UFO: Banda foi influência decisiva na NWOBHM
Resenha - Strangers In The Night - UFO
Por Paulo Severo da Costa
Postado em 18 de junho de 2012
Nota: 10 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
É aquela tal história: ganha-se de um lado, perde-se do outro. Se a Inglaterra inventou o futebol e nós tomamos deles, o mesmo vale para a Invasão britânica no território ianque no terreno do rock n´roll. Dos primórdios, passando pelo hard e chegando no metal, não dá para negar que os saxões fizeram a barba, cabelo e bigode.
Entre os pioneiros do hard metal, sem dúvida, os caras do UFO fizeram a grande diferença: capitaneados pelo encrenqueiro (e genial) PHIL MOOG, O UFO foi fundado em 1969, e sua chamada formação clássica contou com PETE WAY (baixo - que mais tarde formaria o FASTWAY com EDDIE "FAST" CLARKE - ex-MOTORHEAD), ANDY PARKER (bateria), PAUL RAYMOND (teclados) e , claro, o monstruoso alemão de Sarstedt, MICHAEL SCHENKER (guitarra) que influenciou desde KIRK HAMMETT até o guitarrista da esquina da minha casa.
Depois de idas e vindas, vários álbuns e muito quebra pau (principalmente entre SCHENKER, que saiu e só voltou à banda para a reunião de 1993, e MOOG), em 1979 é lançado ‘Strangers in the night", um tratado de rock n´roll ao vivo.
Lançado originalmente como álbum duplo, "Strangers" capta a essência da banda que funcionava bem em estúdio, e bem demais ao vivo. Controvérsias a parte (segundo consta algumas partes foram recriadas em overdub posterior - coisa que TODO MUNDO faz), o que se percebe é uma banda coesa, preenchendo os espaços de forma brilhante.
"Doctor Doctor’, "Let it Roll", "Lights Out" (minha preferida)", "Rock Bottom", são exemplos dignos da influência decisiva do UFO na NWOBHM - que estava se iniciando - mostrando como SAXON e IRON beberam dessa fonte. Nas baladas tudo certo - "Love to Love" e "Out in the Street" passam a quilômetros das porcarias melosas feitas nos anos seguintes (sem falar de hoje em dia!)
A porrada ainda come solta em clássico indiscutíveis como "Mother Mary", "Shoot Shoot" e "Too hot to handle", com SCHENKER "abrindo a caixa de ferramentas" e descendo o pau. Para quem gosta (eu não me incluo) "Out in the street" tem uma levada mais pop, levemente progressiva.
Se uma obra tem de ser analisada em seu conjunto, em seu contexto, esse disco não pode receber menos que 10!
Track List:
1. "Natural Thing"
2. "Out in the Street"
3. "Only You Can Rock Me"
4. "Doctor Doctor"
1. "Mother Mary"
2. "This Kid's"
3. "Love to Love"
1. "Lights Out"
2. "Rock Bottom"
1. "Too Hot to Handle"
2. "I'm a Loser"
3. "Let It Roll"
4. "Shoot Shoot"
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
O guitarrista que Jimmy Page admitiu estar fora de seu alcance: "Não consigo tocar"
O único "filme de rock realmente bom" da história, segundo Jack Black
O melhor disco de Raul Seixas, apurado de acordo com votação popular
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Irmãos Cavalera não querem participar de último show do Sepultura, segundo Andreas Kisser
Os cinco maiores bateristas de todos os tempos, segundo Dave Grohl
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Robert Plant acrescenta o Rio de Janeiro à turnê brasileira em 2026
O álbum do Almah que ambição era bater de frente com Angra, segundo produtor
Monsters of Rock confirma as 7 atrações da edição de 2026 do festival
Fender lança linha de instrumentos em comemoração aos 50 anos do Iron Maiden
Men At Work anuncia show extra em nova turnê nacional
O maior compositor do rock'n'roll de todos os tempos, segundo Paul Simon
Obituary anuncia turnê sul-americana com 5 datas no Brasil em fevereiro de 2026


A banda de rock clássico que é gigante e nunca fez sucesso nos EUA (e o motivo por trás)
A banda britânica cultuada no Brasil e que "quase chegou lá" nos EUA
O bizarro "encontro" de Jeff Hanneman com seu ídolo, o guitarrista Michael Schenker
Yngwie Malmsteen explica recusas a UFO e David Lee Roth, além de abordagem do Kiss
Metallica: "72 Seasons" é tão empolgante quanto uma partida de beach tennis
Clássicos imortais: os 30 anos de Rust In Peace, uma das poucas unanimidades do metal


