Skeletonwitch: Pequeno na duração, grande como álbum
Resenha - Forever Abomination - Skeletonwitch
Por Bruno Mariano
Postado em 01 de abril de 2012
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Os Estados Unidos são conhecidos mundialmente por ser o berço de inúmeras bandas consideradas importantíssimas para o cenário metálico. Por essa razão, a crítica especializada e o mercado fonográfico sempre deram especial atenção aos grupos que surgem por lá, a cata de novas promessas. Contudo, por conta do vasto número de conjuntos musicais, fica difícil definir quais têm realmente potencial e quais não. Assim, cabe a nós, ouvintes de Metal, apostar nos grupos com chances aparentes ou reais de fazer a diferença nesse caótico mar musical. Lançado o desafio, aqui vai minha aposta: SKELETONWITCH. SKELETONWITCH? Talvez você nunca tenha ouvido falar nesse nome. Talvez seja só uma questão de tempo. Ou talvez o fato de eu gostar tanto do som dos caras me faça exagerar um pouco. Bem, a aposta foi feita e coloco todas as minhas fichas na mesa. Só o tempo vai dizer se estou certo. E, para ilustrar melhor o porquê de tanto entusiasmo, vou falar sobre "Forever Abomination", quarto álbum de estúdio do SKELETONWITCH.
Antes de qualquer coisa, quero tratar da arte presente no CD. A capa é simplesmente fantástica! Mais uma vez, o SKELETONWITCH deixou o trabalho a cargo do monstruoso Andrei Bouzikov, artista que já fez capas para outras bandas conhecidas (Violator, Municipal Waste, Cannabis Corpse, etc).
E não para por ai! "Forever Abomination" chegou ao mercado numa linda versão digipack. O trabalho é tão legal que me fez pensar se realmente os CDs não são capazes de alcançar a qualidade gráfica dos vinis. E sabe por que eu sei disso? Porque tive de comprar essa versão que é importada, já que nenhum selo nacional mostrou interesse em lançar o álbum aqui no Brasil. Aliás, até onde sei, nenhum CD do SKELETONWITCH foi lançado por aqui. Fica a dica.
Agora é hora de falar sobre o álbum propriamente dito. "Forever Abomination" saiu nos EUA em outubro de 2011, com distribuição na Europa e Japão. Desta vez, o produtor escolhido foi o experiente Matt Hyde (Slayer, Hatebreed, Children of Bodom). O full-length é composto por 11 faixas e tem pouco mais de 30 minutos de duração. A propósito, fazer álbuns de curta duração é algo bem característico do grupo americano.
Depois de pôr o CD para rodar, os tétricos acordes iniciais de "The Horrifying Force (The Desire to Kill)" começam a soar. A partir daí, começa a pancadaria! De repente, os urros à La Black Metal de Chance Garnette entram em cena acompanhados de furiosos riffs de guitarra. Assim como no álbum anterior, "Breathing the Fire", as guitarras se convertem em verdadeiras máquinas de destruição. Há riffs e solos que vão do Heavy mais tradicional até o Thrash Metal mais furioso. Tudo isso pode ser visto em faixas como "Of Ash and Torment", "Choke Upon Betrayal" ou "The Infernal Ressurection", a qual ganhou um vídeo clipe recentemente.
Não posso me esquecer do baixista Evan Linger que fez um trabalho excelente nesse álbum. Não raro, você escuta belas passagens de baixo, o que pode ser visto na fenomenal "Cleaver of Souls", faixa que mistura perfeitamente cadência, velocidade e melodia. Quanto à bateria, Dustin Boltjes também fez um bom trabalho, à altura do SKELETONWITCH – sem recorrer a qualquer exagero. O CD continua ao som da ótima "Shredding Sacred Flesh", que tem riffs muito empolgantes. A "abominação eterna" chega ao fim com "My Skin of Deceit".
Depois de ouvi-lo, concluí que, apesar de pequeno na duração, "Forever Abomination" é grande como álbum, destacando-se entre os muitos discos de Heavy Metal que estão por aí. Nele, os caras do SKELETONWITCH mostram que, além de serem músicos competentes, eles têm tudo o que é preciso para tomar de assalto o cenário headbanger.
Forever Abomination – Skeletonwitch
(2011 – Prosthetic Records – importado)
Formação:
Chance Garnette – vocal
Nate "N8 Feet Under" Garnette – guitarra
Scott "Scunty D." Hedrick – guitarra
Evan "Loosh" Linger – baixo
Dustin Boltjes – bateria
Track list:
1. This Horrifying Force (The Desire To Kill)
2. Reduced to the Failure of Prayer
3. Of Ash and Torment
4. Choke Upon Betrayal
5. Erased and Forgotten
6. The Infernal Resurrection
7. Rejoice in Misery
8. Cleaver of Souls
9. Shredding Sacred Flesh
10. Sink Beneath Insanity
11. My Skin of Deceit
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Steve Morse diz que alguns membros do Deep Purple ficaram felizes com sua saída
A melhor música do Pink Floyd para Rob Halford, que lamenta muitos não compreenderem a letra
O melhor compositor de letras de todos os tempos, segundo Axl Rose do Guns N' Roses
Bruce Dickinson revela os três vocalistas que criaram o estilo heavy metal de cantar
A banda australiana que não vendia nada no próprio país e no Brasil fez show para 12 mil fãs
Blackberry Smoke confirma quatro shows no Brasil em 2026
O recado curto e direto que Iron Maiden passou a Blaze Bayley quando o demitiu
O álbum que, para Geddy Lee, marcou o fim de uma era no Rush; "era esquisito demais"
E se cada estado do Brasil fosse representado por uma banda de metal?
Moonspell celebrará 30 anos de "Wolfheart" com show especial no Brasil
Jane's Addiction anuncia que membros fizeram as pazes e comunica fim das atividades
Regis Tadeu coloca Deep Purple no grupo de boybands ao lado do Angra
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
Regis Tadeu explica se reunião do Barão Vermelho terá tanto sucesso como a dos Titãs
Será que ele curtiu? O dia que Adrian Smith tocou na guitarra de Kirk Hammett

Edguy - O Retorno de "Rocket Ride" e a "The Singles" questionam - fim da linha ou fim da pausa?
Com muito peso e groove, Malevolence estreia no Brasil com seu novo disco
"Opus Mortis", do Outlaw, é um dos melhores discos de black metal lançados este ano
Antrvm: reivindicando sua posição de destaque no cenário nacional
"Fuck The System", último disco de inéditas do Exploited relançado no Brasil
Giant - A reafirmação grandiosa de um nome histórico do melodic rock
"Live And Electric", do veterano Diamond Head, é um discaço ao vivo
Slaves of Time - Um estoque de ideias insaturáveis.
Com seu segundo disco, The Damnnation vira nome referência do metal feminino nacional


