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Silhouette: outro grande álbum prog e a melhor canção da carreira

Resenha - World Is Flat And Other Alternative Facts - Silhouette

Por
Postado em 25 de janeiro de 2018

2017 foi ocupado para o Silhouette: lançaram DVD com a íntegra do LP de 2014, Beyond the Seventh Wave, e álbum de inéditas, The World Is Flat And Other Alternative Facts, que saiu dia 23 de setembro. Pena que graves problemas familiares do baixista Jurjen Bergsma obrigaram os holandeses a cancelar os shows de setembro em conjunto com o britânico The Gift, que teriam sido chave de ouro na celebração do lançamento.

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Lançando álbuns desde 2006, a formação do Silhouette é Brian de Graeve (vocais e violão de 12 cordas), Daniel van der Weijde (guitarras), Erik Laan (teclados), Jurjen Bergsma (baixo) e Rob van Nieuwenhuijzen (bateria e percussão). Frequentemente classificada como Neo Prog, a banda realmente deve parte de sua sonoridade a grupos como o Saga, mas o Silhouette sempre teve mais tempero do que a sensaboria imperante no subgênero praticamente advindo da influência do Genesis.

A propósito, a maciça sombra da veneranda banda inglesa – que cobre Beyond the Seventh Wave quase por completo (leia resenha, através do link ao final deste texto) – deu lugar à paleta sonora mais diversa e personalizada em The World Is Flat And Other Alternative Facts. A referência à terra chata não indica pertença à cretinice terraplanista. Pelo contrário, o Silhouette explica que os abomináveis caminhos e perspectivas atuais tornam o planeta um lugar sem profundidade, assim, o LP trata de temas como belicismo, mas o tom geral não é depressivo e sim de alerta e constatação.

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Em termos de som, nada de canções sombrias também. O quinteto aborda seus temas de modo bem apropriado ao prog sinfônico: com pompa e circunstância. Com músicos convidados que tocam flauta, oboé e violino, além de soprano fazendo vocais de apoio, a meia dúzia de canções de The World Is Flat And Other Alternative Facts não desapontará fãs de rock progressivo setentista amantes de seu lado mais esfuziante e pirotécnico.

O título da abertura March Of Peace já entrega ritmo e tema. O clima marcial bem marcado e energético acaba por salientar uma debilidade do Silhouette: os vocais fraquinhos às vezes. Legal, mas se o álbum todo fosse no nível, seria apenas mais um LP de Neo Prog num mundo já por demais repleto deles. O mesmo pode ser afirmado sobre Turn It Off a faixa final, que embora cheia de momentos líricos, retoma tema e um pouquinho do leitmotiv musical de March Of Peace.

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Da segunda faixa adiante, as coisas melhoram sensivelmente. The Flow introduz a fartura de belos momentos melódicos e a intercalação de criativos solos de guitarra e teclado analógico. Six Feet Underground confirma a subida da qualidade e inaugura o miolo sublime. A faixa abre com piano, mas torna-se bem vibrante, não sem antes arrepiar a espinha de fãs prog com um senhor trechinho de órgão eclesiástico/Procul Harum. São 9 minutos e meio que farão o ouvinte dar graças por não estar a sete palmos, como sugere o título.

Quão frequentemente na história das artes o título de uma obra refletiu tão especularmente a experiência de apreciá-la? Os quase 18 minutos de Symphony for a Perfect Moment são exatamente o prometido: é uma sinfonia e deixa o momento perfeito. A participação de outro cantor, harmonias vocais no nível de um Gentle Giant e uma melodia mais condizente com a voz de Brian – tem um "paaaaaast" que quase chega a Yes – eliminam até esse problema recorrente. Sem dúvida, a canção mais bem-sucedida e acabada da carreira do Silhouette. Não há segundo feio ou desagradável, os arranjos são de um esmero e dinâmica de cair o queixo e a profusão de solos é humilhante pra concorrência. Especialmente os de guitarra plangente. Chora, guitarrão, nessa moda de prog sinfônico!

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Não é aconselhável manter a adrenalina em nível sempre tão elevado; deve ser por isso que em seguida vem os 3 minutos de candura violônica de Sakura. De boa, eu toparia correr o risco de sobrecarregar o coração com uma Simphony for a Perfect Moment que pegasse o álbum inteiro com aquele nível de emoção e maestria.

Inacessivel uma banda prog dos Países Baixos? Que nada, tá no Bandcamp!

https://silhouettenl.bandcamp.com/album/the-world-is-flat-and-other-alternative-facts

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Tracklist:
1. March Of Peace (5:38)
2. The Flow (8:46)
3. Six Feet Underground (9:35)
4. Symphony For A Perfect Moment (17:56)
5. Sakura (2:50)
6. Turn It Off (5:29)

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Sobre Roberto Rillo Bíscaro

Roberto Rillo Bíscaro é professor universitário e edita o Blog do Albino Incoerente desde 2009.
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