Wild Child: Uma grata surpresa
Resenha - Seven - Wild Child
Por Vitor Franceschini
Postado em 04 de outubro de 2015
Nota: 8
Este é o segundo álbum de estúdio do Wild Child, banda formada em 2007 oriunda de Curitiba/PR. Primeiro que resenhamos, portanto a surpresa é bem grata, afinal é sempre bom ver uma banda mesclar estilos tão distintos dentro do Metal e do Rock pesado. Não só distintos, mas de ‘tribos’ bem diferentes.
Afinal, ao ouvir "Seven", já na primeira composição, Never Let Yourself Down, já encontramos elementos do Hard Rock, Prog Metal e Rock Alternativo, o que chama atenção de cara. O mais pessimista, ao ler a resenha irá torcer o nariz, mas a coisa aqui realmente funciona.
Funciona porque o Wild Child possui técnica, coesão, peso na medida certa e não se perde em meio a tantas influências. Na verdade, o resultado final gera uma música de certa forma ‘simples’ (no quesito de acessibilidade), mas que pode agradar aos mais exigentes na questão peso.
Outro grande diferencial é os ótimos vocais de Erik Fillies que bebe na fonte de Matt Barlow (ex-Iced Earth) e Zakk Wylde (Black Label Society, ex-Ozzy), mas possui sua identidade própria, além de tornar o som ainda mais interessante. As fortes e independentes linhas de baixo também chamam atenção na parte individual.
Mas, o forte da banda é o conjunto e mesmo destilando sons com quebradas e mudanças interessantes de ritmos (não a esmo), conseguem resultar em uma musicalidade cativante. Destaque para All I Want, All I Need, Find Your Way e a longa e dividida em três partes Church Bells.
http://www.wildchild.com.br/
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