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Gaslight Anthem: musicas fortes e que soam como hinos

Resenha - Handwritten - Gaslight Anthem

Por Ricardo Seelig
Fonte: Collectors Room
Postado em 18 de setembro de 2012

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Vem de Nova Jersey um dos melhores discos de rock de 2012: "Handwritten", quarto álbum do The Gaslight Anthem. Inspirado pelo conterrâneo Bruce Springsteen, o grupo formado por Brian Fallon (vocal e guitarra), Alex Rosamilia (guitarra), Alex Levine (baixo) e Benny Horowitz (bateria) gravou um CD repleto de grandes canções.

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As onze faixas de "Handwritten" são fortes e soam como pequenos e despretenciosos hinos. Com ótimas melodias, ganchos bem construídos e refrões certeiros, a banda conquista o ouvinte. A energia e o suor, o tesão que os caras transmitem nas canções, contagiam e fazem nós que estamos aqui do outro lado embarcarmos juntos.

O título - "handwritten", "escrito à mão" - dá a pegada de todo o trabalho. O som é orgânico, vivo, com os instrumentos esculpindo composições redondas e inspiradas. Na contramão da anemia sonora que torna grande parte do pop e do rock atuais insípidos e sem personalidade, o Gaslight Anthem surge com um álbum quente e pulsante, mostrando a importância do testosterona e do sentimento para toda uma geração de jovens que parecem preferir muito mais a companhia de seus gadgets eletrônicos a indivíduos de carne e osso.

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A sombra de Springsteen paira sobre "Handwritten", e não apenas na semelhança entre o timbre de Fallon e o seu. As faixas soam, em diversos momentos, como se o Boss voltasse no tempo e não tivesse mais 63, mas sim vinte e poucos anos outra vez. E essa semelhança não tem nada a ver com uma suposta falta de originalidade do quarteto, muito pelo contrário. A obra de Springsteen está incrustada no inconsciente coletivo dos Estados Unidos, e é reconfortante perceber o quanto ele influenciou e abriu o caminho que bandas como o The Gaslight Anthem seguem atualmente.

Destaques existem aos montes. A abertura com "45" já chama a atenção. A faixa-título tem cara de hit certo, assim como "Here Comes My Man". "Keepsake" tem um que de Tom Petty em sua estrutura, enquanto "Howl" e "Desire" pulam dos alto-falantes e tomam conta do ambiente. Sente-se em certas passagens a influência de bandas norte-americanas não tão faladas, mas cultuadas ao extremo, como The Replacements e The Smithereens - essa última, não por acaso, também natural de Nova Jersey. Ou seja, o negócio aqui é rock grudento, que não medo de flertar com o pop e sabe usar essa aproximação para soar ainda mais forte.

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Bom do início ao fim, "Handwritten" é um daqueles discos que contradizem quem adora afirmar que não há nada de bom sendo feito no rock atual. Há sim, e uma das melhores provas está aqui.

Altamente recomendado!

Faixas:

45
Handwritten
Here Comes My Man
Mulholland Drive
Keepsake
Too Much Blood
Howl
Biloxi Parish
Desire
Mae
National Anthem

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Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
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