Rick Wakeman: mostrando a sua perfeição a cada faixa
Resenha - 1984 - Rick Wakeman
Por Edgard Bartolini Neto
Postado em 17 de novembro de 2012
1984 é um álbum, lançado em 1981, pelo ex tecladista do Yes Rick Wakeman, conhecido mundialmente por suas incríveis e inconfundíveis performaces no palco, onde, rodeado por vários teclados e sintetizadores, fazia um show a parte. Rick chegou a musicar muitos livros, peças e filmes, e 1984 é um deles. É a musicalização de um clássico da literatura estrangeira, 1984, de George Orwell. Os direitos do livro foram vendidos, mais tarde, para uma companhia de cinema, que lançou o filme 1984, o qual tem a trilha sonora do álbum de Rick Wakeman. Para aqueles que conhecem a obra literária (1984) foi onde surgiu o famoso termo "Big Brother" inpiração para o famoso programa de tv.
Mas , falando desta grande obra, Rick mostra a sua pefeição a cada faixa deste album.
Começando pela faixa "Overture / Wargames" de 10:57 – Rick Entra com um tema colossal lembrando abertura olimpicas , e fazendo um grande preludio de faixas que irão por vir. Pois é, uma faixa que é na verdade são duas , isso mesmo , duas. Quebrada para a segunda parte Wargames que é um rock bem redondo e com pegadas de Rock 'n Blues.
Em seguida , vem a balada "Julie's Song" de 4:45, onde temos uma bela canção misturada com lindos solos pertinentes ao rock progressivo.
A terceira faixa "The Hymn" de 3:13 que considero um belo hino, impolgante e imponente começando como uma linda música religiosa e terminando como uma obra apoteótica
A quarta faixa "Brainwash" de 4:16, é uma instrumental porrada já na introdução com um lindo riff de teclado, se desenvolvendo de forma formidável mostrando um belo trabalho dos outros instrumentos e com um belo psicodélico e suave final.
A quinta faixa "Robot Man" de 3:55 é um rock bem cheio de pegada mostrando belos corais e exelentes riffs de baixo e com uma batida perfeita, sem falar das back vocals de belas vozes de diva.
A sexta faixa "Sorry" de 3:18 , uma linda balada instrumental, relaxante , eu faz qualquer pessoa fechar os olhos e se imaginar numa viagem transcendental.
Continuando com a sétima faixa "No Name" de 3:06, uma rock bem suave, com momentos de intensos que parecem batalhas psicológicas, com um desfecho belo.
A oitava faixa "Forgotten Memories" de 2:57 é aquelas que chamamos de enche linguiça, começando com uma machinha bem animadinha e depois com uma suave viagem cheia de arpejos e terminando com a marchinha inicial.
A próxima faixa "Proles" de 3:32, esta sim é um rock 'n Roll do tipo bem clássico, com riffs de Sax e tudo. Bem ritmada, destacando muito bem a percussão com um belo coral e uma bela linha de baixo e um dos mais dançantes solos de teclado.
Por ultimo o grand finale. "1984" de 6:28, esta sim fecha com chave de ouro esta obra, Uma faixa que começa suave, passa por trechos das anteriores mostrando a excelente competência de Rick em variar no mesmo tema, com um final sinfônico e apoteótico, fazendo o ouvinte se encher de lagrimas (parece meio exagerado, mas é verdade)
Pois é meus queridos, esta Obra conceitual deve fazer parte da coleção daqueles amantes do clássico e do bom e velho rock progressivo.
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