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Vinyl Laranja: Qualidade perfeccionista na produção e composições

Resenha - Rooster Illusion - Vinyl Laranja

Por Mário Orestes Silva
Postado em 04 de junho de 2015

Assim que um amigo me passou o álbum "Rooster Illusion", da banda paraense Vinyl Laranja, na primeira vista à arte gráfica do CD em gatefold com cores quentes e arte psicodélica, imaginei imediatamente uma sonoridade equivalente à ótima Aeroplano (também do Estado do Pará, com estilo focado mais no indie rock alternativo cantado em português). Este meu preconceito inócuo evadiu-se assim que comecei a escutar o disco no decorrer de suas faixas. A característica que chamou atenção imediata foi a alternância constante nos andamentos e as diferenças evidentes entre as músicas. Porém, um outro detalhe se faz notável: a qualidade perfeccionista na produção e nas composições do grupo.

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A faixa de abertura do play, intitulada de "Mr, Blue Sky", demonstra uma pegada bem Dinosaur Jr., inclusive em seu timbre de guitarra e vocal, mas com uma sonoridade bastante acessível. Em segundo lugar está "Sentimental Car" com uma levada mais tranqüila e com um contra tempo interessante. Convidativa para o cair da tarde. Na terceira posição vem "Maryanne" que tem influências diretas do british rock e mantém a levada tranquila. Em seguida "To Love" é uma grande canção que dá um pouco mais de peso nas caixas de som e apresenta aparência de banda gringa, com direito a sotaque no canto.

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A quinta "Our Prays Aren’t Just Essays" já nos faz esquecer totalmente estarmos escutando uma banda do norte, ou o que é melhor, mudarmos nossas perspectivas criadas em cima das bandas surgidas por lá. Ótimos vocais. Na sequência "Jungbomb" apresenta mais um pouquinho de peso, em se tratando dos riffs, mais perceptivelmente no final da canção. Mais uma com nome próprio feminino, "Emilye" volta a acalmar o CD. Talvez essa seja a música mais fraca do disco, mas não chega nem perto de ser algo ruim. Os dizeres na contra capa apresenta a próxima como a primeira, do que seria o lado B de um disco em vinyl. "Jaws" é uma porrada que faz jus ao nome e certamente um dos pontos altos do CD.

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Aqui começam as mudanças de andamento que faz parecer mudanças de faixa. Destaque inegável para o solo e o arranjo das cordas em toda música. Praticamente emendada, está a faixa homônima ao álbum. "Rooster Illusion" é outra pesada com um refrão quase metal. Sua mudança de andamento é acelerando e dobrando o peso para um grande final com contra tempo e efeitos. A décima "Volcano" continua o clima pesado que mais se assemelha a um pesadelo sonoro. A quebrada em seu meado é só pra enganar, porque não perde a essência vigorosa. "I’m the Wolf" segue apaziguando os ânimos, mas nem tanto. Quando a voz sobe de tom, acrescenta mais peso na música. Mais um break que engana. Parece que a canção retornará ao primeiro andamento, mas é apenas um engodo pra continuar o peso até seu final. "I’d to Kill if I Had to" também traz variações de andamento e mais um bonito solo de guitarra. O trabalho nas vozes também e caprichado.

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A penúltima é "Angry" que também só exalta a qualidade de composição e bom gosto aplicado, mesmo quando lembra o Simple Aggression. Pra fechar a bolachinha com chave de ouro, "Bananas" continua o nível iniciado na oitava faixa e se encerra com um peso digno de qualquer banda de heavy.

A ausência de um encarte com letras não chega a comprometer o produto como um todo, mas seria interessante se houvesse esse complemento significativo, visto a boa quantidade de músicas no CD e o idioma inglês adotado.

"Rooster Illusion" não é apenas um simples disco de rock paraense que lembra mais alguma das grandes bandas que surgem no norte do Brasil, mas também o exemplo mais direto que temos hoje de que, mesmo nos lugares mais distantes de um país com geografia continental, podem aparecer bandas que não se diferem em nada dos grandes nomes mundiais, no tocante a qualidade de alto nível e composições como características próprias. Neste caso, o Vinyl Laranja conseguiu o feito no expressar.

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Sobre Mário Orestes Silva

Deuses voavam pela Terra numa nave. Tiveram a idéia de aproveitar um coito humano e gerar uma vida experimental. Enquanto olhavam, invisíveis ao coito, divagavam: - Vamos dar-lhe senso crítico apurado pra detratar toda sua espécie. Também daremos dons artísticos. Terá sex appeal e humor sarcástico. Ficará interessante. Não pode ser perfeito. O último assim, tivemos de levar à inquisição. Será maníaco depressivo e solitário. Daremos alguns vícios que perderá com a idade pra não ter de morrer por eles. Perderá seu tempo com trabalho voluntário e consumindo arte. Voltaremos numas décadas pra ver como estará. Assim foi gerado Mário Orestes. Décadas depois, olharam como estava aquela espécie experimental: - O que há de errado? Porque ele ficou assim? Criamos um monstro! É anti social. Acumula material obsoleto que chamam de música analógica. Renega o título de artista pelo egocentrismo em seus semelhantes. Matamos? - Não. Ele já tentou isso sem sucesso. O Deixaremos assim mesmo. Na loucura que criamos pra vermos no que dará, se não matarem ele. Já tentaram isso, também sem sucesso. Então ficará nesse carma mesmo. Em algumas décadas, voltaremos a olhar o resultado. Que se dane.
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