Matérias Mais Lidas


Rhapsody Of Fire: Em primeira mão, review do CD "Triumph Or Agony"

Resenha - Triumph Or Agony - Rhapsody Of Fire

Por Ricardo Seelig
Postado em 14 de agosto de 2006

Nota: 9 starstarstarstarstarstarstarstarstar

Na minha singela e sincera opinião, ouvir um álbum do Rhapsody (que agora ganhou o complemento "Of Fire" por questões judiciais) é uma das experiências mais intensas e legais que o heavy metal pode proporcionar. A mitologia repleta de fantasia saída das mentes de Luca Turilli e Alex Staropoli, os dois manda-chuvas do grupo, é repleta de detalhes e curiosidades, e o som merece até uma nova linha.

Rhapsody - Mais Novidades

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 1

Quantos grupos podem se gabar de ter encontrado uma sonoridade própria, e, mais ainda, de ter influenciado consideravelmente o que veio depois? Apenas os grandes nomes do metal alcançaram esta distinção, e, queiram ou não, o Rhapsody Of Fire é um deles. A união de power metal com música clássica executada à perfeição pelo grupo empolga até hoje, mais de uma década depois do nascimento da banda. Suas músicas são épicas e "visuais" como poucas. A cada audição é possível ver, na sua frente, os milhares de cavalheiros medievais empunhando suas espadas, partindo ferozmente em suas batalhas. Experimente assistir a trilogia "O Senhor dos Anéis" ao som do grupo e comprove.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 2

Este novo trabalho segue a linha de tudo o que a banda fez antes. Não há nada de novo praticamente. Estão lá a melodia abundante, os vocais carregados de Fabio Lione, os arranjos grandiosos, as passagens folk e celtas, os solos à velocidade da luz de Turilli. Tudo, tudo, tudo, do mesmo jeito que você já conhece dos trabalhos anteriores do conjunto.

Mas o que atrai no som do Rhapsody Of Fire é justamente isso. A banda esculpiu o seu som, e, disco após disco, vêm aprimorando a sua música. As influências progressivas, já retomadas no último álbum, continuam e estão ainda mais evidentes. Em vários momentos há um afastamento da rapidez desenfreada dos primeiros discos, trocada aqui pela busca de arranjos mais trabalhados, repletos de nuances e instrumentações elaboradas. Isso gerou um ganho de peso ao som, o que sempre é uma boa notícia.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 3

Destaques? A bela introdução, seguindo a tradição do grupo, com orquestrações épicas que preparam o caminho para o que virá ; a faixa-título, com belíssimos coros ; a acústica "Old Age Of Wonders", que lembra o que o Blackmore´s Night vem fazendo ; a teatral e cadenciada "The Myth Of The Holy Sword" ; a pesada "Silent Dream", uma das melhores composições da carreira da banda, com influências de hard rock (???) ; e a dobradinha final, com a suíte "The Mystic Prophecy Of The Demonknight" e a sinfônica "Dark Reign Of Fire".

Mais um ótimo álbum do Rhapsody Of Fire, um disco maduro, que mostra o quanto a banda evoluiu e aprimorou o seu som ao longo da carreira. A sonoridade do grupo continua impressionante, empolgante para os fãs mais antigos e chocante para os neófitos. E afinal de contas, não é isso que toda banda busca?

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 4

Faixas:

1. Dar-Kunor
a. Echoes From The Elvish Woods
b. Fear Of The Dungeons
2. Triumph Or Agony
3. Heart Of The Darklands
4. Old Age Of Wonders
5. The Myth Of The Holy Sword
6. Il Canto Del Vento
7. Silent Dream
8. Bloody Red Dungeons
9. Son Of Pain
10. The Mystic Prophecy Of The Demonknight
a. A New Saga Begins
b. Through The Portals Of Agony
c. The Black Order
d. Nekron´s Bloody Rhymes
e. Escape From Horror
11. Dark Reign Of Fire
a. Winter Dawn´s Theme

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE - TAB 5
Compartilhar no FacebookCompartilhar no WhatsAppCompartilhar no Twitter

Siga e receba novidades do Whiplash.Net:

Novidades por WhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps




publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | Alex Juarez Muller | André Frederico | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luan Lima | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |
Siga Whiplash.Net pelo WhatsApp
Anunciar bandas e shows de Rock e Heavy Metal

Sobre Ricardo Seelig

Ricardo Seelig é editor da Collectors Room - www.collectorsroom.com.br - e colabora com o Whiplash.Net desde 2004.
Mais matérias de Ricardo Seelig.

 
 
 
 

RECEBA NOVIDADES SOBRE
ROCK E HEAVY METAL
NO WHATSAPP
ANUNCIAR NESTE SITE COM
MAIS DE 4 MILHÕES DE
VIEWS POR MÊS