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Dr. Sin: O som deles fala por si

Resenha - Brutal - Dr. Sin

Por Ricardo Pagliaro Thomaz
Postado em 15 de agosto de 2017

Nota: 10 starstarstarstarstarstarstarstarstarstar

Descobri o Dr. Sin pelo álbum Insinity, exatamente na mesma época que lançavam o álbum Dr. Sin II, em 2000. Imediatamente fui capturado pelo som deles. Que Hard Rock maravilhoso eles faziam naqueles discos! Tive a grata surpresa de ver que eram uma banda brasileira, e então comecei a segui-los. Claro, não graças à mídia "especializada"; veículos como a rádio e a TV nunca fizeram coisa alguma por eles, muito pelo contrário, dava-lhes o desprezo total e absoluto, mas mesmo assim, eles seguiam em frente. O Brutal, por sua vez, me deixou em êstase! Vamos conferir então o segundo trabalho deles, de 1995.

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A razão pela qual eu não peguei a carreira deles desde o começo, é porque na época, eu não tinha acesso à internet. Acredite, ela colaborou e muito para que o grupo tivesse uma projeção maior, aliás, todos os grupos musicais se você for pensar, após o surgimento dela, mas enfim, era bem complicado nesta época, ouvir os músicos que não populavam as rádios com frequência.

Enfim, o contexto dessa época era este. O Dr. Sin teve até que uma boa leva de vendas com seu primeiro disco, que esgotou, tanto é que este, eles gravaram nos EUA. Seguindo a linha do gênero Hard Rock, bem aos moldes de bandas como Whitesnake, Purple, ou Zeppelin, o Dr. Sin tecia seu som pesado, vibrante e se mostrava como uma banda de carreira extremamente promissora.

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E não precisa ir muito longe para saber o porquê. O som deles fala por si. Se você é um cara que curte Rock pesado, bons arranjos, melodias alucinantes e pegajosas, e um trabalho instrumental impecável, então você vai adorar o que os caras fizeram aqui.

Uma coisa só que eu achava estranho no grupo, é como eles mudavam o nome do disco para um mercado diferente do brasileiro, e alteravam a ordem das faixas. A versão japonesa deste disco, por exemplo, chama-se Silent Scream, se apresenta com um tracklist totalmente diferente em termos de ordem, e tem uma faixa adicional que sairia no terceiro disco para o mercado brasileiro. Não me pergunte o porque faziam isso, mas é curioso.

Enfim, os caras sempre enchiam os discos de músicas. Não que eu leve em conta a quantidade, não é isso, não me entenda mal, mas era demais pegar um novo álbum da banda e ver ele recheadinho de um ótimo material novo, e não somente em torno de 10 músicas como a maioria das bandas fazem por aí. este álbum, por exemplo, tem 15 faixas fantásticas. Vamos aos destaques.

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"Silent Scream", por exemplo, é uma grande faixa de abertura, forte, enérgica. Eu especialmente gosto do vocal de Andria Busic, que toca baixo e canta. A grande carga de energia exposta nesta faixa já anima para outras porradas que vem por aí. Outro destaque é a excelente "Isolated", que eu cantarolei muito, aos berros às vezes, saboreando cada riff. Depois dela, tem uma dobradinha que eu simplesmente adoro, que é "Down In The Trenches" e "Down in the Trenches (part II)"; como deve estar na cara pra você, uma é sequência da outra, a primeira, um hardão que conta a história de um soldado em guerra, para depois, na segunda e mais dramática parte, narrar sua derrocada e morte. É bacana assim.

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"Fire" também é um grande destaque dentre as aceleradas. Mais uma que eu considero especial aqui é "Child of Sin", principalmente pela sua cadência bluesística. Escutando novamente este disco recentemente, eu consegui perceber certas nuances das quais eu havia me esquecido, e retomei o contato com algumas músicas que eu não escutava fazia tempo; estou dizendo isso, porque fiquei abismado com o quão atual ainda são as letras da música "Third World", especialmente para a realidade política e social que vivemos hoje. Meu Deus, são absurdamente atuais, apenas as acompanhe! A música é um rockão pesado e forte, e ideal para que tal mensagem nos alcance. Por fim, o último destaque que quero fazer é a maravilhosa "Years Gone". Se você conhece o grupo, você se lembra dela! Uma belíssima composição, com grandes melodias e um arranjo sensacional! Facilmente uma das minhas favoritas do grupo, especialmente no disco ao vivo deles.

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Se esses não forem motivos de sobra para que você vá atrás do Dr. Sin, meu amigo, então eu concluo que Hard Rock não é muito seu negócio, porque a banda, durante toda sua carreira, que segundo os próprios membros terminou em 2016, prezou pela excelência no gênero. E para um tempo como esse, que ninguém sequer imaginava uma banda brasileira fazendo este som destruidor que eles faziam, é fácil concluir que este é um grande álbum, um verdadeiro clássico do Hard Rock brazuca, e recomendadíssimo se você curte o estilo e deseja ouvir um som pesado e bastante interessante, que tem identidade própria e é feito brutalmente sob medida para fãs de música pesada.

Brutal (1995)
(Dr. Sin)

Tracklist:
01. Silent Scream
02. Karma
03. Isolated
04. Down in the Trenches
05. Down in the Trenches (pt. II)
06. Fire
07. Inner Voices
08. Child of Sin
09. Hey You
10. Kizumba
11. Someone to Blame
12. Third World
13. Shed Your Skin
14. Years Gone
15. War

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Selo: Pony Canyon

Dr. Sin é:
Andria Busic: baixo e voz
Edu Ardanuy: guitarra
Ivan Busic: bateria e voz

Discografia anterior:
- Dr. Sin (1993)

Facebook oficial: Dr. Sin

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http://www.acienciadaopiniao.blogspot.com.br

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Sobre Ricardo Pagliaro Thomaz

Roqueiro e apreciador da boa música desde os 9 anos de idade, quando mamãe me dizia para "parar de miar que nem gato" quando tentava cantarolar "Sweet Child O'Mine" ou "Paradise City". Primeiro disco de rock que ganhei: RPM - Rádio Pirata ao Vivo, e por mais que isso possa soar galhofa hoje em dia, escolhi o disco justamente por causa da caveira da capa e sim, hoje me envergonho disso! Sou também grande apreciador do hardão dos anos 70 e de rock progressivo, com algumas incursões na música pop de qualidade. Também aprecio o bom metal, embora minhas raízes roqueiras sejam mais calcadas no blues. Considero Freddie Mercury o cantor supremo que habita o cosmos do universo e não acredito que há a mínima possibilidade de alguém superá-lo um dia, pelo menos até o dia em que o Planeta Terra derreter e virar uma massa cinzenta sem vida.
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