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SupreMa: aula de Prog Metal feito por time cheio de propriedade

Resenha - Traumatic Scenes - SupreMa

Por Durr Campos
Postado em 12 de agosto de 2013

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

O filme "O Invisível" teve relativo sucesso em 2006 ao narrar sobre Nick Powell (estrelado pelo ator Justin Chatwin), um jovem promissor de futuro brilhante até ser brutalmente atacado, abandonado e dado como morto. Em seguida acorda no limbo, um local intermediário entre os mundos dos vivos e dos mortos, mas completamente invisível no primeiro. O enredo então segue com Nick a tentar descobrir o que aconteceu com ele e o motivo pelo qual foi atacado. "Ué...", o leitor deve estar a indagar-se, "...será que acessei o IMDB ou o Whiplash.Net?" Explico. É por conta desta película que "Traumatic Scenes", da banda paulistana SupreMa, existe.

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À época formada por Douglas Jen nas guitarras, Pedro Nascimento nos vocais, Gabriel Conti no baixo e o incrível baterista Helmut Quacken (Glory Opera), o SupreMa uniu-se ao produtor/músico Heitor Rangel e saiu do Barulho Studio com 11 canções e sua visão sobre a criação do diretor David S. Goyer, algo bem complexo e que poderia ter dado muito errado. Felizmente foram bem sucedidos e o que tenho em mãos é uma aula de prog metal feito por um time cheio de propriedade.

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Desde a intro "Marks of Time", a qual conta com a narração do amigo de longa data Tarsis Marim, o quarteto já nos introduz ao mundo novo em que a personagem encontra-se. "A new story begins where the supernatural and the real are mixed..." A sequência com "Dark Journey" é incrível, não só pelo casamento das letras, mas pelo belíssimo instrumental. Percebe-se também o cuidado com os timbres dos instrumentos, em especial nas guitarras que possuem um peso longe do comum. "Rising From the Ashes" é a minha favorita, ainda mais quando Pedro emenda a última frase de uma das estrofes com o refrão. Seria: "I won’t go burning hell, you can hear when I cry and fall down and tears. Maybe you can back in time and turn to me..." e por aí segue. Bela sacada.

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O peso reina em "Fury and Rage", que pelo título já denota um trecho bastante tenso na estória. A insanidade ronda Nick, que tenta achar seu lugar entre o céu e o inferno. A belíssima "Visions From the Other Side" completa as indagações dele, mas sem muitas respostas. No entanto ele começa a perceber que muito do que vê está em sua mente, o que o aproxima ainda mais da loucura. As linhas de baixo e bateria aqui estão sensacionais, até senti algo de Malmsteen da fase Mike Vescera ali pelo álbum "The Seventh Sign" (1994).

"Burning My Soul", outro dos pontos alto em "Traumatic Scenes", nos coloca em um momento delicado da narrativa, quando Nick encontra sua mãe e com ela as frustrações de nunca ter sido o escritor que almejava. Nada melhor que musicar isso com um thrash metal, concorda? Pois tome riff por cima de riff e um bumbo duplo impecável de Helmut. Os vocais guturais ficaram por conta de Victor Prospero (Seventh Seal) e os teclados a cargo de Guto Viegas, que já vinha acompanhando o SupreMa há anos. "Memories" acalma a situação e nos mostra um Nick menos tenso e mais nostálgico, coloquemos assim. Os violões de Douglas Jen casaram-se perfeitamente com as linhas criadas por Pedro. E não é que esta nos faz mesmo sentir falta de algo? Pode ser um familiar, amigo ou momento, o que importa é o sentimento que transborda desta power-balada.

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Quando escutei "Before the End" pela primeira vez, mesmo sem ler as letras ou me atentar, percebi que nela havia algo que conectava Nick a alguém, talvez pela forma como usaram os coros. A coisa volta a ficar tensa, até porque a personagem precisa deste "amigo" para ajudá-lo a solucionar o seu assassinato. O instrumental impecável só acresceu ao enredo. "Nightmare", primeiro single do álbum e a qual ainda recebeu um vídeo clipe (nota do redator: que poderá ser visto ao final desta resenha), possui um natural apelo mais comercial e refrão grudento. Uma boa pedida aos que curtem aquele som na linha dos alemães do Ivanhoe.

Quando a estória chega em "Iced Heart" percebemos um Nick com suas esperanças de voltar a viver quase esgotando-se. Já é possível identificarmos a assassina, cuja mente torna-se sua pior inimiga e a toma em remorso por ter matado alguém inocente. Aqui assistimos/ouvimos esta mulher desejando que o tempo corra ao contrário para que um trágico erro possa ser desfeito. Tudo isso regado a um refrão e linhas de guitarra cativantes. De volta à vida, Nick não parece mais diante daquele futuro cheio de caminhos e possibilidades e "Traumatic Scenes", a música, ilustra bem essa coleção de acontecimentos das faixas anteriores em um tornado de eventos, visões e memórias. Prato cheio aos apreciadores de metal progressivo, também aos nerds e cinéfilos de plantão ávidos por um bom mistério sem sequência narrativa tão linear.

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Traumatic Scenes – SupreMa
Ano de lançamento: 2012
Furia Music - Nacional

Tracklisting:
01. Marks of Time
02. Dark Journey
03. Rising from the Ashes
04. Fury and Rage
05. Visions From the Other Side
06. Burning My Soul
07. Memories
08. Before the End
09. Nightmare
10. Iced Heart
11. Traumatic Scenes

Line-up no álbum:
Douglas Jen - Guitarras, violão, teclados, efeitos
Pedro Nascimento - Vocais
Gabriel Conti - Baixo
Helmut Quacken - Bateria (convidado)
Gisele Garof - Vocais femininos e líricos em 'Dark Journey', 'Rising From The Ashes', 'Visions From The Other Side' e 'Before The End' (convidado)
Fil - Barítono em 'Dark Journey', 'Rising from the Ashes' e 'Before The End' (convidado)
Victor Prospero - Vocal gutural em 'Visions from the Other Side', 'Burning My Soul' e 'Traumatic Scenes' (convidado)
Guto Viegas - Teclados em 'Marks of Time', 'Dark Journey', 'Visions from the Other Side', 'Burning My Soul', 'Memories' e 'Before The End' (convidado)
Tarsis Marim - Narração em 'Marks of Time' (convidado)

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Line-up atual:
Pedro Nascimento - Vocais
Douglas Jen - Guitarras
Fábio Carito - Baixo
Fernando Castanha - Bateria

Vídeo "Nightmare":

Assistir vídeo no YouTube

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Sobre Durr Campos

Graduado em Jornalismo, o autor já atuou em diversos segmentos de sua área, mas a paixão pela música que tanto ama sempre falou mais alto e lá foi ele se aventurar pela Europa, onde reside atualmente e possui família. Lendo seus diversos artigos, reviews e traduções publicados aqui no site, pode-se ter uma ideia do leque de estilos que fazem sua cabeça. Como costuma dizer, não vê problema algum em colocar para tocar Napalm Death, seguido de algo do New Order ou Depeche Mode, daí viajar com Deep Purple, bailar com Journey, dar um tapa na Bay Area e finalizar o dia com alguma coisa do ABBA ou Impetigo.
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