Black Witch: acima do rótulo "Bong Rock"
Resenha - Solve et Coagula - Black Witch
Por Ricardo Cunha
Postado em 17 de setembro de 2017
Formada em 2015 na cidade de Mossoró/RN, a banda, formada por Lorena Rocha (vocal), Rafaum Costa (guitarras), Amilton Jr. (Baixo) e Fred Nunes (bateria) já tem na bagagem um EP e um full length, além da experiência de muitos shows realizados pelo país, inclusive, pela participação em renomados festivais de música independente. O grupo se define como "bong rock", que poderíamos simplificar arredondando para Stoner / Doom, que seria mais abrangente. Mas a música da Bruxa Negra vai além desses rótulos!
Presenteado pelo amigo Chris Machado com uma cópia do primeiro álbum completo do grupo, grande foi minha surpresa ao adentrar no maravilhoso mundo das bandas norte rio-grandenses.
Solve et Coagula (2016) traz composições simples e "malvadas". No plano do estúdio, nota-se que as guitarras resolvem bem a questão do contraste entre as bases cheias e os solos achatados, que reforçam a sensação de "chapadêz". A bateria, consegue ser criativa dentro da proposta musical da banda e o baixo que também é carregado, realça os graves contribuindo para que o som seja ainda mais pesado. Os vocais atuam como um elemento de expansão da sonoridade, projetando imagens quase que hipnóticas na cabeça do ouvinte - pelo menos foi a sensação causada neste que vos escreve.
A música em sua essência, faz pontes com a de nomes como Black Sabbath, Pentagram, Kyuss, etc., sendo que, contudo/entretanto/todavia, é no Cathedral de The Ethereal Mirror que percebo uma espécie de âncora para o som praticado pela banda. Nesse sentido, destaque para as faixas 2-Necromancer, 4-Eyes Inseide e 6-Salem.
A produção é boa, o que, de certa forma, conduz o ouvinte viagem que vai do zero até o quinquagésimo segundo minutos. Sendo que o único "porém" no contexto da obra é a sensação de que alguns elementos se repetem demasiadamente no decurso da audição. Felizmente, com 52 minutos de duração, a obra se livra de ser tachada de cansativa.
Por fim, de um modo geral, o trabalho está acima da média. Nota 8,5.
Referências: Whiplash.net, October Doom, Black Witch Official Facebook, BandCamp, Chris Machado Fotografia.
Fonte: Estéril Tipo
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Trivium agradece Greyson Nekrutman e anuncia novo baterista
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
A canção do ZZ Top que, para Mark Knopfler, resume "o que importa" na música
Site americano elege melhores guitarristas do metal progressivo de todos os tempos
O melhor disco do Kiss, de acordo com a Classic Rock
Os 75 melhores discos da história do metal, segundo o Heavy Consequence
As 10 melhores músicas do Iron Maiden, de acordo com o Loudwire
Após fim do Black Sabbath, Tony Iommi volta aos palcos e ganha homenagem de Brian May
A artista que Ritchie Blackmore chamou de "os Beatles desta geração"
A banda pioneira do punk que Joey Ramone adorava; "uma das minhas bandas favoritas"
O álbum do Pink Floyd que David Gilmour acabou detestando por causa do Roger Waters
O único frontman que Charlie Watts achava melhor que Mick Jagger
Marcie Free, uma das maiores vozes do AOR, morre aos 71 anos
A banda em que Iron Maiden se inspirou para figurino na época do "Piece of Mind"
Robert Plant revela o último álbum do Led Zeppelin que ele achava ter sido bom
O nobre motivo pelo qual Kurt Cobain mentia sobre o fato de usar drogas
Cinco sugestões para quem só reclama do Rock In Rio não passar raiva na próxima edição
Túmulos: alguns dos jazigos mais famosos do Metal nos EUA

Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto
"Hollywood Vampires", o clássico esquecido, mas indispensável, do L.A. Guns
"Hall Of Gods" celebra os deuses da música em um álbum épico e inovador
Nirvana - 32 anos de "In Utero"
Perfect Plan - "Heart Of a Lion" é a força do AOR em sua melhor forma
Pink Floyd: O álbum que revolucionou a música ocidental



