Dynahead: mais uma prova viva da qualidade do Metal Nacional
Resenha - Chordata I - Dynahead
Por Vicente Reckziegel
Postado em 20 de junho de 2013
Nota: 9 ![]()
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Hoje em dia os debates são acalorados sobre a valorização das bandas nacionais, que muitos acabam por não dar a devida atenção em virtude de uma pretensa falta de qualidade das mesmas em relação ao que vem do exterior. São tantos os exemplos atuais que derrubam essa premissa, e um dos principais é a banda Dynahead, que lançou este ano "Chordata I".
Trata-se do terceiro disco de estúdio da banda do Distrito Federal, após os bons "Antigen" e "Youniverse", mas em "Chordata I" a banda da um passo além, um passo para a afirmação de seu nome no Metal nacional. Pode ser considerado seu teste definitivo, e a banda passou com louvor...
Obviamente que as comparações com bandas como Pain of Salvation e Opeth ainda são e serão sempre recorrentes, mas o Dynahead vai muito além das bandas citadas. Muito em virtude da variedade das vocalizações de Caio Duarte, o grande destaque do disco. Desde as vozes melódicas (com uma grande influência das duas bandas acima) até os vocais mais agressivos, que vão de algo próximo ao que faz Max Cavalera até vocais mais voltados para o Death Metal e até mesmo alguns mais modernos. Sem contar que o mesmo foi o responsável pelos teclados e pela bateria em Chordata, e não fazendo feio em nenhum destes instrumentos, pelo contrário.
Se Caio capitaneia a banda, as guitarras de Diogo e Pablo não ficam atrás, arriscando riffs e sonoridades que as vezes podem causar estranheza em uma primeira audição, mas que acertam em cheio em sua proposta. Sem contar os solos, que se por um lado não aparecem em profusão, quando presentes são sensacionais. Completando o grande time temos o ótimo baixista Diego Teixeira.
Difícil citar destaques individuais em "Chordata I", mas a bela "Echoes of the Waves", a melódica "Growing in Veins", "Abiogenesis", "Collective Skin", enfim, poderia indicar todas as músicas, pois este não é um álbum para ser apreciado como pequenas partes, mas sim como um todo. E já ficamos na expectativa da segunda parte. Desde já, um dos grandes discos de 2013.
Um detalhe curioso, se verificarem a inicial e a ordem das músicas no disco, verão que seguem o alfabeto. Será que podemos esperar mais 17 novas obras-prima?
Tracklist:
1. Abiogenesis
2. Bred Patterns
3. Collective Skin
4. Dawn Mirrored in Me
5. Echoes of the Waves
6. Foster
7. Growing in Veins
8.Hallowed Engine
9.Inevitable
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