Hammerfall: Sempre cultuando o poder do Heavy Metal
Resenha - Threshold - Hammerfall
Por Vitor Sobreira
Postado em 12 de setembro de 2017
Observando de longe, os anos 90 (a respeito do que muitos dizem), foram muito produtivos musicalmente para o Metal, pois em cada período, uma vertente foi "beneficiada". O Black e o Death Metal no início da década, Progressive, Industrial, Gothic, Symphonic e o Power, da segunda metade em diante, somando assim, inúmeros praticantes e admiradores. Formada em 1993, mas lançando o "debut" apenas em 1997, a banda sueca Hammerfall, integrou o grupo daquelas centenas de bandas que buscavam por seu espaço na cena mundial, e ao longo dos seus trabalhos, conseguiu consolidar um nome forte e bem conhecido, deixando muitos de seus "concorrentes", para trás.
Disponibilizado no dia 20 de outubro de 2006, mais uma vez pela Nuclear Blast, o sexto álbum trouxe tudo aquilo que os diferenciaram: peso, qualidade e profissionalismo, em músicas fortes. Entretanto, se o Power Metal, com ares de Tradicional e alguns discretos de Hard, nunca escondeu influências dos anos 80, a desenvoltura e a vontade de cultuar o estilo são empolgantes e merecem ser ouvidas, em alto e bom som!
Na época, a formação estava junta a mais de cinco anos e o entrosamento entre os integrantes é sempre importante para resultar em composições naturais. Mas, algum tempo depois, foram anunciadas as saídas do baixista Magnus Rosén (por problemas internos) e do guitarrista Stefan Elmgren (para se dedicar à aviação).
Com produção, mixagem, engenharia e masterização do experiente Charlie Bauerfeind, a sonoridade se apresenta limpa e valoriza cada passagem de cada músico, como não poderia deixar de ser, para "acompanhar" as 11 faixas possuidoras de seus próprios atrativos, em agradáveis 50 minutos de duração.
Como destaques, desde a abertura com "Threshold", passando por "The Fire Burns Forever", até "Dark Wings, Dark Words", "Howlin’ With the ‘Pac" e seu refrão marcante, a "Genocide", são todas um prato cheio pra quem curte um Metal muito bem feito! Em suma: um trabalho muito bom!
Algumas curiosidades: A arte de capa, foi feita por Samwise Didier, responsável pelo trabalho gráfico nos jogos ‘Warcraft’,’ StarCraft’ e ‘Diablo’, além de ter feito várias artes para o Hammerfall.
A faixa "Dark Wings, Dark Words" é um provérbio usado na série de livros "As Crônicas de Gelo e Fogo" ("Game of Thrones", no seriado), do escritor George R.R. Martin, fazendo alusão ao mau agouro das (muitas) notícias recebidas através de corvos.
Quase um ano após "Threshold", em 2007, a banda fez uma única apresentação aqui no Brasil, na cidade de São Paulo, com a banda Gótica alemã Lacrimosa, em uma união de estilos bastante diferentes entre si.
Formação:
Joacim Cans (vocal);
Stefan Elmgren (guitarra solo, programação de teclado e vocal de apoio);
Oscar Dronjak (guitarra, programação de teclado e vocal de apoio);
Magnus Rosén (baixo);
Anders Johansson (bateria).
Faixas:
01 – Threshold
02 – The Fire Burns Forever
03 – Rebel Inside
04 – Natural High
05 – Dark Wings, Dark Words
06 – Howlin’ With the ‘Pac
07 – Shadow Empire
08 – Carved in Stone
09 – Reign of the Hammer (Instrumental)
10 – Genocide
11 – Titan.
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