Noctem: Black e o Death Metal de deixar o queixo caído
Resenha - Oblivion - Noctem
Por Pedro Humangous
Postado em 17 de agosto de 2012
Nota: 9
Cacetada! Que paulada na orelha ao colocar para tocar esse disco da banda espanhola Noctem! Essa banda, infelizmente, ainda é pouco conhecida por nossas terras, mas já possui um forte nome no velho continente.
Ademir Barbosa Silva | Alexandre Faria Abelleira | André Silva Eleutério | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Daniel Rodrigo Landmann | Décio Demonti Rosa | Efrem Maranhao Filho | Euber Fagherazzi | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Filipe Matzembacher | Gabriel Fenili | Henrique Haag Ribacki | José Patrick de Souza | Julian H. D. Rodrigues | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Reginaldo Tozatti | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Vinicius Valter de Lemos | Wendel F. da Silva |
Um entrelaço perfeito entre o Black e o Death Metal de deixar o queixo de qualquer um caído. Uma fúria incrível e uma precisão cirúrgica na execução de cada parte intricada do instrumental fazem com que a audição de "Oblivion" seja extremamente prazerosa em uma estranha e maldita maneira. As guitarras parecem afiadas como navalha, cheias de riffs técnicos e, em alguns momentos, mais melódicos. Nota-se, obviamente, certa semelhança com Behemoth e um pouco de Belphegor. Existem várias bases e vocais bem Black Metal, com o peso e agressividade do Death Metal. Espantosa é a performance do baterista, que não poupa nos blast beats. A gravação beira a perfeição, tudo muito bem encaixado em seu lugar, instrumentos com belos timbres e o vocal na medida certa, sempre variando entre o gutural mais fechado e o mais aberto. A arte da capa ficou por conta do brasileiro Marcelo Vasco, que fez um brilhante trabalho. O álbum todo transborda velocidade e violência, tendo cada faixa seu brilho próprio – vale dizer que esse disco é viciante. Se, como eu, não conhecia a banda antes, trate já de correr atrás, pois está perdendo tempo. Precioso tempo.
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