WhiteNails: "arrogância vintage" à serviço do bom rock 'n' roll
Resenha - First Trip - WhiteNails
Por Ricardo Cunha
Postado em 17 de novembro de 2017
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Formada em meados de 2015 por Darcy (vocal), Danahé (guitarra), Taylor (guitarra), JP (baixo), Vince (teclado) e Maxx (bateria), o sexteto de Quebec/CAN, declara-se apaixonado por Black Sabbath e por tudo aquilo que entendem como sendo o bom e velho rock ‘n’ roll. First Trip, o seu primeiro álbum completo construiu-se como uma sequência aprimorada do que fizeram no trabalho anterior, o EP homônimo de 2016. Depois de reuni-se com uma ideia clara do que queriam fazer, os caras entraram em estúdio para gravar um dos melhores discos de rock ‘n’ roll deste ano (2017).
As composições são muito boas e esse detalhe, por si, só faz a diferença. "Shangaied" têm uma pegada à Sound Garden mas logo deriva para um som moderno e pesado; "Done and Gone" começa com uma introdução que remete a Children of The Grave, do Sabbath, mas se transforma em algo completamente distinto; "Dead in Time" é Rival Sons em sua essência, mas consegue se desvencilhar da referência e deve se tornar o "hit" do disco; "In my Blood" é um rock ‘n’ roll feito pra balançar o corpo; "Damn Judas", eu não consigo encontrar similares, mas marca pela – como diz o texto original – "arrogância vintage", no melhor sentido, claro!; "Silver Linings" soa como uma espécie de pós-grunge e funciona bem no conjunto das 8 (oito) faixas; "Brazen Bull" se introduz por riffs que lembram (novamente) ao Sabbath, mas logo se diluem na sonoridade que é própria da banda, e finalmente, "The Crooked Lake", a mais longa, densa e complexa do disco, traz um sentimento de austeridade em relação ao momento presente. Eu sei, isso é muito subjetivo, mas é como me sinto ouvindo-a.
Para concluir, digo que este disco me cativou desde os primeiros acordes. Interessante notar que a banda acerta até mesmo quanto a duração do disco, que perdura por 39:25, dando leveza – com perdão do trocadilho – ao peso da sua música. Isso significa que em sua totalidade, o disco é capaz de manter o ouvinte 100% ligado. Me tornei fã dos caras de Quebec.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro tecladista estrela do rock nacional: "A Gloria Pires ficou encantada"
Axl Rose ouviu pedido de faixa "esquecida" no show de Floripa e contou história no microfone
A banda desconhecida que influenciou o metal moderno e só lançou dois discos
A melhor música dos Beatles, segundo o Ultimate Classic Rock
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
Nicko McBrain revela se vai tocar bateria no próximo álbum do Iron Maiden
Documentário de Paul McCartney, "Man on the Run" estreia no streaming em breve
Slash quebra silêncio sobre surto de Axl Rose em Buenos Aires e defende baterista
Regis Tadeu explica por que não vai ao show do AC/DC no Brasil: "Eu estou fora"
O convite era só para Slash e Duff, mas virou uma homenagem do Guns N' Roses ao Sabbath e Ozzy
Janela de transferências do metal: A epopeia do Trivium em busca de um novo baterista
Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
O que realmente fez Bill Ward sair do Black Sabbath após "Heaven & Hell", segundo Dio
Os 11 melhores discos de rock progressivo dos anos 1970, segundo a Loudwire
Krisiun celebra o aniversário do clássico "Apocalyptic Revelation", gravado em apenas uma semana
O recado de Lemmy Kilmister para fã negro discriminado por tocar heavy metal
David Gilmour: como ele construiu o fabuloso solo de "Comfortably Numb"
RATM: O motivo da separação de Zack de la Rocha e a banda no ano 2000

O profundo significado de "tomar banho de chapéu" na letra de "Sociedade Alternativa"
A única banda de Rock brasileira que supera o Ira!, de acordo com Nasi
Dimebag Darrell: Ele foi enterrado com uma guitarra de Van Halen num caixão do Kiss
Listed: TV americana elege os maiores bad boys da música
Frontman: quando o original não é a melhor opção
Como o "sofrimento" de um incrível vocalista gerou uma maravilhosa balada sobre dor e cura



