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Therion: Em 2004, afirmando posições com Sirius B

Resenha - Sirius B - Therion

Por Rafael Lemos
Postado em 23 de maio de 2016

Nota: 6 starstarstarstarstarstar

Lançado no mesmo dia do álbum "Lemuria", especificamente em 24 de Maio de 2004, "Sirius B" chega a ser um complemento dele, mesmo porque era para ambos formar um disco duplo.

A banda, outrora coesa e obscura, parece estar perdida aqui, trabalhando de forma confusa com os novos elementos, sem querer se separar totalmente das características do passado, gerando um mosaico mal encaixado de elementos musicais que pouco estão se harmonizando

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Sirius B é uma estrela que faz parte do sistema Sirius. O povo Dogon, que vive na África, há milênios já conheciam esse sistema e essa estrela, por eles chamada de "Po-Tolo" (que significa "Estrela Semente"). Essa sociedade acredita que toda a existência do universo começou em Sirius B, inclusive os seres humanos foram criados lá. O triunfo da vida humana na Terra deu-se por causa de Sirius B pois, quando já vivíamos na Terra, seres extraterrestres saíram dessa estrela e vieram até o nosso planeta em um passado remoto, ensinando ao povo Dogon e há outros tantos uma variedade de conhecimentos essenciais para vivermos aqui.

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Muito antes da Ciência comprovar a existência de Sirius A e Sirius B, os Dogon já falavam sobre elas, assim como em Sirius C, cuja existência ainda não está provada pelos astrônomos.

Sobre o disco, o encarte tem desenhos lindos e que combinam com as temáticas de cada uma das canções. Notamos uma adaptação do Therion aos novos elementos. "The blood of Kingu" é uma boa música de abertura, com a guitarra orientando a canção.

"Son of the sun", inserida no álbum Sirius B, é uma música boa. Porém, se compararmos com músicas que estão em outros trabalhos do Therion, ela é bem regular. Não entendo por que ela ainda faz parte do set list da banda.

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"The Klysthi evangelist" é bastante fraca e sem empolgação, sendo um dos pontos mais baixos do disco. Possui algumas vozes eletrônicas que em nada tem a ver com a banda. Nao é muito diferente de "Dark Venus Persephone", outra música cansativa.

As coisas melhoram na pesada e relativamente variada "Kaly Yuga, part 1", onde o grupo parece ter acertado em sua nova proposta em inserir cantores indviduais, onde suas vozes mesclam com as do coral.

"Kaly Yuga, part 2" continua a música anterior na mesma linha.

"The wondrous world of Punt" inicia sombria e continua soturna, sendo uma boa canção.

"Melek Taus" tem a pegada das composições dos albuns anteriores e ótimos corais masculinos. O intrumental é bem legal.

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"Call of dragon" não representa também muita novidade, chegando a ser um pouco cansativa também.

A faixa título é uma das melhores do disco, onde o coral masculino repete o nome da estrela Po-Tolo. Musicalmente, é a mais clássica do disco, parecendo até uma exceção à ele, com seus belos violinos e dedilhados.

"Voyage of Gurdjieff (The Fourth way)" encerra o disco tão pesado como iniciou. É um dos pontos altos do álbum, com sua bateria intensa e seus corais pesados. Os solos de guitarra também merecem destaque.

Para os antigos fãs, pouco este álbum e esta fase representam algo positivo, sendo necessário caçar elementos nas novas composições que guardem resquícios do rico período anterior.

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Faixas:
01 The blood of Kingu
02 Son of the sun
03 The Khlysti evangelist
04 Dark Venus Persephone
05 Kaly Yuga, part 1
06 Kaly Yuga, part 2
07 The wondrous world of Punt
08 Melek Taus
09 Call of Dragon
10 Sirius B
11 Voyage of Murdjieff (The fourth way)

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Sobre Rafael Lemos

Rafael Lemos começou a gostar de Heavy Metal, Hard Rock e Progressivo em 1991, sem influência de ninguém, realizando pesquisas sobre as bandas.
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