Xandria: A nova potência do Symphonic Metal
Resenha - Sacrificium - Xandria
Por Danilo Oliveira
Postado em 17 de julho de 2014
Nota: 10 ![]()
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Em fevereiro de 2012, a banda lançou o álbum "Neverworld’s End" e impressionou pelo power symphonic metal dos alemões. O álbum era o primeiro a contar com a nova vocalista Manuela Kraller, qual tinha um alcance vocal que fez muitos dizerem ouvir um "Imaginaerum cantado por Tarja". Infelizmente, a vocalista saiu da banda; porém, a nova vocalista Dianne, está para manter a banda no pódio com o novo álbum "Sacrificium".
É irrefutável dizer que Xandria é, atualmente, um dos grandes nomes do symphonic metal. E a primeira faixa que carrega o nome do álbum prova tudo isso. "Sacrificium", é uma daquelas faixas eternas que sempre tem nos álbuns de symphonic metal. Já fiz cara feia, pois acho uma chatice a maioria dessas faixas. Porém, fiquei muito contente com o que ouvi, ela é tão boa, que nem parece ter 10 minutos.
"Nightfall", faixa single de Sacrificium, tem um refrão e coro grudento. Embora a voz de Dianne não atingir os mesmos alcances da última vocalista, seu estilo traz uma beleza e suavidade ótima às novas faixas.
"Dreamkeeper" tenta trazer a mesma pegada de Forevermore. E com sucesso! Faixa bonita, a voz da nova vocalista traz um som bem limpo à composição dos caras.
"Stardust" traz tudo que um fã de symphonic metal tem direito a escutar: Grandes riffs, orquestras, coros e vocais épicos. Alias, me arrependo de ter dito aquele porém sobre a voz da nova vocalista, desde já.
Dianne está atingindo altas notas. Na quinta faixa do álbum, "The Undiscovered Land", tem canto lento e arranjo intenso. Traz também um estilo folk muito bom.
Sexta faixa, "Betrayer": Yeeeeeeeahhh!!! Isso que é power symphonic metal! Ha-há!
É incrível como o Xandria desenvolveu o seu técnico musical nesses últimos álbuns. Não é que Sacrificium é menos enérgico que Neverworld’s End, é que o som do Xandria ficou ainda mais aprimorado, renovando muitas das carências que o symphonic metal sofria ultimamente. As orquestras são bem arranjadas (não forçadas) e também não diminuem os riffs e o heavy metal da música. Ah, e é claro, grandes vocais líricos.
"Until the End" continua com o legado do álbum de criatividade e belos refrões. "Come with me" é bacana, bacana também como a voz da vocalista vai de suave pra potente em alguns momentos. No meio da música, há um belo riff de guitarra. "Little Red Reiish" é boa, com um refrão muito bom.
Gosto do modo que o Whiplash deixa seus redatores à vontade às vezes, pois posso dizer que Sacrificium bate qualquer criação do Epica e do Within Temptation, (só não do Nightwish, que estarão sempre no topo).
"Our Neverworld", décima faixa, é uma música bacana, também. "Temple of Hate" traz novamente uma atmosfera folk com a gaita. A vocalista faz um refrão bem sacado na faixa. "Sweet Atonement" é uma balada acústica com piano e a voz de Dianne. Dá um equilíbrio no álbum, depois de todo metal épico soltado pelos caras.
A sensação de ouvir o novo álbum do Xandria é de que eles pegaram alguma fórmula coca-cola de "como fazer uma música de symphonic metal" e conseguiram reproduzi-la perfeitamente. Além de músicos competentes, a nova vocalista mostra que venho pra ficar na banda, coisa que você não vai perceber só ouvindo a faixa single.
Xandria é a nova potência do heavy metal. NOTA: 10
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