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Rainbow: em 1981, abandonando seu refúgio lúdico

Resenha - Difficult to Cure - Rainbow

Por Rafael Correa
Postado em 02 de junho de 2010

"Difficult to Cure" representa uma espécie de "divisor de águas" na carreira do RAINBOW e, de certo modo, também para o hard rock. Primeiramente (no que diz respeito a Blackmore e sua trupe), porque este álbum de 1981 atesta o distanciamento do grupo de seus trabalhos iniciais, pautados em uma espécie de "contos imaginários e fantasiosos" advindos dos dois primeiros discos da banda: "Ritchie's Blackmore Rainbow" e "Rising".

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Parecia, portanto, que o "homem da montanha prateada" havia decidido abandonar seu refúgio lúdico e descer para o "nosso" mundo, partilhando da realidade que nos envolve. Em segundo lugar porque, após a saída de DIO, foi com JOE LYNN TURNER que o RAINBOW insculpiu definitivamente seu nome na história música.

Quanto ao hard rock, o "divisor de águas" surge da primeira premissa acima disposta: com a leve alteração dos temas das letras do grupo e a inclusão cada vez mais marcante de teclados que, gradativamente, pouco lembravam os feitos de Jon Lord no DEEP PURPLE, o RAINBOW aproximou-se do que seria depois batizado de AOR (Adult Oriented Rock), e possibilitou que, depois de si, bandas como MÖTLEY CRÜE, POISON e EUROPE apostassem nesta mesma receita, acrescida de elementos mais exagerados, e guiassem os rumos do hard rock até a proximidade do fim da década de 80, quando cinco sujeitos encharcados em drogas foram considerados como a "banda mais perigosa do mundo" (apesar de ter rosas em seu nome) e fizeram o hard rock regressar às suas origens. Por isso, "Difficult to Cure", além de ser considerado como um excelente álbum, é igualmente um dos responsáveis pela guinada do estilo musical dos anos 80, dando o ponta pé inicial para a criação de diversos subgêneros atinentes ao hard rock.

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Tão isso é verdade que se confirma já na segunda faixa do álbum, "Spotlight Kid", que conseguiu reunir elementos das raízes do DEEP PURPLE(como os riffs de Blackmore) com o novo som proposto pelo RAINBOW, alçado principalmente pelos teclados de Don Airey e seguido a galope pelas quatro cordas de Roger Glover, que há pouco tinha deixado o PURPLE para se juntar ao grupo de Blackus. "I Surrender", composição originalmente assinada por Russ Ballard e que abre o disco, também dá sinais ao ouvinte do que ele pode aguardar durante o desenvolvimento do disco.

JOE LYNN TURNER, apesar de contido, concretiza uma performance de respeito, ainda que distante da metodologia anteriormente utilizada por RONNIE JAMES DIO. Turner foi aguerrido ao manter o pé firme e apresentar seu próprio estilo, percebido em sua primeira banda, "Fandango", e assinalar a ascensão de um novo período no RAINBOW. Tal fato confirma-se em "Can't Happen Here", onde Turner cadencia sua voz para acolchetar todos os elementos da canção, aparando algumas arestas que, sem ela, haveriam permanecido.

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Musicalmente, "Difficult to Cure" é uma constante a descobrir, mesmo que os seus sucessores denotem uma maior concreção sonora, talvez pelo fato do disco ainda "balançar" entre o passado e o futuro do grupo. Fora as canções já mencionadas, o destaque final vai para a faixa título, adaptação singela da "9º Sinfonia" de Beethoven, releitura esta feita por Blackmore e Glover e que provê ao ouvinte uma intrigante audição e garante nota 7 ao disco. Sem mais demoras, é momento de deixar o álbum falar por si mesmo, e anunciar a chegada de uma nova era ao RAINBOW e ao hard rock.

1. I Surrender
2. Spotlight Kid
3. No Release
4. Magic
5. Vielleight Das Naechst Mal (Maybe Next Day)
6. Can't Happen Here
7. Freedom Fighter
8. Midtown Tunnel Vision
9. Difficult to Cure

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