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Kiss: Lick It Up, um grande álbum de rock pesado

Resenha - Lick It Up - Kiss

Por Doctor Robert
Postado em 13 de dezembro de 2013

A virada da década de 1970 para 1980 não foi exatamente um período dos mais agradáveis para o Kiss. Hoje não é mais segredo para ninguém as desavenças internas da banda naquele período, levando ao racha da formação original: primeiro foi o baterista Peter Criss quem foi substituído pelo saudoso Eric Carr, em 1980, após não ter sequer tocado em qualquer uma das faixas dos dois últimos discos ("Dynasty" e "Unmasked", ambos gravados por Anton Fig); depois foi a vez do guitarrista Ace Frehley, praticamente nas mesmas condições de Peter (Ace mal participou de "The Elder" e não gravou nenhuma linha de guitarra em "Creatures of the Night"), que teve seu posto ocupado pelo "genioso" Vinnie Vincent. Isso tudo sem falar na queda vertiginosa de vendas de discos e na popularidade do grupo. Gene Simmons e Paul Stanley precisavam agir e rápido...

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Eis que, há 30 anos atrás, o Kiss resolve abandonar sua marca registrada, as maquiagens, quando o quarteto aparece de cara limpa na MTV americana para uma entrevista – para quem não sabe, até então as "identidades secretas" dos membros do grupo eram guardadas a sete chaves, e revistas e jornais faziam de tudo para conseguir ao menos uma foto dos integrantes sem o rosto pintado. Obviamente, todos os holofotes se voltaram a eles novamente, e o campo estava preparado para o lançamento de seu novo álbum, "Lick It Up". A tacada foi certeira, e novamente o Kiss era sucesso de vendas.

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É claro que não podemos atribuir o sucesso de "Lick It Up" única e exclusivamente ao fato da curiosidade dos fãs em ouvir como este Kiss de "cara lavada" iria soar. Na verdade, trata-se de um grande álbum de rock pesado, que, se não tinha a mesma qualidade daquele que o precedeu, o ótimo "Creatures of the Night", pelo menos seguia apostando no mesmo estilo, com uma sonoridade mais crua e saturada. A grande diferença entre os dois talvez tenha sido o fato de trazer o Kiss desta vez trabalhando apenas com seus quatro integrantes, como costumava ser nos primórdios, sem compositores externos, sem participações de músicos extras (embora diga-se que o guitarrista Rick Derringer tenha gravado alguns solos no álbum).

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Logo na abertura com "Exciter", o que se ouve é uma banda esbanjando um hard rock vigoroso, flertando em vários momentos com o heavy metal – com a bateria pesada de Eric Carr dando as cartas, assim como em "Creatures". A faixa seguinte, "Not For The Innocent", de Gene Simmons, cumpre seu papel de não deixar a peteca cair. Já na terceira, a emblemática faixa título, surge mais um hino instantâneo no melhor estilo Kiss clássico – "Lick It Up" é presença obrigatória no repertório do grupo ainda hoje. Só essa sequência já valeria a aquisição.

Outros destaques do álbum ficam por conta de "Young and Wasted", pesada faixa de Simmons, com o linguarudo berrando seu refrão e um grande trabalho de guitarras de Vincent, além de "Fits Like a Glove" e da surpreendente "All Hell’s Breaking Loose", composição creditada a todos os membros (fato raro na discografia do Kiss), com um ótimo riff setentista, um refrão grudento e com direito a um vídeo clipe absurdamente ridículo e divertido.

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O sucesso do álbum se refletiu na turnê, com maior procura de ingressos e casas lotadas. Mas as desavenças internas entre Vinnie Vincent e o grupo só aumentavam, chegando a um nível insustentável – são comuns os relatos em que Vincent estendia demais seu solo individual, deixando muitas vezes seus colegas de banda impacientes e de braços cruzados esperando para voltar ao palco. A ponto de, no encerramento de um show em Quebec, no Canadá, Vincent não parar de tocar após a última música, deixando Stanley, Simmons e Carr literalmente parados no palco o esperando... Eram constantes também as brigas nos camarins com Stanley e Simmons, algumas vezes quase chegando às "vias de fato", resultando em sua óbvia demissão.

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Depois disso, o que se viu foi o Kiss nos anos seguintes flertando cada vez mais com o glam rock oitentista (que, curiosamente, era diretamente influenciado pelo Kiss clássico), até que em "Revenge", de 1991 (já sem Eric Carr, que havia falecido de câncer), houve a tão esperada volta por cima, com um disco pesado, inspirado, e com direito até a algumas parcerias na composição com... Vinnie Vincent! É... o mundo dá voltas...

Kiss – Lick It Up (1983)

1. "Exciter" (Paul Stanley, Vinnie Vincent) – 4:10
2. "Not For The Innocent" (Gene Simmons, Vinnie Vincent) – 4:23
3. "Lick It Up" (Paul Stanley, Vinnie Vincent) – 3:59
4. "Young And Wasted" (Gene Simmons, Vinnie Vincent) – 4:04
5. "Gimme More" (Paul Stanley, Vinnie Vincent) – 3:41
6. "All Hell's Breakin' Loose" (Eric Carr, Gene Simmons, Paul Stanley, Vinnie Vincent) – 4:34
7. "A Million To One" (Paul Stanley, Vinnie Vincent) – 4:17
8. "Fits Like A Glove" (Gene Simmons) – 4:04
9. "Dance All Over Your Face" (Gene Simmons) – 4:13
10. "And On The 8th Day" (Gene Simmons, Vinnie Vincent) – 4:02
Paul Stanley – Vocais, guitarra
Gene Simmons – Vocais, baixo
Eric Carr – Bateria, vocais
Vinnie Vincent – Guitarra, vocais

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Produzido por Michael James Jackson, Gene Simmons e Paul Stanley


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Sobre Doctor Robert

Conheceu o rock and roll ao ouvir pela primeira vez Bohemian Rhapsody, lá pelos idos de 1981/82, quando ainda pegava os discos de suas irmãs para ouvir escondido em uma vitrolinha monofônica azul. Quando o Kiss veio ao Brasil em 1983, queria ser Gene Simmons e, algum depois, ao ver o clipe de Jump na TV, queria ser Eddie Van Halen. Hoje é apenas um bom fã de rock, que ouve qualquer coisa que se encaixe entre Beatles e Sepultura, ama sua esposa e juntos têm um cãozinho chamado Bono.
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