Mortifer Rage: death metal extreme e cheio de técnica
Resenha - Fall of Gods - Mortifer Rage
Por Junior Frascá
Postado em 22 de agosto de 2017
Nota: 8
Com 18 anos de luta na cena underground, o MORTIFER RAGE , de minas gerais, finalmente coloca no mercado o seu terceiro full length, que nos traz uma verdadeira aula de brutalidade e extremismo sonoro.
Formada por Carlos 'Pira' – Vocal, Robert Aender – Guitarra, Ramon C. – Guitarra, Warley – Baixo e Wesley Adrian – Bateria, a banda soa muito entrosada, com seu death metal tradicional cheio de técnica e agressividade, com pedradas feitas para destruir o pescoço do pobre ouvinte.
As influências da banda são perceptíveis, de bandas como DEICIDE, MORBID ANGEL e CANNIBAL CORPSE, mas há aqui uma personalidade própria intrínseca, que faz toda a diferença. Não há concessões ou modernidades, tudo é brutal e tradicional, sem qualquer tipo de experimentalismo, o que certamente fará a alegria dos fãs mais tradicionalistas do bom e velho death metal.
"Ethnocentrims", "The Hammer", "No Master, No God" e "Hate, um Offer", são verdadeiros hinos da podridão sonora e da blasfêmia, sendo apenas exemplos do poder de fogo do quinteto, já que todas as faixas aqui presentes, sem exceção, são ótimas, não havendo momentos de baixa, mesmo nas introduções apocalípticas no decorrer do material.
O disco foi produzido na Maçonaria do Audio, por André Damien, e tem uma sonoridade forte, crua e direta, como o estilo exige.
Um ótimo trabalho, de uma banda que possui bagagem no underground, e sabe como fazer death metal de qualidade. Altamente indicado.
MORTIFER RAGE – Fall of Gods
(2017- Nacional)
01 – Intro
02 – Ethnocentrims
03 – Religious Necrosis
04 – The Hammer
05 – Immolation
06 – Tunisian Storm (Instrumental)
07 – No Masters, No God
08 – Doctrines of Death
09 – Hate, my Offer
10 – Redeption Blade
11 – Genocide of Minds
12 – Sword and Blood
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