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Roxette: A cara da dupla, sem tentar reinventar a roda

Resenha - Charm School - Roxette

Por Ricardo Pagliaro Thomaz
Postado em 15 de fevereiro de 2011

Nota: 8 starstarstarstarstarstarstarstar

Ah, o Roxette...

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Marie e Per... a dupla sueca mais simpática e talentosa do pop/rock que conheço!

Todo mundo aqui que foi adolescente e jovem nos anos 90 sabe quem eles são, o que fizeram e sabem o quanto eram legais e descolados. E sim, estou falando com linguagem daquela época porque mais uma vez me sinto como aquele garoto de 12 anos comprando compilações de músicas em tapes e vinis e descobrindo essa dupla.

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O ROXETTE foi e ainda é muito importante na minha vida e na vida de muitas pessoas como eu. Diferente daquelas coisas pop do momento, que saem hoje em dia e daqui a alguns meses ninguém mais se lembra, o duo sueco marcou uma época! E que levante um dedo o homem ou a mulher que nunca cantou ao refrãozinho de "The Look", "Dangerous", "Joyride", "Sleeping in My Car" (a favorita do meu docinho de cajamanga) e muitas outras mais.

E nem precisou muito para esses dois serem reconhecidos como ícones de uma geração. Bastou um pouco do muito talento deles, com a habilidade de fazer músicas que grudam na cabeça, para virarem uma sensação e conquistarem o mundo. E claro, um pouco de sorte.

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Eu jamais iria imaginar que veria esses dois ícones de minha juventude voltando, em 2011, com material inédito. Principalmente após os problemas de saúde que afligiram Marie Frediksson, a metade feminina do duo e dona de uma grande voz. Mas, graças à Deus, aqui estamos e os dois se reuniram para brilharem, mais uma vez. E fazem isso com bastante classe. Deus do céu, estou resenhando um disco novo do Roxette! Que loucura!

"Charm School", o novo álbum do duo sueco, saiu em 14 de fevereiro de 2011 em duas versões: uma normal e a outra (chamada Deluxe Edition) contendo um disco 2, com várias apresentações ao vivo.

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O disco não é uma revolução musical. Não tenta reinventar a roda. Não aposta numa nova sonoridade, atual e cheia de modernidade. E são essas coisas que fazem o disco ser tão bom e tão... ROX! O disco é simplesmente a cara da dupla! Para quem esperava ver o Roxette retornar àquela sonoridade que o consagrou, voltar às baladas, às faixas pop/rock, etc, o disco acerta em cheio! É Roxette old-school, charm school ou seja lá a school que queira chamar: o disco é vintage Roxette! E delicioso de ouvir.

Ah, você quer saber ainda se é um jumping point, não?

Definitivamente! Quem não conhece o Rox, vai, com certeza, querer checar a sua discografia anterior a partir desse disco novo. Ao mesmo tempo que é um disco feito para fãs, também é um ótimo ponto inicial para não-iniciados.

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Ah sim, você que é fã ainda quer saber se o disco é o melhor da carreira do duo, não?

Bom, não é. Ele tem bastante coisas legais, vai agradar muita gente, mas eu ainda prefiro algo nos moldes do 'Crash! Boom! Bang!', que é, pra mim, o melhor disco que o Rox já fez na carreira e o nº 1 em qualquer lista de melhores discos do Roxette que eu for fazer. Ah, e o "Joyride", que foi a primeira bolacha que escutei da dupla, ainda quando era moleque. O "Crash" tem tudo que você pode esperar da dupla: blues, rock hard e soft, baladas, melodias épicas, climáticas, tudo! "Harleys & Indians" pra mim é irresistível!

