RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Matthew Barlow fala sobre a possibilidade de cantar novamente no Iced Earth

Noel Gallagher e o álbum que é tão ruim que deve ser ouvido apenas uma vez e chapado

A música com que Robert Plant conquistou Jimmy Page em seu teste para o Led Zeppelin

Por que a balada "Silent Lucidity" fez sucesso, segundo o vocalista Geoff Tate

O músico que apontou falhas no "Revolver" dos Beatles: "É uma porcaria, de verdade"

Chitãozinho e Xororó sobre feat dos sonhos; "Curto Linkin Park, Motörhead. Seria inusitado"

Diretor explica por que Os Mutantes foram deixados de fora do documentário de Rita Lee

Marty Friedman: "Era como uma música pop, se você puder chamar assim."

A canção do Pink Floyd que Gilmour disse ser "ótima", mas nunca mais quer ouvir

O grande erro do The Doors que fez a banda ficar decadente, segundo Caetano Veloso

A música obscura que Geddy Lee disse ter reinventado o baixo progressivo; "É tão poderosa"

Paul Stanley relembra como foi ouvir Van Halen pela primeira vez: "Mudou o jogo"

Rob Halford está arrasado por não poder participar de último show do Black Sabbath

Metallica provoca tremor do solo durante show nos Estados Unidos

O quesito que era o ponto fraco do Pink Floyd mesmo no auge, segundo David Gilmour


Stamp

Danzig: um retorno às origens com "Circle of Snakes"

Resenha - Circle of Snakes - Danzig

Por Tarcisio Lucas Hernandes Pereira
Postado em 19 de outubro de 2017

Nota: 7 starstarstarstarstarstarstar

Dono de uma discografia variada, Glenn Danzig é o tipo de músico que parece fadado a criar polêmicas, dentro e fora do campo musical.
Desde sua saída da banda Misfits, ele tem se embrenhado em uma prolífica carreira solo que conheceu todos os estágios da fama, desde a aclamação mundial com o hit "Mother" e a enorme aceitação de seus 4 primeiros trabalhos até as unânimes avaliações negativas que seus lançamentos mais recentes tiveram , onde o compositor e cantor abandonou o rock puro e simples em detrimento de uma abordagem totalmente industrial, recebendo críticas em todos lugares possíveis.

Danzig - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Ao contrário da maioria, eu não vejo com maus olhos esses trabalhos do Danzig. Dado o tipo de "atmosfera" sombria que o músico sempre quis imprimir em seus trabalhos, creio que o estilo industrial foi uma escolha óbvia e até certo ponto natural. O mundo havia mudado, a sua carreira havia mudado, as técnicas de gravação, comercialização e vinculação haviam mudado – e Glenn tentou acompanhar essas mudanças de uma forma sonora.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Mas chega de divagações, uma vez que a proposta deste artigo é comentar apenas o álbum "Circle of Snakes", e não toda a sua discografia. "Circle of Snakes", de 2004, marca a volta de Danzig ao rock que fazia em seu início. Muita coisa aqui remete aquele começo. Riffs de guitarra simples e grudentos, certas influências de blues, punk, doom e gótico, tudo isso coroado pela voz peculiar do cantor.

Após uma introdução e uma primeira faixa pouco memoráveis – ainda que não sejam ruins – temos a música "Circle of Snakes", simples, direta, que remete bastante ao primeiro disco do grupo.

A música seguinte, "1000 Devils Rain" inaugura os grandes sons do álbum. Uma faixa excelente, com um riff bem blueseiro e linhas vocais bem melodiosas e marcantes.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

As faixas vão se sucedendo, e percebemos que se trata de um disco todo direcionado para as guitarras, que sempre estão presentes, altas...talvez tal escolha seja justamente para "apagar" os resquícios da última fase da banda, onde de fato o trabalho das guitarras ficava em segundo plano.

O álbum se encerra com a faixa "Black Angel, White Angel" de forma muito digna e acertada. Não poderia ter música melhor para o encerramento: uma música de vocais fortes, guitarras que remetem a muito que foi feito no passado e um refrão grudento.

Esse ano, 2017, Danzig lançou o álbum "Black Laden Crown" que tem sido apontado como um retorno do músico às origens. Mas a verdade é que esse retorno aconteceu aqui, e se estendeu para os 2 álbuns seguintes, "Death Red Sabaoth" e o último já citado.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Acredito que o disco merece, ao menos, uma escuta descompromissada. Como ponto negativo, apenas alguns trechos onde a voz do cantor realmente está mais baixa, praticamente sumindo junto aos outros instrumentos. Está certo que a própria proposta da banda exige uma produção mais crua e obscura... mas isso deve ser feito sem exageros.

Enfim, confiram e tirem suas próprias conclusões! Gostou? Odiou? Tanto fez, tanto faz? Diga-me!

Tracks:
1. "Wotans Procession" – 2:23
2. "SkinCarver" – 3:57
3. "Circle of Snakes" – 3:07
4. "1000 Devils Reign" – 3:47
5. "Skull Forrest" – 5:06
6. "HellMask" – 3:14
7. "When We Were Dead" – 4:46
8. "Night, BeSodom" – 3:28
9. "My Darkness" – 4:21
10. "NetherBound" – 3:41
11. "Black Angel, White Angel" – 4:23

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Banda:

Glenn Danzig – vocals, guitar, keyboards
Bevan Davies – drums
Jerry Montano – bass guitar
Tommy Victor – guitar

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Manifesto 2025


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Tarcisio Lucas Hernandes Pereira

Tarcisio Lucas é formado em música-licenciatura pela UNICAMP. Fã de praticamente todos os subgêneros do Rock e do Metal, não dispensa também um bom Jazz ou erudito! Entre suas bandas favoritas estão: YES, Sepultura, Marillion, Mythological Cold Towers, Amorphis e Misfits.
Mais matérias de Tarcisio Lucas Hernandes Pereira.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS