Joe Stump: Um gênio esquecido
Resenha - Guitar dominance! - Joe Stump
Por Rafael Lemos
Postado em 26 de julho de 2016
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Quando Yngwie Malmsteen lançou o seu álbum de estreia, se tornou uma fonte de inspiração para inúmeros guitarristas, dada a execução de músicas clássicas na guitarra de uma forma em que ouvimos a fusão entre o Metal e o erudito. A isso, se denominou "estilo neoclássico" que, embora já presente em guitarristas como Ritchie Blackmore e Eddie Van Halen, se fez intenso a partir da estreia do guitarrista sueco em questão. Alguns seguiram o caminho aberto por Malmsteen, atingindo o sucesso mundial enquanto outros, com um talento igualmente grandioso, continuam esquecidos até os dias de hoje. É neste último grupo que Joe Stump se encaixa.
Stump iniciou sua carreira musical tocando em um grupo de Hard Rock chamado Trash Broadway, que lançou o seu único trabalho em 1989. Mas foi em sua carreira solo que demonstrou o que realmente é capaz, sendo "Guitar dominace!" um dos melhores discos instrumentais já gravado, ao lado de "Rising force" do Malmsteen, "Dragon's Kiss" do Marty Friedman e "Perpetual Burn" de Jason Becker. Estranhamente, a maior parte das críticas da época foram negativas quanto a ele, taxando-o de repetitivo, ultrapassado e cansativo. Mas, na verdade, o que se ouve é o oposto a isso: as passagens neoclássicas aparecem constantemente no álbum, assim como a velocidade e o peso, tornando suas músicas cativantes.
Além de Joe Stump na guitarra e no violão, os responsáveis pelo álbum foram Darrell Maxfield na bateria e John Risti no baixo. O trabalho saiu em 1993 pela Leviathan Records e a edição em CD possui somente um encarte simples, sem nenhum atrativo maior. A simplicidade do material físico é compensada pelas canções, seja na avassaladora "In for the kill", na emocionante e lenta "Jetaime", no solo de guitarra denominado "Strat attack", na repleta de efeitos "Behind the 8 ball" (que se inicia com um longo solo de guitarra um tanto quanto que desnecessário, o que me impede de dar uma nota maior ao disco), na velocidade das técnicas usadas em "Breakneck boogie", na homenagem ao Paganini em "Paganini's revenge", na pesada e melodiosa "The ultraviolence", na complexa "Survival of the fastest" ou nos solos duplos de "Farewell to truth". Em todas, o que se ouve são arpejos rápidos, solos melodiosos, bases fortes e muito amor no que se faz, tornando "Guitar dominance!" um trabalho cheio de honrarias.
Vídeo:
Faixas:
01."Prince of Darkness"
02."In for the Kill"
03."Paganini's Revenge"
04."Strat Attack"
05."The Ultraviolence"
06."Jetaime"
07."Behind the 8 Ball"
08."Survival of the Fastest"
09."Breakneck Boogie"
10."Farewell to Truth"
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O clássico do rock nacional cujo refrão é cantado onze vezes em quatro minutos
Dream Theater anuncia turnê que passará por 6 cidades no Brasil em 2026
O disco que Flea considera o maior de todos os tempos; "Tem tudo o que você pode querer"
Helloween fará show em São Paulo em setembro de 2026; confira valores dos ingressos
A banda de rock que deixava Brian May com inveja: "Ficávamos bastante irritados"
O guitarrista que Geddy Lee considera imbatível: "Houve algum som de guitarra melhor?"
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Como e por que Dave Mustaine decidiu encerrar o Megadeth, segundo ele mesmo
Lemmy lembra shows ruins de Jimi Hendrix; "o pior tipo de coisa que você ouviria na vida"
O álbum que define o heavy metal, segundo Andreas Kisser
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
A maior banda, música, álbum e vocalista nacional e gringo de 1985, segundo a Bizz
O clássico álbum ao vivo "At Budokan" que não foi gravado no Budokan
Os dois discos do ELP que Carl Palmer disse que deveriam virar vasos


"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional
"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


