Sabaton: para fãs de power que não procuram originalidade
Resenha - Attero Dominatus - Sabaton
Por Rodrigo Simas
Fonte: Sabaton
Postado em 29 de outubro de 2008
Nota: 6 ![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
![]()
"Attero Dominatus", terceiro disco de estúdio dos suecos do Sabaton (na verdade o primeiro, "Metalizer", acabou saindo por uma gravadora apenas em 2007), é a sequência natural ao bom "Primo Victoria", lançado em 2005, que obteve respostas positivas e foi aclamado por crítica e fãs.
Com um Power Metal vigoroso, épico ao extremo, a banda usa a temática da guerra (que a difere da grande maioria dos outros grupos do estilo) - aqui especialmente a Segunda Guerra Mundial - para suas letras e composições e dá uma pequena aula de história sobre o assunto. Sem praticamente nenhuma mudança em sua sonoridade, o grupo usa e abusa de refrões pomposos, coros, bumbos duplos e riffs metálicos que na maior parte do tempo primam pela velocidade e não pelo peso.
Além da temática de guerra, o vocal de Joakin Broden é outro grande diferencial da banda, já que não segue – pelo menos na maior parte do tempo - os agudos e falsetes tão comuns ao estilo, cantando de forma mais agressiva e em tons mais graves, mas peca em sua performance e não convence na maioria das faixas.
As (boas) composições caem em todos os clichês do gênero, sem criar uma identidade própria. É impossível ouvir a homônima "Attero Dominatus" e não pensar automaticamente em "Wishmaster", do Nightwish, ou passar pelos 3 minutos de "We Burn" sem ter aquela sensação de já ter ouvido isso antes algumas milhares de vezes.
Assim como em "Primo Victoria", a última música, "Metal Crue" (no anterior, o hino "Metal Machine" trazia na letra diversos títulos de clássicos do rock/metal dos anos 80) funciona como uma homenagem as influências e grupos que tiveram importância no estilo. Fazendo um jogo de palavras com o nome das bandas, o resultado final ficou divertido e acaba sendo um dos pontos altos de "Attero Dominatus".
Outros destaques ficam por conta da pesada "Nuclear Attack", a cadenciada "Rise Of Evil" e a excelente "Angels Are Calling", a melhor do CD, com bons riffs e passagens diferenciadas. Talvez com uma produção melhor, a grandiosidade épica que os arranjos demandam soasse mais verossímil, mais autêntica e menos batida. Os fãs do True Metal/Power Metal executado pelo Sabaton provavelmente vão gostar, mas se você procura originalidade, não vá para guerra com eles.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro tecladista estrela do rock nacional: "A Gloria Pires ficou encantada"
Axl Rose ouviu pedido de faixa "esquecida" no show de Floripa e contou história no microfone
A banda desconhecida que influenciou o metal moderno e só lançou dois discos
A melhor música dos Beatles, segundo o Ultimate Classic Rock
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
Nicko McBrain revela se vai tocar bateria no próximo álbum do Iron Maiden
Documentário de Paul McCartney, "Man on the Run" estreia no streaming em breve
Slash quebra silêncio sobre surto de Axl Rose em Buenos Aires e defende baterista
Regis Tadeu explica por que não vai ao show do AC/DC no Brasil: "Eu estou fora"
O convite era só para Slash e Duff, mas virou uma homenagem do Guns N' Roses ao Sabbath e Ozzy
Janela de transferências do metal: A epopeia do Trivium em busca de um novo baterista
Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
O que realmente fez Bill Ward sair do Black Sabbath após "Heaven & Hell", segundo Dio
Os 11 melhores discos de rock progressivo dos anos 1970, segundo a Loudwire
Krisiun celebra o aniversário do clássico "Apocalyptic Revelation", gravado em apenas uma semana


Sabaton não pretende abordar conflitos atuais em suas músicas
O festival em que Steve Harris implorou para tocar; "fico em qualquer hotel", disse
15 grandes lançamentos do metal em outubro, segundo a BangerTV
Pink Floyd: O álbum que revolucionou a música ocidental


