Matérias Mais Lidas


Summer Breeze 2024
Bruce Dickinson

Murderer: Trabalho homogêneo, como o Death Metal deve ser

Resenha - Murderer - Deus Otiosus

Por Vitor Franceschini
Postado em 21 de setembro de 2011

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Oriunda de Copenhagen, Dinamarca, o Deus Otiosus foi fundado em 2005 por Anders Rasmussen Bo (vocal) e Henrik Engkjær (guitarra) e, posteriormente, juntaram-se ao grupo Jester Holsp (baixo), Peter Engkjaer (guitarra) e Soren Bentsen (bateria, que está na banda desde 2009).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Antes deste petardo o Deus Otiosus lançou uma demo intitulada Death Lives Again, em 2007, que posteriormente foi lançado em um split com a banda Hideous Invasion, além de um EP ao vivo chamado Too Maimed to Use - Live in Svendborg, em 2010.

Não há dúvidas que esta banda é desconhecida do público brasileiro, inclusive deste redator, que recebeu o material e se deparou com uma grata surpresa.

O som feito pela banda tem a veia Hardcore de bandas oriundas da escandinávia. Mas o som praticado pelo grupo é um Death Metal que mescla influências de ‘old school’ com algumas pitadas de Thrash.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

"I Have Seen Him Slay" abre o disco e mostra todas as características citadas e conta com uma cozinha cheia de pegada e feeling. Os riffs de guitarras são diretos, muito bem executados, como fazia o Cannibal Corpse em início de carreira, portanto menos técnicos. Os vocais de Anders se encaixam perfeitamente ao estilo da banda, sendo urrado e na maioria das vezes monocórdico. "Thousand Arms Of The Dead" é uma faixa que possui uma excelente levada e que deixará deathbangers mais saudosistas em estase. Os solos são simples, sem muito exagero e casam perfeitamente com a proposta da banda.

Fãs de Six Feet Under irão se deleitar ao ouvirem "Wall Of Violence" que possui um show de bateria e riffs mais bem elaborados. A batida nem rápida, nem lenta, típica do Death Metal ‘old school’, só melhora a qualidade desta grande composição. "Ye Pigs Of Little Faith" possui um pouco mais de melodia, mas nada que fuja da proposta da banda. Os riffs desta composição possuem um peso absurdo, maravilhoso.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Falando em peso "Whore Limbs" mantém a pegada e com um pouco mais de velocidade, e um clima bem maléfico, a faixa detona com mais e mais riffs. A veloz "No Life" não deixa a peteca cair e possui uma pegada a lá Possessed, principalmente pelas quebradas e solos durante sua execução. Um tecladinho sinistro, bem de leve ao fundo, deixou a faixa demoníaca e com cara de hino aos criadores do Metal extremo da década de 80.

Com mais um show da cozinha, "Ash World" tem uma levada mais cadenciada e envolve uma técnica mais apurada da banda. Os riffs mantêm o peso do álbum e os solos estão muito bem encaixados. A composição prova que Death Metal não precisa ser feito na velocidade da luz pra ser bom. A faixa título fecha o petardo e muito bem. A composição mantém toda a essência do álbum e foi a escolha certa para encerrar o trabalho.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Esta banda prova que o Metal extremo pode ser executado de maneira simples, porém eficiente e que o peso independe somente de velocidade e brutalidade. Um trabalho homogêneo, como o Death Metal deve ser, ou seja, sem abrir muitos espaços para outras influências e/ou estilos.

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Jethro Tull
Stamp

Grave Digger: Ceifando a vida dos incrédulos da Terra Santa

Resenha - Aurora do Triunfo Herétiko - Sevo

Resenha - Black Bible - Judas Iscariotes

Resenha - Master Executor - Warfield

Resenha - Ocean - Holdark

Resenha - SupremeInstinctNumb - Malice Garden

Varathron: A hegemonia do caos

Resenha do álbum "Eu Sou a Derrota", da banda Sangue de Bode

Resenha - Gates Of Metal Fried Chicken Of Death - Massacration

Guns N' Roses: Resenha de "Chinese Democracy" na Rolling Stone

Dream Theater: Falling Into Infinity é um álbum injustiçado?

Pink Floyd: The Wall, análise e curiosidades sobre o filme


publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Vitor Franceschini

Jornalista graduado tem como principal base escrever sobre Rock e Metal, sua grande paixão. Ex-editor do finado Goredeath Zine, atual comandante do blog Arte Metal, além de colaborador de diversos veículos do underground.
Mais matérias de Vitor Franceschini.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS