Cris DeLyra: forte e empolgante com toques de anos 70
Resenha - Cris DeLyra - Cris DeLyra
Por Marcos Garcia
Postado em 18 de dezembro de 2012
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Hard'n'Roll forte e empolgante com toques de anos 70, mas com uma pegada mais moderna, ganchuda e melodiosa. E tudo isso, feito com um conhecimento de causa e gosto pela coisa, só poderia dar certo, e muito certo. E CRIS DELYRA pode ser considerado uma das maiores revelações do estilo no Brasil, já que este power trio tem um trabalho ótimo para mostrar, e este seu primeiro CD 'Cris de Lyra', é algo de maravilhoso.
A banda faz um trabalho belíssimo e que empolga o ouvinte, embalado por um produto feito na língua natal (sim, as letras são em português), com vocais ótimos, soando macios e envolventes, com boas doses de agressividade e sensualidade, e sabendo encaixar dicção e impostação muito bem; guitarras ótimas em bases fortes e solos melodiosos e bem encaixados, baixo e bateria seguros e firmes, mas mostrando boa técnica. E o resultado é aquele típico som que embala o ouvinte e o leva a cantar juntos os refrões fortes e grudentos, e acreditem: estes caras nasceram para estourar!
Tanto a produção, feita por Cris de Lyra, quanto a gravação foram feitas no próprio home studio de Cris, o Balboa Studio, enquanto a masterização foi feita no Incrível Mundo Estúdio, pelas mãos de Enrico de Paoli, e o resultado é altamente positivo, pois a sonoridade está vertendo energia e vida em doses cavalares, sem deixar de ser cristalina, e assim, aqueles famosos detalhes que passam desapercebidos para muitos estão audíveis. A produção visual, usando de uma mescla de elementos que remetem aos anos 70 e 80, é muito boa mesmo, atraindo o ouvinte e complementando a sensação que as músicas expõem.
E por falar em músicas, sejamos bem sinceros: é amor na primeira audição, e cantarolar na segunda.
Sim, pois as músicas da banda são tão grudentas que não tem como não gostar, e isso revestido por uma homogeneidade enorme, pois não há como destacar esta ou aquela faixa, pois vai sentir que está sendo muito injusto. Nenhuma é descartável ou abaixo das outras, com um nível bem alto. Óbvio que podemos indicar a ótima e um pouco mais agressiva 'Qual é o seu Nome?', com a voz variando entre o ríspido e o melodioso com sutilidade ímpar, fora o trabalho de guitarras ser muito bom, especialmente o solo; a sutil e empolgante 'Máquina do Tempo', que um Hard com toques de Pop muito bons, destacando-se um refrão daqueles que não sai da cabeça e a bateria, que está fantástica; a mais anos 80 'Fotocópia', com doses de Rock'n'Roll, oscilando entre momentos amenos e um refrão ótimo; a rocker e grudenta 'Essa é pra Você', onde a voz de Cris rouba a cena, e que faz o ouvinte cantar por dias a fio sem cansar; e esses mesmos elementos são encontrados na pauleira 'Nada a Perder', com ótimos backing vocals; a balada rocker pesada 'Errar é Acertar'; a bluesy 'Síndrome de Peter Pan'; a mais macia 'Um Encontro com a Sorte', um Rock mezzo Hard, mezzo Pop onde o baixo se sobressai bastante; a climática 'Mentes Programadas', outra que alterna peso e maciez com extrema maestria; e a belíssima balada 'Se um Dia Eu me Perdoar...', com foco mais nos arranjos de violões e teclados (onde aparece a participação especial de Gabriel Dalmasso), até que próximo ao seu fim, ganha o peso na presença das guitarras, baixo e bateria, com destaque mais uma vez para a voz macia de Cris.
Um CD ótimo para se curtir nas baladas rockers da vida, nos bares com os amigos, no carro em longas viagens... Ora, em todos os cantos em que puder, pois é ótimos, e 'Cris de Lyra', apesar de só ter chegado após muitas listas dos melhores de 2012, tem lugar de destaque em todas, com toda certeza.
Temos dito, e o que vocês estão esperando para pedirem suas cópias ao Papai Noel e irem nos shows da banda?
Cris DeLyra - Cris DeLyra
(2012 - Independente - Nacional)
Tracklist:
01. Qual é o seu Nome?
02. Máquina do Tempo
03. Fotocópia
04. O Selvagem Urbano
05. Essa é pra Você
06. Nada a Perder
07. Errar é Acertar
08. Síndrome de Peter Pan
09. Um Encontro com a Sorte
10. Mentes Programadas
11. Se um Dia Eu me Perdoar...
Formação:
Cris DeLyra - Vocais, guitarras, violões, teclados e programações
Gustavo Cebrian - Baixo
Alex Curi - Bateria
Contatos:
https://www.facebook.com/crisdelyra
http://www.youtube.com/crisdelyra
http://www.myspace.com/crisdelyra
http://www.reverbnation.com/crisdelyra
http://www.bonusartistica.com.br/
https://twitter.com/#!/crisdelyra
[email protected]
[email protected]
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Cinco músicos brasileiros que integram bandas gringas
Blaze Bayley relembra reação de Steve Harris ao ser apresentado a "Man on the Edge"
O álbum clássico do thrash metal que foi composto no violão
Box-set do Rainbow com 9 CDs será lançado em março de 2026
O vocalista que irritou James Hetfield por cantar bem demais; "ele continua me desafiando"
A música que era country, mas acabou virando um clássico do rock progressivo
Garotos Podres são interrogados pela polícia por causa da música "Papai Noel Velho Batuta"
Max Cavalera achou que seria substituído no Sepultura por alguém como Robb Flynn
Por que Frejat demitiu seu guitarrista de longa data: "Eu não saí, fui saído"
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Mick Abrahams, guitarrista original do Jethro Tull, morre aos 82 anos
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Höfner vai à falência e Paul McCartney lamenta em declaração
Novo álbum do Linkin Park ganha disco de platina tripla no Brasil
A banda que marcou os anos noventa e que, para James Hetfield, salvou a música
Fernanda Lira conta que foi deixada para trás pela Crypta durante parada em posto de gasolina

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional



