SIMO: Um disco perfeito pra pegar a estrada e seguir sem rumo
Resenha - Let Love Show the Way - SIMO
Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 07 de fevereiro de 2016
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
J.D. Simo nasceu em Chicago em 1985. Começou a tocar guitarra aos 5 anos, e aos 15 montou a sua primeira banda. Com performances explosivas, logo em seguida gravou um disco ao vivo ("Burning Live EP", 2000) e fez a sua reputação crescer. Em 2006, o jovem foi para Nashville e entrou na banda do bluesman Don Kelley, além de iniciar uma bem sucedida carreira como músico de estúdio. Ou seja, estrada o cara tem.
Até que, em 2010, uniu forças com o baixista Frank Swart e com o baterista Adam Abrashoff e criou a sua própria banda, batizada como SIMO. O primeiro disco dos rapazes, auto-intitulado, saiu em novembro de 2011. Depois, o trio ainda lançou um single e um EP, além de sofrer uma mudança na formação: saiu Swart, substituído por Elad Shapiro.
O som do SIMO chegou aos ouvidos de Joe Bonamassa, que virou amigo pessoal dos caras, apadrinhou a turma e os colocou em seu cruzeiro, o Blues Rock Titan. Durante 2015, o grupo abriu shows de lendas como Gregg Allman e Deep Purple, enquanto J.D. Simo fez participações especiais em apresentações de nomes como Blackberry Smoke e Trigger Hippy, além dos concertos de Bonamassa. Ou seja, pedigree o cara tem.
Tudo isso está demonstrado de maneira clara e convincente em "Let Love Show the Way", segundo álbum do trio, lançado no final de janeiro. Com dez faixas, o disco é excelente e chega pra colocar o SIMO nos alto-falantes e nos corações de quem adora rock e blues rock.
O play abre com "Stranger Blues", versão para a canção de Elmore James. É o início de uma performance arrebatadora. Com muita pegada, a banda tem na guitarra e nos vocais de J.D. Simo a sua alma. Ótimo vocalista e guitarrista melhor ainda, o cara solta a mão em riffs e solos inspirados. A sonoridade crua e ríspida do disco deixa ainda mais evidente a pegada selvagem de Simo. O rapaz é claramente influenciado por nomes como Rory Gallagher, James Gang e Warren Haynes, o que leva a um resultado final absolutamente incrível. Há ecos de outros ícones da guitarra por todo o play, como Jimi Hendrix, Duane Allman e Jimmy Page. E não, isso não é exagero: ouça e perceba.
Entre as faixas, destaque para "Long Way You Sail" (repleta de solos animalescos), "I'd Rather Die in Vain" (blues pesado e com um longo e incendiário solo), "Stranger Blues" e "Can't Say Her Name".
"Let Love Show the Way" é um daqueles discos perfeitos pra pegar a estrada e seguir sem rumo. Se você gosta de rock, periga encontrar aqui a sua nova banda favorita.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Bangers Open Air confirma Twisted Sister e mais 40 bandas para 2026
Extreme é confirmado no Monsters of Rock 2026 no Allianz Parque
Os quatro maiores solos de guitarra de todos os tempos, segundo Carlos Santana
A reação divergente dos fãs ao anúncio do line-up do Bangers Open Air 2026
A banda que Lars Ulrich chamou de "o Black Sabbath dos anos 90"
O guitarrista preferido de Mark Knopfler, do Dire Straits, e que David Gilmour também idolatra
A pior faixa de abertura gravada pelo Metallica, segundo a Metal Hammer
O gênero musical que tomou o lugar do rock, de acordo com Roger Daltrey
Pink Floyd disponibiliza versão integral de "Shine On You Crazy Diamond"
Blackmore's Night cancela shows devido a questões de saúde
Nova música do Megadeth desbanca - temporariamente - Taylor Swift no iTunes dos EUA
Max Cavalera acha que novo álbum do Soulfly tem a mesma vibe de "Reign in Blood", do Slayer
A banda de forró que se fosse gringa seria considerada de rock, segundo produtora
O subestimado guitarrista base considerado "um dos maiores de todos" por Dave Mustaine
O guitarrista considerado por Eddie Van Halen "mais Clapton do que o próprio Clapton"
O clássico do Metallica que gerou "piti" e ficou quase 20 anos fora dos shows do grupo
Bon Jovi cita "Elvis gordo" e desabafa: "se não puder ser quem fui, acabou"
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
O disco que "furou a bolha" do heavy metal e vendeu dezenas de milhões de cópias



