Resenha - Algo a Zelar - Arde Rock
Por Wendell Pivetta
Postado em 22 de novembro de 2017
Nota: 7 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Resenha por Pedro Henrique Alves, colaborador do programa Metal Etílico.
Arde Rock, banda de Santa Maria fundada no ano de 2008, lança seu álbum "Algo a zelar" que possui doze faixas e uma temática mais positiva e motivacional, com letras que pretendem impactar o público com pensamentos de resiliência e coragem.
A banda formada por Killermano, Simone Sattes e Thomás Martins imprime características de alguns gêneros no álbum "Algo a Zelar" como hard rock, pop rock, pop, heavy metal, entre outros. A mistura de influências junto com uma temática presente em todas as composições ajuda a banda a criar uma identidade própria nesse novo trabalho, o que é algo sempre bem vindo no cenário atual. Todas as canções parecem fazer parte de um todo, como se o álbum fosse uma exposição de artes plásticas e as obras que adentram esta exposição estão lá para fazer parte da mensagem a ser transmitida. Entre as melhoras canções estão: "Intuição" "Pareidolia" "Estrada" e "Algo a zelar" essa última que dá nome ao álbum. Outro fator que faz denotar a qualidade da banda e de seu novo trabalho são as vozes de seus vocalistas e o bom uso dos instrumentos musicais, toda essa questão técnica está bem alinhada e favorece muito na construção das composições. A guitarra de fundo está bastante adequada, a alternância entre os dois vocalistas e suas boas vozes também concedem qualidade às canções, mostrando assim todo o potencial da Arde Rock.
Quanto aos problemas do trabalho, há sim alguns a serem destacados. A verdade é que ao tentar sempre impor essa temática de superação e resiliência nas letras das músicas, muitas delas acabam ficando muito parecidas e sem personalidade. Aquela sensação de "ouvi uma música, ouvi todas" se encontra bastante presente na minha percepção de ouvinte. Se por um lado a temática é legal e bem executada em algumas canções, por outro se perde a noção de identidade própria de outras composições. Outro problema recorrente é o tempo de duração de algumas músicas, principalmente a primeira (Intuição) e a última (Algo a zelar) que possuem 6 e 7 minutos de duração respectivamente. O problema não é o tempo em si, mas a repetição de vários trechos, dando a ideia de que a música poderia acabar bem antes do que realmente acaba. Por vários momentos me peguei pensando "a canção poderia acabar neste momento", o que sempre é um problema.
"Algo a zelar" é um álbum com uma temática interessante, que se mantêm coerente a essa temática e que possui algumas composições fortes. Sua produção e gravação, tem um método de som mais "cru", mais próximo do "ao vivo", o que é um risco tomado pela banda e que deixa o som com um ambiente mais próximo do ouvinte. Entretanto, a qualidade dos membros da banda na guitarra e no vocal, alimentada as já antes citada temática interessante e algumas ótimas canções tornam o álbum bastante gostoso de ouvir.
Facebook:
https://www.facebook.com/metaletilico
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Guns N' Roses fará 9 shows no Brasil em 2026; confira datas e locais
O grupo psicodélico que cativou Plant; "Uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos"
Angra "deixa escapar" que Alírio Netto faz parte de sua formação atual
Billboard Brasil confirma que Alírio Netto é o novo vocalista do Angra
Guns N' Roses anuncia lançamento dos singles "Nothin" e "Atlas" para 2 de dezembro
O que pode ter motivado a saída abrupta de Fabio Lione do Angra?
A maior canção já escrita de todos os tempos, segundo o lendário Bob Dylan
Poucas horas após deixar o Arch Enemy, Alissa White-Gluz lança primeira música de álbum solo
O cara que canta muito, mas Malcolm Young disse que jamais poderia entrar no AC/DC
Arch Enemy anuncia a saída da vocalista Alissa White-Gluz
James Hetfield não ficou feliz com o visual adotado pelo Metallica nos anos 90
A prática ultrapassada da universidade brasileira que Charles Gavin dos Titãs não concorda
O curioso significado do refrão de "Maluco Beleza", clássico de Raul Seixas de 1977
A divergência com Bruce que fez Derek Riggs não desenhar mais as capas do Iron Maiden
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva



