Demonaz: Puro delírio para quem curte Bathory
Resenha - March of the Norse - Demonaz
Por Christiano K.O.D.A.
Fonte: Som Extremo
Postado em 25 de setembro de 2011
Nota: 8 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
Caros amigos, embora todos já saibam que Demonaz é um integrante "fantasma" da Immortal, vou reforçar o fato aqui. E o material – trazido para o Brasil pela Laser Company (www.lasercompanymusicstore.com.br) - demonstra que o músico não precisou usar o nome de sua consagrada banda para conseguir o respeito merecido. Se ele obteve sucesso, foi por mérito próprio.

Tanto é que o conjunto não segue a mesma linha da Immortal. É claro que algumas características em relação a esse grupo se fazem presentes, como a melodia e o peso nas medidas certas, mas no geral, a Demonaz executa algo mais puxado para o viking metal. Nesse ponto, aproximam-se mais da sonoridade do saudoso Bathory.
O álbum é carregado de um clima denso e levemente melancólico, trazendo referências épicas na execução das canções, ainda que com coros discretos. Contrapondo isso, os elementos tradicionais usados nas músicas dão um toque moderno ao trabalho. Por sua vez, elas têm estruturas básicas, e a velocidade passou longe do CD. Aliás, faltou um pouco desse quesito. Além disso, as canções, embora muito bonitas, ficaram repetitivas, e consequentemente, um tanto cansativas após certo tempo de audição. Muita calma entretanto, pois o CD está longe de ser chato, mas uma variada no ritmo e mais criatividade não fariam mal a "March of the Norse".
Ouvindo o play com atenção, a faixa "Dying Sun", que veio como bônus, é a única que destoa mais do restante do material. Só que a faixa de abertura – "Northern Hymn", juntamente com "March of the Norse", "Over the Mountains" e "Ode to Battle" também se destacam no disco.
Apesar da bela capa e da boa qualidade do papel, o encarte é bastante simplificado, limitando-se a páginas pretas com as letras em branco e uma foto (também muito bonita). Contraditoriamente, é possível afirmar que o material impresso encaixou-se perfeitamente com a proposta do conjunto, deixando-o mais obscuro.
De modo geral, o full-length de estreia da Demonaz é bastante convincente e certamente irá atrair fãs de bandas norueguesas extremas. Para quem curte Bathory, então, é puro delírio. A banda mostra que, às vezes, um integrante que não toca ao vivo numa banda tão importante (Immortal), e forma seu próprio projeto pode ser bastante produtivo. Vantagem para nós, que ficamos com dois bons grupos na cena musical underground.
Demonaz – March of the Norse
Laser Company – 2011 – Noruega
http://www.myspace.com/demonaz
http://www.demonaz.com
1. Northern Hymn 00:50
2. All Blackened Sky 04:27
3. March of the Norse 03:41
4. A Son of the Sword 04:35
5. Where Gods Once Rode 05:11
6. Under the Great Fires 06:34
7. Over the Mountains 05:07
8. Ode to Battle 00:39
9. Legends of Fire and Ice 04:24
10. Dying Sun (Bonus track) 04:03
Total playing time 35:28
Outras resenhas de March of the Norse - Demonaz
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



As 5 melhores bandas de rock dos últimos 25 anos, segundo André Barcinski
Nicko McBrain admite decepção com Iron Maiden por data do anúncio de Simon Dawson
Os três álbuns mais essenciais da história, segundo Dave Grohl
Como Angra trocou Toninho Pirani por Monika Cavalera, segundo Rafael Bittencourt
A opinião de Tobias Sammet sobre a proliferação de tributos a Andre Matos no Brasil
A única banda de rock progressivo que The Edge, do U2, diz que curtia
Não é "Stairway" o hino que define o "Led Zeppelin IV", segundo Robert Plant
O guitarrista consagrado que Robert Fripp disse ser banal e péssimo ao vivo
O artista "tolo e estúpido" que Noel Gallagher disse que "merecia uns tapas"
Mat Sinner anuncia que o Sinner encerrará atividades em 2026
O músico que Jimmy Page disse que mudou o mundo; "gênio visionário"
A banda que Alice Cooper recomenda a todos os jovens músicos
O guitarrista que Mick Jagger elogiou, e depois se arrependeu
Site aponta 3 desconhecidos supergrupos dos anos 1970 com membros famosos
Kerry King coloca uma pá de cal no assunto e define quem é melhor, Metallica ou Megadeth
Trio punk feminino Agravo estreia muito bem em seu EP "Persona Non Grata"
Svnth - Uma viagem diametral por extremos musicais e seus intermédios
Em "Chosen", Glenn Hughes anota outro bom disco no currículo e dá aula de hard rock
Ànv (Eluveitie) - Entre a tradição celta e o metal moderno
Scorpions - A humanidade em contagem regressiva
Soulfly: a chama ainda queima
Os 50 anos de "Journey To The Centre of The Earth", de Rick Wakeman


