Voodoopriest: O surgimento de um gigante do metal nacional
Resenha - Mandu - Voodoopriest
Por Junior Frascá
Postado em 06 de outubro de 2014
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Se o EP "Voodopriest" já dava mostras de que a nova banda de Vitor Rodrigues (ex-TORTURE SQUAD), o VOODOOPRIEST, tinha tudo para se tornar uma das grandes bandas do cenário nacional, com seu primeiro disco, "Mandu", que acaba de ser lançado no formato físico pela Diehard Records estas previsões se concretizam, pois certamente temos aqui o melhor disco nacional de 2014 até o momento.
Voodoo Priest - Mais Novidades
Com uma proposta calcada no thrash metal moderno e brutal, com algumas doses precisas de death metal, o quinteto se destaca pela facilidade em empolgar o ouvinte em cada uma das 09 faixas, que embora sejam sujas e agressivas, cativam com muita facilidade, graças à competência da banda em compor temas coesos e muito bem estruturados, sabendo aliar técnica com felling na medida certa.
Os grandes destaques do trabalho ficam para os riffs fantásticos de Renato de Luccas e César Coveiro, realçados ainda mais pelos excelentes timbres e pela ótima produção de Brendan Duffey e Adriano Daga, dando uma aula de agressividade e precisão.
Já Vitor Rodrigues mostra mais uma vez o porque de sua fama na cena, pois suas performances são assustadoramente fantásticas, transmitindo toda a fúria que as letras do álbum retratam. Alias, nesse ponto Vitor dá outro show, compondo todas as letras do álbum, que é conceitual, que conta a história verídica de Mandu Ladino, índio que liderou a resistência contra o extermínio de tribos indígenas e invasão de suas terras pelo homem branco na região do estado do Piauí, no início do século 18.
"Dominate and Kill", que trata do massacre sofrido pelos índios com a chegada dos Portugueses em nossas terras, e traz um dos melhores refrãos do álbum; "Trail of Blood", uma das mais agressivas do disco, com forte influência de death metal; e "Mandu", bem moderna e brutal, e que trata do ataque da Mandu e sua trupe em oposição à escravidão; são apenas alguns exemplos de um disco em que todas as faixas se destacam, e devem ser ouvidas com a máxima atenção.
Assim, o VOODOOPRIEST estreia com o pé direito, com um trabalho muito acima das expectativas (que não eram baixas, tendo em vista os músicos envolvidos), moderno mas sem abrir mão das raízes da música pesada, e que certamente trará à banda ótimos frutos, e o merecido reconhecimento. Compre já o seu!
Mandu - Voodoopriest
(2014 – Diehard Records - Nacional)
Formação:
Vítor Rodrigues (Vocal)
Renato de Luccas (Guitarra)
César Covero (Guitarra)
Bruno Pompeo (Baixo)
Edu Nicoline (Bateria)
Tracklist:
1. Dominate And Kill
2. Religion In Flames
3. Warrior
4. Eye For An Eye
5. Trail Of Blood
6. Mandu
7. Warpath
8. Swallowed By The Waters
9. We Shall Rise
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Internautas protestam contra preços de ingressos para show do AC/DC no Brasil
Os três melhores guitarristas base de todos os tempos, segundo Dave Mustaine
A única música do "Somewhere in Time" do Iron Maiden que não usa sintetizadores
A melhor banda de metal de todos os tempos, segundo Scott Ian do Anthrax
West Ham une forças ao Iron Maiden e lança camiseta comemorativa
Como James Hetfield, do Metallica, ajudou a mudar a história do Faith No More
A banda que não ficou gigante porque era "inglesa demais", segundo Regis Tadeu
Os dois solos que, para Ritchie Blackmore, inauguraram a "guitarra elétrica inglesa"
Slash dá a sua versão para o que causou o "racha" entre ele e Axl Rose nos anos noventa
Guitarrista do Blind Guardian comemora ao receber seu "CPF"
A banda que mais pode repetir sucesso do Iron Maiden, segundo Steve Harris
A melhor música de cada disco do Metallica, segundo o Heavy Consequence
Ozzy Osbourne sugeriu gravar último álbum com Zakk Wylde, revela o guitarrista
A maior lenda do rock de todos os tempos, segundo Geezer Butler do Black Sabbath
Marillion anuncia segundo show no Anfiteatro da Pompeia para 2026
Por que Coca-Cola não contestou arte do primeiro disco do Judas Priest, segundo K.K. Downing
Slash: o vício infernal que mais deu trabalho para ele se livrar
Renato Russo obrigou Skank a cancelar horário no estúdio porque não queria dividir local


Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Quando o Megadeth deixou o thrash metal de lado e assumiu um risco muito alto



