RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Quem é a verdadeira Sopa onde pousou a Mosca da canção de Raul Seixas

A marcante e triste última apresentação de Jason Newsted como integrante do Metallica

Ex-vocalista do Iced Earth fará turnê cantando "The Dark Saga" na íntegra

A mulher que inspirou Lennon e McCartney, e fez sucesso no Rock in Rio sem cantar uma nota

O álbum pré-Sabbath onde Tony Iommi ouviu Ronnie James Dio pela primeira vez

Setlist da próxima tour do Iron Maiden promete, de acordo com o vocalista Bruce Dickinson

Steve Souza diz que não se apresentará novamente com o Exodus; "Definitivamente não"

Iron Maiden pediu para não ser mais indicado ao Rock and Roll Hall of Fame

I Prevail cancela apresentação no Bangers Open Air; leia comunicado

Crypta revela guitarrista convidada que substituirá Jéssica Di Falchi

A banda que serviu de base para o rock nacional que Ritchie Blackmore odiava

O ex-jogador finlandês que fez Tarja Turunen passar a torcer pelo Liverpool Football Club

O disco dos Beatles que marcou a vida de Rex Brown, baixista do Pantera

Bruce Dickinson ficou "chocado" ao ver Simon Dawson tocando com o Iron Maiden

As próximas músicas do Metallica que devem ultrapassar 1 bilhão de plays no Spotify


Bangers Open Air

Shadow Gallery: Longe de ser perfeito mas possui alma

Resenha - Shadow Gallery: Shadow Gallery

Por Matheus Bernardes Ferreira
Postado em 10 de setembro de 2013

Primeiro ato do então quarteto estadunidense Shadow Gallery. Quarteto pois o "baterista" Bem Timely é na verdade uma bateria eletrônica que, por sinal, mais atrapalha do que acrescenta, sendo o ponto mais fraco deste álbum. A mixagem do álbum foi muito mal feita. A bateria e as guitarras estão abafadas demais, por isso os trechos acústicos do álbum naturalmente se sobressaíram às passagens mais pesadas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Grosso modo, a banda tentou apresentar um rock / metal progressivo inspiradíssimo nas composições do Queen em sua época mais remota, tendo em suas músicas características obrigatórias como abundância de coros (na maioria das vezes em falsete), belas linhas de piano e clima feliz e positivo. Curioso que Fredie Mercury tenha falecido durante o período de gravação deste álbum, e não é segredo que o Sr. Carl Cadden-James é fã de carteirinha do quarteto inglês.

Em Dance Of Fools, já na primeira introdução que o Shadow Gallery põe ao mundo, traz uma linha de teclado no mínimo extravagante, que remete ao retrógrado hard rock dos anos 80. A melodia que percorre a música toda é assustadoramente feliz, composta basicamente de piano, teclado e contrabaixo, com as guitarras abafadas deixadas em segundo plano. As batidas são simples e saltitantes. Os vocais, meu-deus-do-céu, que timbre estranho tem esse tal de Mike Baker. Enfadonhos coros em falsete esparramam-se indiscriminadamente por toda música que, somados aos feitos de teclado, ajudam a atribuir a esta música um nível de tosquice que eu jamais havia ouvido antes. O resultado final é uma música excêntrica, suave e incrivelmente bela, que cresce a cada ouvida.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

A alternância de ritmos é a grande característica de Darktown, a melhor e mais técnica música do álbum. Excelente introdução com direito a solo de flauta dão lugar a inspiradas galopadas agressivas. Segue uma bela linha de piano com os primeiros versos que remetem ao ambiente pacífico da primeira faixa. O destaque absoluto da faixa é a passagem instrumental após o primeiro refrão onde os integrantes da banda apresentam em grande classe suas promissoras credenciais.

Mystified possui novamente a fórmula de linha de piano e guitarra acústica que dão suporte ao excêntrico vocal de Baker e Cia, mas que aqui soam muito mais sombrios e carregados. Bela melodia de vocal, refrão e solo, entretanto, a música é apresentada de forma previsível, não evolui, resultando numa faixa um tanto monótona e inanimada.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Questions At Hand traz um riff veloz e matador, que alternado com as melodias de vocal mais feliz do álbum, fazem de sua primeira metade uma experiência perturbadora. Dá pra começar a questionar se esses caras realmente levam a sério as suas músicas, pois a cancha musical é deliberadamente destoante do bom senso metálico. Ao final do segundo refrão a música se transforma e segue uma passagem acústica magnífica que alterna várias vezes para intensas sequências instrumentais de absoluto bom gosto. Essa banda tem o impressionante potencial de se reinventar a cada verso composto.

The Final Hour começa sombria com uma bela introdução acústica e ótima fluidez nos versos. Não demora muito para surgirem medonhas inversões rítmicas com efeitos de teclado canhestramente destoante da mística atmosfera inicial. A composição toda é de uma desorganização e exagero sem precedentes no álbum. A primeira linha de teclado (1:25) é das piores já compostas pelo Sr. Ingles, soterrando impiedosamente os bons riffs de guitarra e contrabaixo. O vocal está muito mal, é como se Sr. Baker e seus asseclas tentassem incorporar King Diamond e afirmassem categoricamente: "sim, eu consigo ser mais patético". Medonhos falsetes imperdoavelmente espalhados por toda a música assemelham-se a uma algazarra histérica em acessos aflitivos ou zombeteiros. Existem pontos positivos na música e isso só aumenta o lamento de como uma banda consegue estragar algumas boas idéias.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Say Goodbye To The Morning começa com uma bela introdução com solo de flauta. Indício de boa música. Voz e piano no primeiro verso, como de praxe, ritmo nostálgico com a entrada da bateria e a elevação dos tons de voz, com melodia feliz que me lembra algo de "All the young dudes". Novamente há exageros nos vocais em alguns versos que acabam trazendo de volta a sensação de histeria. O destaque positivo é a incrível passagem instrumental após o segundo refrão, ou seja, outra música apresentando a fórmula clichê deste álbum, com ótimas idéias e boa execução.

The Queen Of The City Of Ice é uma belíssima música. Uma excelente e longa apresentação acústica com as melhores linhas de vocais presentes no álbum, que em nenhum momento soa cansativa ou enfadonha. Finalmente os vocais e os teclados acertaram o ponto. Até metade da música ela é perfeita, talvez com um único problema na transição da passagem acústica para a com bateria, que soa abafada e fora de tom. Uma seção veloz e bem executada fecha magistralmente a primeira parte. Segue então um longo e um tanto tedioso monólogo para criar um clima narrativo tenso e sombrio. O tema da música volta no final para coroar essa brilhante obra.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5

Passado quase 20 anos de seu lançamento, o disco homônimo da banda continua atual. Caso alguém já tenha ouvido, gostado e aprendido a respeitar esses caras é porque eles criaram uma identidade musical própria, fugindo dos clichês e das tendências comerciais da época. O que é mais admirável neles é a ousadia de tentar algo autêntico sem medo de parecerem excêntricos ou estúpidos. O fracasso e o sucesso são privilégios exclusivos de quem arrisca. Todos os integrantes, cantando ou tocando seus instrumentos, tiveram seus pontos altos e baixos, sem exceção, mas ninguém pode ser culpado de omissão. O Shadow Gallery arriscou tudo neste primeiro álbum homônimo que, se está longe de ser perfeito tecnicamente, possui alma e a proclama sem pudor.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 6
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeMarcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS