RECEBA NOVIDADES ROCK E METAL DO WHIPLASH.NET NO WHATSAPP

Matérias Mais Lidas


Outras Matérias em Destaque

Show final do Black Sabbath com Ozzy deve injetar R$ 140 milhões na economia local

O gênero que David Gilmour disse não ter importância alguma: "coisa típica da adolescência"

O riff de blues favorito de Slash, e que muitos outros usaram ao longo das décadas

O dia em que Mike Patton deu uma de GG Allin e proporcionou experiência "violenta, mas divertida"

Os melhores álbuns dos Beatles (e o pior) na opinião de George Harrison

Tom Morello e a banda que salvou o hard rock, de acordo com o guitarrista do RATM

As 40 melhores músicas do Black Sabbath, segundo a revista Classic Rock

O álbum de Eric Clapton que ele acha ter somente uma música que se salva

As lembranças que os primeiros shows do Metallica no Brasil deixaram em Jason Newsted

Dave Grohl faz bonita homenagem a Taylor Hawkins, falecido baterista do Foo Fighters

Frank Bello diz que tremeu na base durante primeiro show com Anthrax

Nikki Sixx, baixista do Mötley Crüe, celebra mais um ano de sobriedade

Por que Axl Rose não deixou "November Rain" entrar no álbum "Appetite for Destruction"?

Judas Priest homenageia Black Sabbath com cover da clássica "War Pigs"; assista vídeo

Como o Whitesnake influenciou - ainda que indiretamente - a saída de Adrian Smith do Iron Maiden


Musica Diablo: a maior prova do valor de Derrick Green

Resenha - Musica Diablo - Musica Diablo

Por
Postado em 10 de outubro de 2010

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Desde que o mundo do Rock se consolidou nos anos 60, um fenômeno ocorre muitas e muitas vezes, mostrando o quanto todos temos que evoluir: há certos músicos que acabam sendo estigmatizados por fãs e mídia, muitas vezes de forma extremamente injusta, quando esses têm a ingrata tarefa de substituir um ídolo.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

A lista é enorme, valendo a citação de alguns mais ilustres como Blaze Bayley, que apesar de seu excelente trabalho no WOLFSBANE e carreira solo, acabou ficndo estigmatizado por sua passagem pelo IRON MAIDEN, em que pese o fato de que os fãs de Bruce Dickinson nunca ter-lhe dado o valor que ele bem merece; Tim "Ripper" Owens, cuja voz poderosa deu gás ao JUDAS PRIEST, ao ICED EARTH e a YNGWIE MALMSTEEN, em excelentes discos, mas que acabam sendo obscurecidos pelo fanatismo xiita de muitos fãs. E a termos mais nacionalizados, Derrick Green.

Seu trabalho no SEPULTURA é ótimo, sua voz é poderosa e possui um timbre bem particular, até mais que Max Cavalera, cujo número de clones é absurdo, mas muitos nunca darão o verdadeiro valor que ele merece. E é uma pena, pois ele, na separação da banda, em 1996, em nada tem culpa.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

E a maior prova do valor de Derrick está justamente no projeto MUSICA DIABLO, junto Ricardo Brigas no baixo, André NM (do NITROMINDS, banda de Hardcore) e André Curci (do THREAT, de Thrash/Crossover) nas guitarras, e Edu Nicolini (também do NITROMINDS), neste seu primeiro trabalho, que recebe o nome da banda. E juntando tanta experiência assim, é impossível não sair algo bom.

Uma mistura de Thrash Old School sem ser datado, mais o Hardcore/Crossover americano, o trabalho da banda acaba tendo toda aquela energia agressiva que se espera de bandas cruas e diretas dos estilos citados, sem em momento algum lembrar as outras bandas de seus integrantes.

O CD abre com a ótima ‘Sweet Revenge’, uma violenta tijolada Thrash rápida e pesada, com aquele jeitão Thrash anos 80, sem ser datado, seguida por ‘Sacrifice’, onde Derrick alterna momentos de vocais rasgados e outros mais gruturais e as guitarras castigam sem dó os ouvidos incautos, bem como a bateria causticante não cessa de manter os tempos firmes e as viradas precisas, fora os backing vocals terem aquele cheiro de guetos novaiorquinos. ‘Live to Buy’ é outra pedrada veloz, mas logo cadencia e os refrões lembram bandas como DRI e AGNOSTIC FRONT em suas fases mais Crossover, sem piedade. Mantendo o pique veloz, vem ‘Underlord’, com a cozinha baixo-bateria dando extremo peso tanto em momentos velozes quanto nos mais cadenciados e com certas doses de melodias, onde as guitarras se destacam. Mais cadenciada ao início, à lá ANTHRAX, vem ‘Work Out’, e ‘Lifeless’ é extremamente bruta, mas com certo ‘groove’ em algumas partes. Quase não dá para respirar, e lá vem ‘In The Name of Greed’, esta com um jeitão bem SACRED REICH de início, ou seja, cadenciada e pesada, sem deixar de ser contagiante e de dar vontade de pogar. ‘Betrayed’ é outra música bem feita e polida para o estilo, ou seja, quem não for iniciado, saia da frente. Ora veloz, ora cadenciada, está entre as melhores do CD.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

‘Flame of Anger’ é puro Hardcore, e tenho certeza: nos shows, ela vai levar o público ao pogo sem piedade, assim como ‘Twisted Hate’ e ‘The Rack’, que fecha este álbum de ótima forma, deixando claro que cada membro da banda é capaz de trabalhos incríveis, fora os que já fazem em suas bandas principais. Especialmente Derrick, que em todo CD se destaca com sua voz rouca, aguda e agressiva, no melhor estilo Crossover/Thrash Metal.

Um CD muito bom, que indico sem medo.

Contatos:
http://www.myspace.com/musicadiablo
http://www.musicadiablo.com

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Tracklist:

01. Sweet Revenge
02. Sacrifice
03. Live to Buy
04. Underlord
05. Work Out
06. Lifeless
07. In The Name of Greed
08. Betrayed
09. Flame of Anger
10. Twisted Hate
11. The Rack


Outras resenhas de Musica Diablo - Musica Diablo

Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps


Stamp


publicidadeThiago Feltes Marques | Marcelo Matos Medeiros | Glasir Machado Lima Neto | Felipe Pablo Lescura | Efrem Maranhao Filho | Geraldo Fonseca | Gustavo Anunciação Lenza | Richard Malheiros | Vinicius Maciel | Adriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacher | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jorge Alexandre Nogueira Santos | Jose Patrick de Souza | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Leonardo Felipe Amorim | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti Dos Santos | Marcus Vieira | Mauricio Nuno Santos | Maurício Gioachini | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Marcos Garcia

Marcos Garcia é Mestrando em Geofísica na área de Clima Espacial, Bacharel e Licenciado em Física, professor, escritor e apreciador de todas as subdivisões de Metal, tendo sempre carinho pelas bandas mais jovens e desconhecidas do público, e acredita no Underground como forma de cultura e educação alternativas. Ainda possui seu próprio blog, o Metal Samsara, e encara a vida pela máxima de Buda "esqueça o passado, não pense no futuro, concentre-se apenas no presente".
Mais matérias de Marcos Garcia.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIE NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS