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Far from Alaska: o ótimo "Unlikely" é a cara da banda

Resenha - Unlikely - Far From Alaska

Por Victor de Andrade Lopes
Fonte: Sinfonia de Ideias
Postado em 30 de agosto de 2017

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

É uma introdução clichê, mas... não dá pra não começar este texto dizendo que "muita coisa aconteceu" desde o último álbum do Far from Alaska, o ótimo modeHuman. O quinteto potiguar baseado em São Paulo tocou em festivais grandes, fez parcerias com outras potências emergentes do rock nacional, foi elogiado por músicos e jornalistas estrangeiros e multiplicou sua população de fãs numa velocidade chinesa, sacramentando o que eu já previra ao encerrar a resenha de sua estreia.

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A banda não tinha atmosfera melhor para começar a bolar seu segundo trabalho de estúdio. Por meio de uma campanha de financiamento coletivo, viajaram aos EUA e sentaram com a gabaritada Sylvia Massy (System of a Down, Red Hot Chili Peppers, Johnny Cash, Tool, entre outros) para preparar Unlikely, cujo título dialoga com o fato de serem um grupo de rock de Natal conhecido até lá fora.

O álbum começa com tudo (ou com o "pé na porta", como eles tão bem descreveram) com o single "Cobra", que manda sem anestesia e com meros 15 segundos de aviso prévio o refrão e o riff mais agressivos do disco. Nada na discografia deles merece mais o adjetivo "visceral".

Mas Unlikely não é só pancada seca. Logo depois da abertura, "Bear" já chega com riffs robustos como o animal que lhe dá nome e bem mais elementos eletrônicos. Até a última faixa, esses elementos serão incorporados em maior ou menor grau - notoriamente em "Monkey" e "Coruja". E "Elephant", apesar do animal que lhe dá nome, pode ser considerada a balada do disco, talvez?

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Em "Pig", temos um trabalho de Cris Botarelli na lap steel guitar que a torna uma espécie de irmã de "Politiks", do modeHuman. Mas o que mais chama atenção é como os primeiros versos parecem uma mistura de "All I Really Want", da Alanis Morissette, com "Just Like That", do Squidd - canção que só conhece quem jogou 1080º Avalanche para Game Cube. O sempre bem-vindo lap steel reaparecerá na excelente "Armadillo", que evoca um clima tão desértico quanto o cenário do clipe de "Dino vs. Dino", do lançamento anterior.

O bom humor que sempre foi característico do quinteto se manifesta em Unlikely bem mais do que em modeHuman. Exemplos são faixas como "Pizza" e sua letra absolutamente despretensiosa; a meta-canção "Rhino", que pega o gritado e emotivo refrão de "I Will Always Love You" e o transforma em algo tenso combinado a riffs marchantes que nos fazem visualizar o animal do título se aproximando; e a divertida mensagem subliminar ao final de "Slug". Some isso ao trabalho visual todo transado e colorido e entenda por que esta obra é realmente a cara deles.

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Aliás, é isso que o grupo tem defendido em entrevistas. Que Unlikely é mais "solto" que modeHuman. Pelos motivos mencionados acima, ele é muito mais condizente com a imagem que o Far from Alaska passa ao vivo e em suas redes sociais. As piadinhas, as fotos de divulgação descontraídas, a linguagem jovial, nada disso combinava com a seriedade do debut deles - em que pese ser um discão, e em que pese eu desejar que eles um dia voltem a fazer algo mais complexo e "cabeça".

Por fim, vale ressaltar que o álbum não tem todo esse equilíbrio entre pop e rock que tem sido alardeado aos quatro ventos. É rock do começo ao fim, ditado pelas guitarras cruas de Rafael Brasil, a explosão rítmica de Edu Filgueira e Lauro Kirsch e os vocais firmes de Emmily Barreto. Os teclados de Cris (que passaram por curiosos experimentalismos nas mãos de Sylvia, com os cabos passando por salsichas, lâmpadas e furadeiras) são um charme indispensável, é verdade, mas qualquer toque de pop é apenas isso - um toque. Um tempero. Sem o qual a banda não seria o que é.

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Criatividade na composição, perícia na produção e na execução, coragem para continuar ousando... Tudo isso ajuda a fazer de Unlikely um dos melhores lançamentos nacionais do ano. E agora podemos até usar o manjado adjetivo "honesto" para classificá-lo, por se tratar da obra que transmite devidamente em música o que eles manifestam visualmente.

Abaixo, o vídeo de "Cobra":

Track-list:
1. "Cobra"
2. "Bear"
3. "Flamingo"
4. "Pig"
5. "Elephant"
6. "Monkey"
7. "Pelican"
8. "Pizza"
9. "Armadillo"
10. "Rhino"
11. "Slug"
12. "Coruja"

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Sobre Victor de Andrade Lopes

Victor de Andrade Lopes é jornalista (Mtb 77507/SP) formado pela PUC-SP com extensões em Introdução à História da Música e Arte Como Interpretação do Brasil, ambas pela FESPSP, e estudante de Sistemas para Internet na FATEC de Carapicuíba, onde mora. É também membro do Grupo de Usuários Wikimedia no Brasil e responsável pelo blog Sinfonia de Ideias. Apaixonado por livros, ciências, cultura pop, games, viagens, ufologia, e, é claro, música: rock, metal, pop, dance, folk, erudito e todos os derivados e misturas. Toca piano e teclado nas horas livres.
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