexico"
3 "To the End of the World"
4 "Alestorm"
5 "Bar ünd Imbiss"
6 "Fucked with an Anchor"
7 "Pegleg Potion"
8 "Man the Pumps"
9 "Rage of the Pentahook"
10 "Treasure Island"
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