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Fozzy: fugindo do que a banda fazia de melhor em novo álbum

Resenha - Chasing The Grail - Fozzy

Por Felipe Kahan Bonato
Postado em 14 de agosto de 2010

Nota: 6 starstarstarstarstarstar

O FOZZY é aquela banda do lutador de WWE – e músico – Chris Jericho, nome este em homenagem ao HELLOWEEN. Analisando apenas seu mais recente lançamento, "Chasing The Grail", talvez seja mais complicado entender a sonoridade da banda, a qual se baseia originalmente em um heavy metal mais tradicional, sendo notáveis os ares de OZZY OSBOURNE no timbre de Jericho e de BLACK LABEL SOCIETY nas bases de guitarra, banhadas em harmônicos.

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O que pesa contra "Chasing The Grail" é a inconsistência das composições, que parecem abordar uma variedade eclética demais de estilos, fugindo do que o FOZZY faz de melhor, ou seja, de seu heavy metal tradicional. Não que a banda deva ser rotulável, afinal novas influências e a expansão de horizontes são sempre bem vindas, desde que não desvirtuem a característica do grupo, a menos que as experimentações sejam seu objetivo – o que não acontece aqui.

A última faixa do álbum, "Wormword", embora muito bem trabalhada e interessante, resume bem o que se passa. Progressiva, conta com pianos, passagens acústicas, backings guturais, guitarras ora pesadas, ora abafadas criando um ambiente sombrio, enfim, uma completa mistura. "Broken Soul" é outra que comete deslizes ao passar do flerte com o hard rock e se tornar uma faixa de novelas de adolescentes, em uma péssima tentativa de modernização. No entanto, "Grail" é onde a banda acerta, conseguindo criar um refrão com emoção na medida certa e encaixando bem passagens semelhantes de guitarras às de "Wormword", na qual não foram bem sucedidas. Ainda no sentido negativo da modernização, "Watch Me Shine" soa ligeiramente pós grunge, enquanto que "Revival" tem uma pegada mais nu metal.

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Elogiável é mesmo a performance de Jericho, que surpreende a todos os apegados a estereótipos. Além disso, dentro das composições, o trabalho de guitarras é muito bom, cumprindo bem seu papel. Em relação às músicas, algumas merecem estimo. "Under Blackened Eyes" e "Martyr No More" são ótimas canções para se abrir um disco, reunindo bem as influências da banda e soando bem BLS, com a última com um toque de hard rock. "God Pounds His Nails" e "Let The Madness Begin" também seguem nesse rumo, e a última poderia muito bem estar no "Black Rain" – em seu lado bom – de OZZY OSBOURNE. Explorando outros estilos, a banda acerta em "Pray For Blood", por exemplo, pela excelente mescla entre o seu som característico, bem aparente no refrão, e o thrash metal.

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Concluindo, trata-se de um disco que pode ser odiado e adorado, dependendo da música. No mínimo, o FOZZY consegue chamar a atenção pela variedade, que fará co m que certamente uma faixa te agrade. "Chasing The Grail" é um CD de uma banda inquieta, tentando definir sua identidade e buscando seu lugar ao sol. Animador é o fato de, talvez, a banda conhecer o caminho a ser seguido, apesar dessa montanha russa recém lançada. Agora, se a banda sabe conhece de fato esse caminho, só o próximo álbum dirá.

Faixas:
1. Under Blackened Skies
2. Martyr No More
3. Grail
4. Broken Soul
5. Let the Madness Begin
6. Pray for Blood
7. New Day's Dawn
8. God Pounds His Nails
9. Watch Me Shine
10. Paraskavedekatriaphobia (Friday The 13th)
11. Revival
12. Wormwood

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Integrantes:
Chris Jericho - Vocais
Rich Ward - Guitarras
Sean Delson - Baixo
Frank Fontsere - Bateria

Gravadora: Riot Entertainment

Site: bebo.com/fozzyofficial

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Sobre Felipe Kahan Bonato

Felipe Kahan Bonato: Nascido em 88, há mais de 10 anos - por enquanto - escuta praticamente qualquer subgênero de rock e metal, explorando principalmente bandas mais desconhecidas. Teve contato tardio com a guitarra, seu instrumento preferido, optando então em seguir a carreira de Engenheiro de Produção e em contribuir esporadicamente com resenhas no Whiplash.
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