Republique Du Salém: Ótimos momentos com outros menos atrativos
Resenha - O Fim da Linha não é o Bastante - République du Sálem
Por Junior Frascá
Postado em 22 de agosto de 2014
Nota: 6
Formada em 2010, a REPUBLIQUE DU SALÉM, banda de São Paulo, traz como influências (citadas pelos próprios músicos) bandas como LED ZEPPELIN, BLACK CROWES E ALLMAN BROTHERS, WILCO, RIVAL SONS, TITÃS E MUTANTES, sendo composta atualmente por Davi Stracci (vocal), Guido Lopes (Guitarras, Piano, Lap-steel) e Nae Silva (bateria).
Com um som bem diversificado, a banda procura sempre fugir do lugar comum, indo além de padrões pré-estabelecidos, ou mesmo se atendo a um estilo específico.
Com uma ótima produção de Brendan Duffey e Adriano Daga, no Norcal Studios, "O Fim da Linha Não é o Bastante" conta com seis faixas, sendo que os destaques ficam para "Cidadão Kane" e "Corpo Achado, Bala Perdida", que mostram um hard rock energético e com influências do passado, e até alguns toques que remetem aos primórdios do metal nacional, cantado em português; e "Os Homens" e "Expresso 212", que revelam um lado progressivo e viajado da banda.
Porém, nem tudo aqui são flores. Os pontos baixos do lançamento ficam para a "Apenas uma Canção de Amor", pois como o próprio nome já indica, trata-se de uma balada melosa e pouco inspirada, com uma letra terrível, na qual nem a participação da boa vocalista Rachael Billman salva; e "Sem Hora para Voltar", cheia de groove, mas com instrumental simples e pobre, e novamente com uma letra totalmente banal.
Portanto, embora o álbum, num todo, seja instável, a banda mostra que tem potencial, bastando corrigir alguns pontos (em especial as letras) para conseguir galgar degraus mais altos em sua promissora carreira.
O Fim da Linha não é o Bastante – Republique Du Salém
(2013 - Nacional)
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