Colosus: O individualismo característico
Resenha - Blestem - Colosus
Por Vitor Franceschini
Postado em 27 de junho de 2015
Nota: 7
Logo ao ouvir este debut do Colosus já se nota que trata-se de uma one-man-band. Os motivos? É muito comum ‘bandas’ neste formato investirem neste tipo de som – no caso aqui o Atmospheric Black Metal – pois trata-se de algo extremamente individualista.
O sujeito por trás do Colosus é multi instrumentista britânico Krhudd (Clouds, Deos, Eye of Solitude, God Eat God, entre outros) que destila uma sonoridade sombria, gélida e cheia de sentimentos negativos neste primeiro e único trabalho até então. Pra resumir bem o clima há um recado mais ou menos assim no release: ‘Blestem é um conjunto extremamente íntimo e pessoal de canções, por isso as letras não estão disponíveis’.
E este clima é sentido logo de cara. A produção pecou um pouco deixando as guitarras um pouco baixas, mas nota-se as nítidas influências nos timbres clássicos do Black Metal praticado na Escandinávia. As músicas são um pouco cadenciadas e cheias de climas melancólicos e até depressivos, causando sentimentos de agonia, por exemplo.
O disco, não é monótono, apesar das faixas longas e leva o ouvinte a uma viagem sombria, sendo que as mentes mais propícias ao declínio da alma não devem levar o trabalho muito a sério. Destaque para as faixas Mormant e Intuneric, lembrando que ainda há um cover para Red Snow do ColdWorld. Para as almas mais tristes.
https://www.facebook.com/Colosusofficial
http://colosus.bandcamp.com/
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