RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

A analogia com Iron Maiden explica decisão do Avantasia, segundo Tobias Sammet

O guitarrista de jazz que largou John Lennon no estúdio; "Poderia ter sido muito legal"

As 5 melhores músicas de Peter Townshend de todos os tempos, segundo o próprio

O guitarrista a quem Elvis Presley pediu aula de guitarra: "Ele ficava vendo minhas mãos"

"Confere com o tamanho da etiqueta?"; Mark Zuckerberg teria sondado camiseta do Blink-182

Panelinha, tretas e intimidação: Matt Heafy relembra o início da carreira do Trivium

Reino Unido quer proibir revenda de ingressos com lucro em nova lei contra cambistas

O instrumento original que Paul McCartney assumiria nos Beatles, segundo o próprio

O curioso melhor show do Rock in Rio de 1985, segundo Andreas Kisser

Gene Simmons se arrepende de não ter sido mais rigoroso com Ace Frehley e Peter Criss

A banda de prog "definitiva" segundo Geddy Lee (e que muito fã não vai aceitar)

Dee Snider explica o que o fez mudar de ideia e reunir o Twisted Sister

Charlie Sheen relembra encontro com Ozzy Osbourne em clínica de recuperação

Mike Portnoy conta como está sendo tocar músicas que o Dream Theater gravou com Mike Mangini

Próximo EP do Sepultura tem balada escrita em parceria com dois músicos dos Titãs


Blues Pills: Os anos 60 continuam como influência

Resenha - Lady in Gold - Blues Pills

Por Erick Silva
Postado em 25 de agosto de 2016

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Inegavelmente, um dos melhores momentos do rock foi no final dos anos 60 para início dos 70. Época efervescente, em que surgiram (na medida em que desapareceram também) inúmeras bandas seminais, com discos e shows formidáveis. Janis Joplin, Jimi Hendrix, The Doors, The Who, Led Zeppelin, Deep Purple, Jefferson Airplane, Pink Floyd, Genesis... A lista é interminável, bem como a influência desses artistas para muitos grupos surgidos hoje em dia. Voltar ao passado, ser retrô virou uma espécie de "moda", e se isso é bom ou ruim, vai depender do grau de identidade de cada um.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

No caso da Blues Pills, ela surgiu com uma proposta simples e direta: retomar aquele som de vocais femininos calcados no jazz e no blues, em especial, Janis Joplin. Com o seu auto-intitulado primeiro disco, conseguiram fazer algum barulho lá pelos idos de 2014. De fato, o mundo do rock atual se mostrou carente desse som mais orgânico, visto que a banda, apesar de boa, não apresentava um alto grau de criatividade, e, em alguns momentos, chegando a ser meio genérica. Eis que surge este segundo registro, e a responsabilidade de "evolução", ir além das influências. E, o resultado é uma (leve) melhora.

O fato de terem trabalhado melhor as músicas, colocando algumas nuances aqui, uns detalhes acolá, já fez toda a diferença. Nesse sentido, a primeira canção do disco, "Lady in Gold", pode enganar o ouvinte, achando que encontrará aqui só mais do mesmo. É quando a segunda faixa, "Little Boy Preacher", começa que o disco engrena, de fato. A partir daí, é ladeira acima, com a banda ainda tendo Joplin e e outros bambas do rock psicodélico como influência, mas, já tendo uma cara mais própria, que já pode identificar melhor quem é a Blues Pills.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Exemplo desse equilíbrio é "Burned Out", que mesmo em seu início lembrando o bom e velho Led, desemboca num som cadenciado, mas, também bastante melódico, que dá o tom do que a banda é capaz de fazer. Canção intensa, bonita, interpretada com vigor. Um dos pontos altos do disco. Os singelos arranjos de voz e piano em "I Felt a Change" alicerçam ainda mais a identidade do grupo, que se mostra promissora em compor músicas com ótimas melodias, sem descambar para o piegas. Prova de bom gosto.

No entanto, "Gone so Long" exagera um pouco na dose, caracterizando um canção um tanto arrastada e enfadonha, destoando da energia do restante do trabalho. De longe, a pior do álbum, apesar de apresentar uma parte final um pouco mais diferenciada. Impressão dissipada pela ótima "Bad Talkers", que com seu refrão pegajoso é perfeita para "incendiar" os shows do grupo. O puro blues de "You Gotta Try", que se alterna com momentos mais agitados, torna esta canção outro destaque do disco. Uma composição com carisma, digamos assim.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

"Won't Go Back" é rock'n roll sem frescuras, com um baita trabalho de todos os instrumentistas. Apesar de divertida, "Rejection" não acrescenta muito, não. Tem umas boas linhas de guitarra, e só. Mais um ponto fraco do álbum. E, enfim, o disco se encerra com a boa "Elements and Things", que remete diretamente ao som psicodélico da era de ouro do rock. Fechou este trabalho da Blues Pills muito bem. Um trabalho, inclusive, que dá um passo além na carreira da banda. Mostra que ela pode oferecer bem mais. Basta usarem suas influências apenas como um "norte" a seguirem, evitando serem uma mera cópia.

Link da matéria:
http://blogpunhadodecoisas.blogspot.com.br/2016/08/dica-de-disco-lady-in-gold-2016-artista.html

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Comente: O que você achou do álbum?


Outras resenhas de Lady in Gold - Blues Pills

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeLuis Alberto Braga Rodrigues | Rogerio Antonio dos Anjos | Everton Gracindo | Thiago Feltes Marques | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS