Pegazus: mostrou ao mundo que o metal não estava morto
Resenha - Breaking the Chains - Pegazus
Por Junior Frascá
Postado em 21 de fevereiro de 2013
Nota: 9 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Todos sabem que o período entre meados dos anos 90 e início da década de 2000 não foi uma época muito boa para o heavy metal, com o surgimento de diversos modismos, a queda na venda de discos, e o surgimento do famigerado movimento nu-metal nos EUA. Contudo, mesmo nesse período de vacas magras para o estilo, algumas bandas conseguiram se destacar, lançando discos inesperados para a época, como, por exemplo, o HAMMERFALL, e esses australianos do PEGAZUS, que em 1999 lançaram seu grande clássico.
Com uma sonoridade totalmente voltada ao heavy metal tradicional clássico, com influências de bandas como IRON MAIDEN, ACCEPT, JUDAS PRIEST e outra, o PEGAZUS, em seu terceiro disco, mostrou ao mundo que o metal não estava morto (como nunca esteve), mas sim ainda tinha muito espaço, inclusive para seus clichês, como roupas de couro e pregos.
Com um som calcado nos excelentes riffs do guitarrista e líder Johnny Stoj e nos vocais agudos e marcantes de Danny Cecati, os caras criaram 9 faixas excelentes, do mais puro metal tradicional, tudo de forma bem simples, mas muito cativante, inclusive tendo chamado a atenção da mídia especializada na época, que considerou o disco como um dos melhores lançados naquele ano.
Não é para menos, pois faixas como as rápidas "Metal Forever" e "Breaking the Chains", a épica "The Crusade" (a melhor faixa já gravada pela banda) e as marcantes "Queen Evil", "Chariots of the Gods" e "Apache Warriors" são excelentes, com uma qualidade surpreendente para uma banda até então iniciante, e que agradam de imediato os fãs de metal, qualquer que seja sua vertente preferida.
A versão especial digipack do disco ainda contava com um excelente cover para "A Little Time", do HELLOWEEN, em que o vocalista Danny Cecati mostra todo seu talento e sua extensão vocal.
Infelizmente esse foi o último registro da banda com essa formação, já que Danny, após alguns shows de divulgação do material, resolveu sair da banda, que posteriormente jamais conseguiu atingir a qualidade encontrada em "Breaking the Chains".
Portanto, trata-se de um discaço indispensável para todos os amantes do bom e velho metal tradicional, feito com amor e muita competência, altamente indicado para se escutar em uma roda de amigos, com o copo de cerveja bem cheio, de preferência.
Breaking the Chains - Pegazus
(1999 – Nuclear Blast - Importado)
01. Metal Forever
02. The Crusade
03. Queen Evil
04. Breaking the Chains
05. Tears of the Angels
06. Chariots of the Gods
07. Emerald Eyes (Instrumental)
08. Bastards of War
09. Apache Warriors
10. A Little Time (Bonus Track)
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música de amor - carregada de ódio - que se tornou um clássico dos anos 2000
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
A banda clássica que poderia ter sido maior: "Influenciamos Led Zeppelin e Deep Purple"
Brian May escolhe os três maiores solos de guitarra de todos os tempos
As quatro músicas do Metallica que James Hetfield considera suas favoritas
A banda esquecida que Eric Clapton considera os pioneiros do heavy metal
Camiseta oficial de Ozzy Osbourne zoa Roger Waters por fala que irritou a todos
Produtor gringo opina sobre Andre Matos: "Se você não gosta, é porque é true demais"
Tony Iommi escolhe o maior guitarrista de todos os tempos; "meu ídolo"
As três melhores bandas de rock de todos os tempos, segundo Howard Stern
Tony Martin diz que foi pego de surpresa ao ser dispensado do Black Sabbath para a volta de Dio
As melhores músicas grunge feitas por 5 bandas de hair metal, segundo a Loudwire
Nazareth: um elogio à pertinácia
13 shows internacionais de rock e metal no Brasil em dezembro de 2025
O álbum do AC/DC que é o favorito de Angus Young, guitarrista da banda
A inesperada banda brasileira que não sai dos ouvidos de Jeff Scott Soto
A música do Rush que para Neil Peart é "provavelmente uma das nossas melhores"
Cliff Burton: um hippie headbanger

"Rebirth", o maior sucesso da carreira do Angra, que será homenageado em show de reunião
"Ascension" mantém Paradise Lost como a maior e mais relevante banda de gothic/doom metal
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal



