Rhevan: Gothic/Simphonic Metal de qualidade!
Resenha - One More Last Attempt - Rhevan
Por Christiano K.O.D.A.
Postado em 05 de dezembro de 2012
Nota: 8
Continuando seu eterno apoio às bandas nacionais, a Shinigami Records (www.shinigamirecords.com.br) surge agora com esse disco, produzido nos trinques, dessa banda oriunda de Campo Grande/MS. Prepare-se para um Gothic/Simphonic Metal de qualidade!
A pegada começa muito bem com "Brute Instinct" (após uma curta introdução), bem Heavy, e dominada pelos bumbos duplos do baterista Matheus Mattos. No entanto, os vocais de Daniele Navarro, suaves e melódicos, também roubam a cena. E sua voz hipnotizante e delicada é uma das características mais marcantes da Rhevan. A cantora está de parabéns por seu trabalho.
Ao longo das treze faixas, o que pode ser constatado é um som forte, pesado e muito coeso, com inúmeros arranjos e mudanças rítmicas, alçados por grande versatilidade do quinteto.
Verdade que os teclados acabam se sobressaindo um pouco na parte instrumental, especialmente em relação às guitarras, mas, de maneira geral, foram usados com muita competência. E que conste que a gravação é cristalina, méritos do baixista/vocalista Aldo Carmine, que cuidou da produção, mixagem e masterização do álbum.
Uma das canções mais inspiradas é "Disguised", rica, melodiosa – quase melancólica – e com um bonito solo. Nos trechos em que teclado e os bumbos "se encontram", a coisa fica explosiva!
As orquestrações e coros da faixa-título são outros elementos que tornam o material ainda mais atrativo. E vale lembrar que esses recursos aparecem em boa parte de "One More Last Attempt".
Interessante também é "Rainland", com uma levada empolgante e um tanto agressiva, e "Drunk With The Blood Of Saints", que... bem... assitam ao clipe aí abaixo, para admirar toda a beleza da canção.
Mas outra que também se destaca é a última música, "Gothic Love Affair", dividida em três partes, que totalizam treze belos minutos.
No encarte, duas coisas chamaram a atenção: notar que as músicas não são compostas por um ou dois integrantes do grupo, mas por todos, além de pessoas de fora, e uma questão que intriga: o fato de não constar o nome do músico responsável pelas gravações do teclado.
Enfim, mesmo não saindo do tradicional, a Rhevan tem tudo para despontar no seu estilo dentro do país. É apenas uma questão de acompanhar sua trajetória para constatar o fato.
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