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Mas "Charm School" tem muitos encantos! Como a música kick off do álbum, "Way Out", que é um country rock de quebrar a moringa dançando e simplesmente irresistível! Ou até o single do álbum, "She's Got Nothing On (But the Radio)", que é um ótimo single (e olha que as músicas do Rox, que viram singles, geralmente são difíceis de entrarem na minha lista das "the best"), eu sempre vou checar depois no álbum porque eu sei que tem coisa bem melhor nele do que no single. A segunda faixa "No One Makes It On Her Own" é perfeita para a voz de Marie, e a cantora dá uma interpretação inesquecível: soa country, soa balada e soa pop, mas, acima de tudo, soa uma interpretação apaixonada.

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Outra que me agradou muito foi "Speak to Me", que é uma das baladas mais sofisticadas e belas que a dupla já fez - passo certo quando o Rox escreve músicas assim, que conseguem agradar até quem não é muito ligado em baladas. "Only When I Dream" é outra daquelas baladas que você reconhece de cara, é Rox, tem todos os sinais, todas as marcas registradas do som do duo. Outros destaques legais ficam por conta do funk/rock "Big Black Cadillac" e sua fusão entre o industrial (pouquíssimo) e o autêntico pop/rock europeu, e também pela bela e doce balada que fecha o disco, "Sitting on the Top of the World".

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Das outras canções do disco, houve também alguns destaques isolados, não os melhores destaques do disco, mas não chegam a serem fillers. Como a leveza de "I'm Glad You Called" ou a força vocal de "In My Own Way", ambas baladas, ou mesmo a animação que os dois imprimem em "After All", você pode chegar e me dizer: "ah, mas eu já ouvi tudo isso antes, não há nada de novo!". Concordo! Mas nesse comentário você deixou escapar uma coisa muito importante: na capa do disco tem uma inscrição na alça da guitarra de Per Gessle que diz "FUN", ou seja, diversão! Divertir-se é a palavra-chave neste disco, deixar rolar e foi isso mesmo que o duo quis fazer nessa reunião: divertir-se, afinal de contas faziam 8 anos que não rolava.

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Alguém pode até chamar isso de disco-desculpa para tour, mas eu me diverti. Muito. E fiquei contentíssimo em ver o duo mais uma vez juntos após tanto tempo. Só achei o nome do álbum meio fraco, não tem a mesma força que outros títulos, não me pegou tanto assim, mas, pensando bem, tem muito a ver com o espírito ainda jovem que a dupla mantém. E recomendo que você dê uma conferida nele já!

Sejam bem vindos de volta, Rox! E que não demorem outros 10 anos pra lançar coisa nova! Que alegria vê-los de novo! Olá, seus tolos, eu amo vocês!

Tracklist:
01. Way Out
02. No One Makes It On Her Own
03. She's Got Nothing On (But The Radio)
04. Speak To Me
05. I’m Glad You Called
06. Only When I Dream
07. Dream On
08. Big Black Cadillac
09. In My Own Way
10. After All
11. Happy on the Outside
12. Sitting on the Top of the World

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Selo: EMI

Discografia anterior:

-Room Service (2001)
-Have a Nice Day (1999)
-Crash! Boom! Bang! (1994)
-Tourism (1992)
-Joyride (1991)
-Look Sharp! (1988)
-Pearls of Passion (1986)

http://www.roxette.se

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Sobre Ricardo Pagliaro Thomaz

Roqueiro e apreciador da boa música desde os 9 anos de idade, quando mamãe me dizia para "parar de miar que nem gato" quando tentava cantarolar "Sweet Child O'Mine" ou "Paradise City". Primeiro disco de rock que ganhei: RPM - Rádio Pirata ao Vivo, e por mais que isso possa soar galhofa hoje em dia, escolhi o disco justamente por causa da caveira da capa e sim, hoje me envergonho disso! Sou também grande apreciador do hardão dos anos 70 e de rock progressivo, com algumas incursões na música pop de qualidade. Também aprecio o bom metal, embora minhas raízes roqueiras sejam mais calcadas no blues. Considero Freddie Mercury o cantor supremo que habita o cosmos do universo e não acredito que há a mínima possibilidade de alguém superá-lo um dia, pelo menos até o dia em que o Planeta Terra derreter e virar uma massa cinzenta sem vida.
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