Resenha - Equilibrium - Assemblent
Por Ricardo Seelig
Postado em 17 de agosto de 2006
Nota: 8
O heavy metal português sempre foi sinônimo de Moonspell, em uma situação parecida com a vivida pelo nosso cenário nos anos oitenta e início dos noventa, quando a única banda que começava a aparecer com expressão mundial era o Sepultura. Pois bem, como aconteceu por aqui, novos nomes começam a surgir e chamar a atenção por lá também.
O Assemblent é um destes novos grupos. Fundado em 1998 como Dawn, a banda sobreviveu apenas tocando covers até 2002, quando adotou o nome atual e começou a investir no desenvolvimento de um trabalho próprio. E é isso que ouvimos em "Equilibrium", estréia dos caras.
Falando genericamente, o som do Assemblent é um death metal melódico na melhor estilo Gotemburgo. É isto que vêm a cabeça na primeira audição do disco. Com mais calma, reparamos elementos industriais, góticos e thrash e, ao invés de influências de nomes óbvios como In Flames e Soilwork, um caminho um pouco diferente, que em muitos momentos nos remete a grupos como My Dying Bride, Paradise Lost e At The Gates.
Fernando Ribeiro, voz do Moonspell, faz uma participação em "Silent Cries", que tem um excelente refrão. Além dela, o single "Heartwork" (não por acaso o mesmo nome do álbum clássico do Carcass), "Into My Sleep", "A Dying Moment", "Grammaton Cleric" e "From Red Core To Black Sky" se destacam entre as músicas.
Uma boa estréia de um grupo promissor, que tem tudo para crescer no mercado europeu nos próximos anos. Se eu fosse você ficava de olho, porque com absoluta certeza o Assemblent será uma das novas forças metálicas do velho continente em pouquíssimo tempo.
Faixas:
1. Equilibrium
2. Heartwork
3. A Dying Moment
4. Into My Sleep
5. Silent Cries
6. Grammaton Cleric
7. From Red Core To Black Sky
8. Terria
9. Subtellurian Darkness
10. Fears
Bonus track:
11. Heartwork (Radio Edit)
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